A projeção de medalhas do Brasil na Olimpíada de Paris, como ocorre em toda edição dos Jogos, é feita por empresas de dados, veículos de mídia e especialistas em esportes olímpicos.
Após analisar projeções de consultorias como a Nielsen e de sites como GloboEsporte, entre outros, a redação do Esportelândia abriu a discussão e também listou seus palpites para o desempenho do Time Brasil nos Jogos, que acontecem entre 26 de julho e 11 de agosto.
Veja a seguir nossa lista de atletas e times com grandes chances de subir ao pódio, com as devidas justificativas para seus favoritismos, levando em conta o desempenho deles durante todo o ciclo olímpico e neste ano de 2024.
Na semana que começa o torneio, nossa projeção de medalhas do Brasil é que o país obtenha cerca de 20 medalhas, sendo 7 de ouro.
O que você vai conferir neste post:
Projeção de medalhas do Brasil na Olimpíada de Paris 2024
Brasileiros favoritos ao ouro na Olimpíada de Paris
O Brasil chega com uma expectativa interessante de medalhas para Paris. Entre os favoritos, estão: Bia Ferreira, no boxe; Gabriel Medina, no surf; Rayssa Leal, no skate; Ana Patrícia e Duda, no vôlei de praia; Alison dos Santos, o Piu, no atletismo; Rebeca Andrade, na ginástica artística; e o vôlei feminino.
Bia Ferreira – Boxe
Em Tóquio 2020, Bia Ferreira ficou com a medalha de prata. Agora, volta para a Olimpíada em busca do lugar mais alto do pódio.
A brasileira vem de excelentes resultados, inclusive se tornando campeã mundial no peso-leve da Federação Internacional de Boxe (IBF). Também participou de dois outros eventos, o Eindhoven Box Cup e o Grand Prix Internacional de Boxe.
No torneio na Holanda, venceu uma boxeadora local, Chelsey Heijnen, que disputará os Jogos Olímpicos. Bia foi eleita a melhor atleta feminina da competição. Já no último fim de semana, em Brasília, a baiana foi campeã mais uma vez.
No boxe profissional, são cinco vitórias em cinco lutas. Já classificada desde o Pan-Americano de 2023, quando foi ouro, a boxeadora brasileira vem como uma clara favorita para Paris 2024. O favoritismo é confirmado pelo nosso especialista, Leandro Correia:
O boxe brasileiro pode voltar a medalhar, já que tem em Bia Ferreira uma referência, vivendo grande fase e chega em Paris com grandes possibilidades de pódio. Inclusive, Bia foi campeã mundial recentemente.
Gabriel Medina – Surf
Um dos grandes nomes brasileiros no surf, Gabriel Medina não faz ótima temporada em 2024. Seus últimos cinco resultados antes de Teahupo'o não foram tão emocionantes, mas melhorando desde então.
Terminou três vezes em 17º lugar, uma vez em 9º e outra em 3º, mas como a disputa da Olimpíada será em Teahupo'o, a projeção de medalhas do Brasil pelo ouro aumentou com ele.
Na etapa da WSL no Taiti, Medina fez baterias impressionantes e avançou para a semifinal. Acabou se machucando, o que o atrapalhou e não teve sucesso em seguir para a final.
No entanto, as boas ondas que fez colocam o brasileiro na disputa pelo ouro em Paris 2024. Segundo a Betfair, o surfista tem 27% de chance ao ouro, sendo o favorito. Para o nosso especialista em surf, Thiago Felipe Camargo, Medina é quem tem favoritismo ao título da Olimpíada:
Gabriel Medina é o grande favorito no surf. O tricampeão é um especialista nas ondas de Teahupo’o e costuma chegar sempre nas finais. Já foi campeão em duas oportunidades no Taiti e fez seis finais.
Rayssa Leal – Skate
Em Tóquio 2020, Rayssa Leal se tornou a mais jovem atleta a medalhar pelo Brasil. Nos últimos anos, a skatista foi se firmando ainda mais como uma das melhores do mundo. Atualmente, é a número 3 no ranking da World Skate.
Nas últimas competições que participou, avançou para as finais. Apesar de resultados diferentes, variando entre ficar no pódio ou não, foi a campeã do Pré-Olímpico em Shangai.
Foi com essa vitória que se garantiu na Olimpíada de Paris e não precisou participar da última prova classificatória. Em 2024, Rayssa também venceu a etapa de San Diego da Street League, em abril.
A Betfair coloca a brasileira como a segunda favorita, com 15%, atrás de Liz Akama, 22%. Já o nosso especialista no skate, Marcelo Cartaxo, confirma o favoritismo:
Hoje, no topo do ranking mundial, não tem quem conteste a Rayssa Leal. É a skatista a ser batida no street feminino. É a principal e deve ser assim por longos anos.
Ana Patrícia e Duda – Vôlei de praia
O Brasil tem uma grande tradição no vôlei, tanto em quadra quanto na areia. Ana Patrícia e Duda formam a atual dupla número 1 do mundo no ranking mundial da categoria. Também foram a primeira dupla brasileira com a vaga confirmada para Paris 2024.
Nas últimas 10 disputas do Circuito Mundial, Ana Patrícia e Duda foram vencedoras em cinco. Em 2024, ganharam a etapa de Brasília, ficando em 5º lugar na etapa de Espinho e Doha, e 4º em Ostrava.
No Mundial do ano passado, terminaram em 2º lugar. Com a dupla constantemente ficando entre as melhores, a expectativa é de disputa pelo ouro. Mas a situação é um pouco complicada, como explica nossa especialista no vôlei, Alice Tamashiro:
Dupla número 1 do ranking da FIVB, Duda e Ana Patrícia fazem um ciclo olímpico empolgante. No entanto, não estão tão imbatíveis quanto na temporada de 2023. A dupla ficou fora do pódio nas últimas etapas do Circuito Mundial.
Alison dos Santos, o Piu – Atletismo
Um dos grandes nomes do atletismo brasileiro, Alison dos Santos vem de excelentes competições. São cinco ouros seguidos nas etapas da Liga Diamante: em Doha, Oslo Estocolmo, Paris e Londres. Ainda ficou em 3º em Mônaco, único em que não venceu.
Na Noruega, superou Karsten Warholm. E o bronze veio por erro cometido durante a corrida, o que o deixou para trás na briga contra Rai Benjamin e o noruegês, ambos também favoritos ao ouro em Paris 2024.
Com a boa sequência, o brasileiro aparece com grandes chances de chegar o lugar mais alto do pódio nos 400m com barreiras. Em 2023, precisou passar por uma cirurgia, após lesão no joelho. Retornando, terminou apenas em 5º no Campeonato Mundial, gerando dúvidas se ainda seria um dos favoritos.
Mas suas performances em 2024 o colocam de volta entre os melhores. Com bons resultados desde então, é esperado que dispute o ouro na Olimpíada de Paris 2024. Para a Betfair, as chances de ficar em 1º lugar é de 18%. Já Marcelo Cartaxo avaliou os rivais e as chances de Piu:
Karsten Warholm (recorde mundial de 45s94) e Rai Benjamin (46s17) são adversários formidáveis. No entanto, o fato de Alison dos Santos ter sua melhor marca de 46s29 fora dos Jogos Olímpicos, no Mundial de 2022, demonstra que ele é capaz de performar em diferentes cenários e sob diferentes pressões.
A marca na Noruega, de 46s63, é a 2ª melhor da carreira de Alison – e a 9ª melhor da história. A cirurgia feita em 2023 parece ter sido bem sucedida, ao passo que o Piu chega como um dos favoritos para brigar por medalha na Olimpíada de Paris 2024.
Rebeca Andrade – Ginástica artística
Ouro e prata em Tóquio 2020, Rebeca Andrade é considerada a maior ginasta brasileira. Após grande ano em 2023, a ginasta acumula nove medalhas em Mundiais, sendo um dos maiores nomes do esporte feminino brasileiro.
No Mundial do ano passado, na Antuérpia, Rebeca conquistou cinco medalhas. Foram três de prata, em equipes, individual geral e solo, uma de ouro, no salto, e uma de bronze, na trave.
É esperado que a ginasta brigue por medalha em todos os aparelhos. Entretanto, seu ponto forte é o salto, prova da qual conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de 2020 e é bicampeã mundial.
A Betfair afirma que Simone Biles é a favorita no salto, com 55% contra 37% da Rebeca. Carlos Soares também alerta para a disputa com Biles:
O Brasil vive o seu melhor momento na ginástica artística em toda a história. Simone Biles segue sendo a principal referência da modalidade. É o ponto fora da curva.
Mas Rebeca Andrade pode superar Biles e conquistar o ouro para o Brasil em quatro categorias: salto, solo, individual geral e na disputa por equipes.
Vôlei feminino
Atual número 2 no ranking mundial, a equipe de vôlei feminino fez excelente campanha na Liga das Nações, apesar de duas derrotas na fase final. Venceu 13 jogos seguidos competição, passando por grandes times no torneio e terminou em 4º lugar.
Uma das importantes vitórias foi contra a Itália, quando ganhou por 3 sets a 2. Além disso, o Brasil tem enorme tradição no vôlei, com duas medalhas olímpicas de ouro. A camisa é pesada e sempre é vista como uma das favoritas. Para Alice Tamashiro, o favoritismo é dividido:
Na recente edição da Liga das Nações, a Seleção Brasileira foi surpreendida nas semifinais terminando no 4° lugar do torneio.
Mas isso não apaga a campanha histórica, encerrando a fase classificatória de forma invicta (13 vitórias em 13 jogos).
Atual vice-campeã olímpica e 2ª colocada no ranking da FIVB, a equipe comandada por Zé Roberto Guimarães chega forte na briga pelo ouro olímpico, ao lado de Itália e Turquia.
Os números da Betfair confirmam essa briga. Mas os dados da casa de aposta colocam a França como uma das favoritas. Brasil tem 15% de chance de ouro, atrás das italianas e francesas.
Brasileiros favoritos ao pódio na Olimpíada de Paris
Além dos atletas que são favoritos ao ouro, também há aqueles que têm uma grande possibilidade de estar no pódio. Há vários motivos para não estarem na prateleira acima.
Um deles pode ser o fato da categoria ser mais disputada, diminuindo as chances de cada um. Ou por motivos de lesão e pausas neste ciclo olímpico, retornando sem uma grande diferença para os rivais.
Mayra Aguiar – Judô
Seus últimos resultados de 2023 a colocariam como uma das favoritas para a Olimpíada. Entretanto, Mayra Aguiar adotou uma estratégia diferente para esse final de ciclo olímpico: não disputou nenhum torneio em 2024.
É considera uma das judocas mais regulares do mundo. Terminou 2023 sendo campeã do Grand Slam de Tóquio e conquistando o bronze no Grande Slam de Baku. Também foi ouro no Pan-Americano.
Mayra tem grandes de conquistar mais uma medalha olímpica. Indo para sua quarta Olimpíada, a judoca três medalhas de bronze, em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020. Nosso especialista em judô, João Gabriel Santos, afirma ser a maior esperança na modalidade:
São três medalhas olímpicas para Mayra Aguiar. Não podemos duvidar de seu potencial. É a principal esperança de medalha para o Brasil no judô. Quem sabe não é a hora do tão sonhado ouro olímpico?!
Apesar das lesões no ano passado, Mayra teve um bom desempenho nas poucas competições que disputou durante a preparação. Ela está na 3ª posição do ranking mundial até 78kg e, obviamente, chega motivada para a Olimpíada de Paris.
Mayra Aguiar pode se tornar a atleta brasileira com mais medalhas nas história dos Jogos Olímpicos. Hoje, está empatada com a Fofão, mas pode se isolar na liderança. Seria um feito e tanto para o esporte nacional.
Isaquias Queiroz – Canoagem
Em 2023, Isaquias Queiroz não treinou por alguns meses, por motivos pessoais. O período longe acabou afetando a sua atuação no Campeonato Mundial e não conquistou medalhas, ficando apenas na 6ª posição.
Mas, em 2024, já mostrou estar voltando ao topo. Na Copa do Mundo de Canoagem, etapa da Hungria, foi campeão em duas categorias. A disputa teve alguns adversários importantes que estarão na Olimpíada.
Apesar da boa concorrência, teve uma incrível vantagem, chegando bem a frente dos oponentes. Essa diferença faz com que as chances de pódio, e até de ouro, comecem a aumentar para o brasileiro. Marcelo Cartaxo acredita que Isaquias ainda é o atleta a ser batido:
O afastamento de Isaquias em parte de 2023 para se dedicar a família levantou dúvidas, mas fez todas desaparecerem conquistando na Copa do Mundo de Canoagem.
Isaquias pode se tornar o maior medalhista do Brasil na história das Olimpíadas. Para isto, precisa conquistar duas, sejam elas de ouro, prata ou bronze. A explosão física que mostrou em Tóquio 2020, mostrou novamente em provas qualificatórias à Olimpíada de 2024.
O retorno com título após um breve hiato mostra que Isaquias é o cara a ser batido na canoagem. Aos 30 anos, teoricamente está saindo do auge físico, mas ainda mostra que tem gasolina para levar o Brasil ao ouro em Paris.
O campeão olímpico também disputa no C2 500m, ao lado de Jacky Godmann. E, para a Betfair, Isaquiaz tem grande chance de ser bicampeão olímpico, com 35% no C-100 1000m. Na dupla masculina, isso cai para 6%
Ana Marcela Cunha – Maratona aquática
Campeã olímpica, Ana Marcela precisou se recuperar de uma cirurgia em 2023. Desde então, a nadadora precisou se acostumar com resultados não tão bons como estava acostumada.
Porém, na última disputa que disputou, voltou a conquistar a medalha de ouro, na etapa da Itália da Copa do Mundo, superando algumas das principais atletas e oponentes da Olimpíada.
Com o bom resultado e sendo um dos maiores nomes da modalidade, tem uma grande possibilidade de chegar ao pódio de Paris 2024. Jamis Gomes Jr. acredita que a brasileira tem altas chances de garantir medalha novamente:
Ana Marcela Cunha já é uma lenda do Brasil e consagrada mundo afora. É o principal nome da maratona aquática brasileira e chega em Paris como uma das principais esperanças de medalha. Ana foi campeã em Tóquio 2020 e carrega uma bagagem forte para a disputa contra as poderosas adversárias.
Beatriz Souza – Judô
Mais um grande nome brasileiro no judô, Beatriz será cabeça de chave na Olimpíada. O fato é importante no chaveamento, impedindo-a de enfrentar atletas bem rankeadas já no começo da disputa.
A brasileira tem ido ao pódio de forma constante desde 2023. Mas, em 2024, não medalhou no Grand Slam de Baku e nem no Mundial. Por outro lado, venceu os Jogos Pan-Americanos e o Grand Prix da Áustria. João Gabriel Santos confirma a possibilidade de medalha:
Atual 5ª colocada no ranking mundial acima de 78kg, Beatriz Souza chega forte na luta por medalha em Paris 2024. Ouro nos Jogos Pan-Americanos e no Grand Prix da Áustria, vive um bom momento na carreira.
Bia foi vice-campeã mundial em 2022 e tem performado em alto nível nos últimos anos. Levando em conta sua experiência em competições sul-americanas e internacionais, tem tudo para brilhar na Olimpíada de Paris, voltando para o Brasil com medalha.
Marcus D'Almeida – Tico com arco
No tiro com arco, Marcus D'Almeida terá vários adversários que também são favoritos para o pódio. O brasileiro fez um excelente ano em 2023, terminando como o número 1 do mundo.
Também conquistou medalhas em 2024, mas foi eliminado ainda na 2ª rodada da Copa do Mundo, etapa da Coreia do Sul. Continua sendo um dos favoritos para pódio, tendo boas chances de ficar entre os três primeiros. Jamis Gomes Jr. aposta alto nas chances de medalha de D'Almeida:
Marcus D'Almeida representa uma modalidade ainda em desenvolvimento no Brasil. Tiro com arco não é tradicional ou mesmo popular no país, mas o Robin Hood brasileiro já soma conquistas de nível mundial que o colocam como um dos grandes favoritos ao pódio nesta edição.
Caio Bonfim – Marcha atlética
Caio Bonfim pode participar de mais de uma prova na marcha atlética. Na individual, vem subindo ao pódio de forma recorrente. Por isso, aparece com boas chances de medalhas em Paris, mas também pode aparecer no pódio no revezamento misto. Na disputa, com um homem e uma mulher, Caio deve disputar ao lado de Viviane Lyra.
A dupla ainda não está confirmada, mas tiveram bom resultado na Copa do Mundo, em Antalya, ficando com a 5ª posição após punição recebida. Antes disso, estavam liderando a prova. Para Jéssica Albuquerque, Caio é um dos brasileiros com chance de subir ao pódio:
Caio Bonfim é o principal nome brasileiro na marcha atlética. Ele começou 2024 com marcas expressivas, evidenciando sua evolução na modalidade e suas chances de medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Em 2023, Caio conquistou a única medalha do atletismo brasileiro no Mundial em Budapeste, um bronze nos 20 km, confirmando seu alto nível de competitividade.
Caio quebrou o recorde brasileiro, foi campeão sul-americano e segue se preparando para provas importantes até os Jogos Olímpicos. Considero que tem grandes chances de medalha.
Keno Marley – Boxe
Com 23 anos, Keno Marley vem se destacando neste ciclo olímpico. A vaga para a Olimpíada veio ao chegar na final do Pan-Americano de 2023, quando acabou sofrendo uma derrota para Cesar Cruz.
No entanto, são três conquistas em 2024. Foi o campeão do World Boxing Cup e do Eindhoven Cup, etapas da Copa do Mundo de Boxe desse ano. Bem como venceu no Grand Prix Internacional de Boxe. O brasileiro disputa na categoria até 92kg, com grandes chances de medalha. Para Leandro Correia, o baiano pode subir no pódio:
Keno Marley chega para os Jogos Olímpicos em alta, podendo garantir uma medalha para o Brasil. Ele foi o primeiro boxeador masculino a garantir presença em Paris, mesmo aos 23 anos. Vale ressaltar que o baiano conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2023, um grandíssimo feito.
Martine Grael e Kahena Kunze – Vela
As brasileiras foram campeãs no Rio 2016 e em Tóquio 2020, na classe 49erFX. Só que houve mudanças no barco para esse ciclo olímpico, o que causou problemas para a dupla. Por isso, os resultados nesses últimos anos não estão sendo os melhores.
No entanto, com uma grande tradição na vela, Martine e Kahena ainda aparecem com favoritismo. Além disso, foram prata no evento-teste, que aconteceu em 2023, no local onde será disputada a Olimpíada, aumentando assim as esperanças. Raphael Almeida explica que o tempo juntas pode ser favorável:
A experiência de competirem juntas e conhecerem bem as estratégias e estilos de velejo uma da outra é uma vantagem significativa para Martine e Kahena.
Além disso, a confiança e a química de longa data podem ser determinantes em competições de alto nível, como a Olimpíada.
É bastante plausível acreditar que elas têm uma boa chance de conquistar ao menos a medalha de bronze em Paris 2024.
Rafaela Silva – Judô
O Brasil tem vários representantes com chances de medalha e Rafaela Silva é mais uma delas. Atualmente, é a número 5 no raking mundial, mas já venceu a líder em uma final, no Campeonato Pan-Americano.
Sendo cabeça de chave na Olimpíada, não deve enfrentar grandes nomes no início da competição. Rafaela também vem de dois pódios em Grand Slam em 2024. No Cazaquistão, conquistou prata, em Tbilissi, bronze. Para João Gabriel Santos, também é esperança de medalhas:
Rafaela Silva foi ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e está entre as 10 melhores judocas do mundo até 57kg. Chega aos Jogos com a 5ª posição e será cabeça de chave, podendo ajudar em sua trajetória rumo a mais uma conquista importante para o judô brasileiro.
Assim como Mayra Aguiar, a Rafa pode faturar mais uma medalha olímpica na carreira, sonhando novamente com o ouro. Rafaela se destacou em 2024: foi prata no Grand Slam de Astana e bronze em Tbilisi, na Geórgia. Chega forte para medalhar.
Jucielen Romeu – Boxe
O boxe é um dos esportes que terá muitos brasileiros com chance de chegar ao pódio. Jucielen vem de bons resultados, com quatro pódios seguidos nas últimas quatro competições que participou.
Primeiramente, foi ouro nos Jogos Pan-Americanas do ano passado. Em 2024, foi prata no World Boxing Cup, competição nos Estados Unidos, ficou em 3º no Eindhoven Cup, na Holanda, e foi a campeã do Grand Prix. Para Leandro Correia, o bom momento deve ajudar:
Jucielen Romeu chega a essa Olimpíada em cenário parecido o de Keno Marley. A brasileira, de 28 anos, conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023 e chega em alta para a competição, sendo uma atleta com potencial de medalha para o Time Brasil.
Tatiana Weston-Webb – Surf
A disputa do surf na Olimpíada será em Taehupo'o, no Taiti. O local faz parte do Circuito Mundial e os brasileiros costumam ir muito bem neste tipo de onda. Em 2024, Tatiana Weston-Webb foi eliminada na semifinal, mas tirou uma nota 10 em uma das baterias.
Segundo dados da Betfair, a brasileira não tem favoritismo, com só 10% de chances. Mas, para Thiago Felipe Camargo, é uma das favoritas.
É uma das favoritas entre as mulheres. Garantiu uma nota 10 na etapa de Teahupo’o nesta temporada e chega confiante em garantir uma medalha.
Brasileiros que podem brigar pelo pódio na Olimpíada de Paris
O Brasil tem vários atletas que não estão entre os favoritos, mas ainda estão na briga pelo pódio. Nessa lista, estão aqueles que possuem bons resultados, mas sem se manter de forma constante entre os melhores.
Equipe de ginástica rítmica
O Brasil não tem uma grande tradição na ginástica rítmica. Nas Olimpíadas, nunca conquistaram uma medalha no esporte, mas vem de ótimos resultados, incluindo duas pratas em etapas diferentes da Copa do Mundo. Houve uma notável evolução no conjunto brasileiro.
O conjunto titular está definido com Deborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victoria Borges. Enquanto a equipe reserva é composta por Bárbara Galvão, Gabriella Coradine e Mariana Pinto.
Pedro Barros – Skate
Atual número 6 no ranking mundial de skate park, Pedro Barros é um dos nomes brasileiros que podem aparecer nas finais. Em três dos últimos cinco torneios que participou, avançou para a última fase.
Entretanto, não tem tido muito sucesso em subir ao pódio, o que também faz com que não seja um dos favoritos a conquistar alguma medalha. Marcelo Cartaxo vê dificuldades para o brasileiro, mas, confiante, define o seu momento:
Pedro Barros é o veterano que todas as seleções queriam ter, mas para chegar ao pódio vai ter que acertar as manobras que o consagraram como um dos melhores do mundo. A experiência conta a seu favor e, claro, tem talento para medalhar.
Mas não será fácil! Deve travar a batalha com o atual medalhista de ouro, Keegan Palmer que, em apenas uma volta em Tóquio 2020, estabeleceu a maior nota e deixou que corressem atrás dele na disputa.
Daniel Cargnin – Judô
O judoca é mais um brasileiro que vem aparecendo de forma constante nos pódios do esporte. Daniel Cargnin será cabeça de chave na Olimpíada, algo que pode o ajudar.
Seu maior problema tem sido as lesões. O seu ciclo olímpico ficou marcado e foi atrapalhado por se lesionar em alguns momentos. Há uma boa chance de medalha na categoria até 73kg, mas é preciso que chegue bem fisicamente. João Gabriel Santos explica:
Daniel Cargnin é um dos principais destaques do judô brasileiro. Mas ele viveu um ciclo olímpico turbulento, entre altos e baixos, o que o tira da posição de favorito.
Medalhista em Tóquio 2020, Cargnin conviveu com algumas lesões, ficando de fora do Mundial de Judô de Doha, em 2023.
Mas foi bem no Pan, ficando com a prata e nem chegou a disputar a superfinal brasileira, com Gabriel Falcão, novamente por lesão, um entorse no tornozelo esquerdo.
No entanto, se Daniel Cargnin correndo contra o tempo para estar 100% fisicamente, o atleta tem grandes chances de conquistar um lugar no pódio da categoria até 73kg.
Pâmela Rosa – Skate
No cenário mundial, Pâmela Rosa consegue destaque e costuma sempre avançar para as fase finais. Ainda assim, com uma grande disputa no street, não é uma das favoritas. Como explica Marcelo Cartaxo, a skatista pode surpreender:
Pâmela Rosa é um dos destaques do Brasil no cenário mundial do skate há algum tempo e é uma das poucas que acompanha o ritmo de Rayssa.
Inclusive, chegou a vencer a Fadinha em etapas da Street League. Pâmela pode ser a surpresa no Brasil tanto dentro do top 3 quanto conquistando a medalha de ouro.
Equipe de hipismo saltos
Os brasileiros fizeram ótimo ciclo nas competições em equipes e estão entre os melhores nesse período. No ano passado, chegaram na 4ª posição na Copa das Nações. Só que os cavalos estão tendo lesões.
Caso consigam superar essa dificuldade, para Leandro Correia, o Brasil pode brigar por medalhas em Paris 2024.
O Time Brasil chega a Paris não sendo o principal favorito a ficar no lugar mais alto do pódio no hipismo, apesar de ter garantido vaga aos Jogos Olímpicos de forma contundente pelo 4º lugar na final da Copa das Nações, em Barcelona.
A equipe brasileira corre por fora na busca pelo ouro, mas talvez possa tentar encaixar isso também. A grande esperança brasuca em território parisiense será Rodrigo Pessoa, medalhista de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004.
A equipe convocada é composta por: Pedro Veniss, Rodrigo Pessoa, Stephan Barcha e Yuri Mansur. Luciana Diniz e Luiz Felipe de Azevedo Filho vão como reservas.
Vôlei masculino
O Brasil é uma das grandes seleções do vôlei mundial, o que sempre faz com que suas equipes cresçam nas competições. No entanto, o time masculino está passando por momentos ruins. O que faz com que tenha apenas 8% de chance de ser campeão, segundo a Betfair.
Na Liga das Nações, não tem feito uma boa campanha e já perdeu algumas vezes. A equipe se classificou para a fase final, com certa dificuldade. Mas, como lembra Alice Tamashiro, há uma grande tradição brasileira:
O vôlei masculino brasileiro chega para os Jogos Olímpicos correndo por trás e longe de ser favorito a um lugar no pódio. Países como Polônia, Itália, Japão, Eslovênia e a atual campeã olímpica, França, chegam na frente como favoritos ao ouro. No entanto, por sua experiência na competição, o Brasil pode surpreender.
Nathalie Moellhausen – Esgrima
A brasileira é considerada uma das melhores na esgrima. No momento, é a número 5 no ranking mundial e já conquistou um bronze em 2024. O problema, contudo, é a competitividade no esporte.
São várias atletas que se destacam, fazendo com que a modalidade seja muito equilibrada. Por isso, Nathalie não tem um favoritismo nem para o pódio, mas deve estar na briga por uma medalha.
Ana Sátila – Canoagem
Na canoagem, Ana Sátila possui boas chances de medalhas, podendo brigará nas três provas que disputará. Recentemente, a brasileira ficou em 3º na categoria K1, 9º no C1, mas foi eliminada nas quartas do caiaque-cross.
No ano passado, ficou com a prata na Copa do Mundo no caiaque-cross e chegou perto do pódio nas duas outras categorias, chegando em 5º lugar em ambas.
Em contrapartida, chega a Paris com um bronze na Copa do Mundo de Canoagem Slalom, em Augsburg, na Alemanha. Marcelo Cartaxo acredita em Ana Sátila em sua 4ª Olimpíada, apostando que pode medalhar:
Ana Sátila foi a canoísta mais jovem do Brasil a disputar uma Olimpíada (2012, com 16 anos). Ficou em 17º nos Jogos do Rio 2016 e em 10º em Tóquio 2020/21. A sequência de ‘derrotas' acabou nos Jogos Pan-Americanos de 2023 com o tricampeonato da brasileira.
Chega com tudo na Olimpíada, mais experiente, mas não é a favorita, podendo surpreender. Se não fosse penalizada em 2021, poderia ter conquistado medalha, já que nas qualificatórias ficou em 3º lugar.
Aos 28 anos, Ana chega a sua 4ª disputa olímpica e deve ficar entre as melhores, já que vem de uma medalha em Copa do Mundo recentemente. Tem tudo para colocar uma medalha no pescoço em Paris 2024.
André e George – Vôlei de praia
Nas últimas quatro etapas que disputaram do Circuito Mundial, André e George subiram ao pódio. No México e na Suécia, ficaram com a prata. Em Brasília e em Portugal, com o bronze. A dupla também teve uma conquista no Challenge de Saquarema, em março desse ano.
Crescendo na reta final do ciclo olímpico, começam a aparecer com chances de medalha. Ainda não são os favoritos, mas tiveram vitórias importantes contra rivais que vão brigar pelo pódio. Segundo Alice Tamashiro, os resultados colocam com boas chances de medalhar:
Nas últimas quatro competições, André e George subiram ao pódio em todas elas. Acredito que cheguem como a terceira melhor dupla do mundo. Os brasileiros são concorrentes fortes para conquistar uma medalha em Paris.
Podem surpreender
Se tratando de uma Olimpíada, nada é certo. É o maior evento esportivo do mundo e todos os atletas dão o seu melhor para subir ao pódio. Por isso, também é preciso levar em consideração aqueles atletas que podem surpreender.
Bárbara e Carol – Vôlei de praia
Se Ana Patrícia e Duda aparecem como favoritas ao ouro, Bárbara e Carol Solberg possuem chances de medalhar. A dupla não aparece com favoritismo ao pódio, mas vem se saindo bem no circuito mundial.
Elas venceram em Doha e ficaram com o bronze em Tepic, no México. Mas ficaram fora do pódio em Ostrava, a última etapa que participaram. São atuais número 5 no ranking mundial. Alice Tamashiro confirma a expectiva pela briga:
Bárbara e Carol formam a dupla número 5 do ranking mundial, sendo a segunda melhor dupla brasileira em atividade e vem crescendo nas últimas competições. Não chegam como favoritas à medalha, mas, tendo em vista as conquistas recentes, podem surpreender.
Filipe Toledo, o Filipinho – Surf
O surfista escolheu não disputar o circuito mundial da WSL em 2024. Por isso, não dá para fazer uma análise de como está hoje. Entretanto, vale ressaltar que o brasileiro é o atual bicampeão da WSL, torneio mundial de surf. Para Thiago Felipe Camargo, seria uma surpresa de Filipe Toledo medalhasse:
Teahupo’o não é, e nunca foi, o ponto forte de Filipe Toledo. O melhor resultado dele no Taiti foi uma semifinal em um evento sem ondas grandes. Corre por fora por medalha.
João Chianca – Surf
Um dos nomes da nova geração do surf brasileiro, ainda com 23 anos, João Chianca, o Chumbinho, chega como azarão nesta Olimpíada. Segundo o nosso especialista, Thiago Felipe Camargo, a chance dele medalhar é maior que a de Filipinho:
João Chianca vive a expectativa para sua primeira Olimpíada e roubou a cena em 2023 no circuito mundial da WSL. Ele sofreu um grave acidente em 2023 e mesmo assim conseguiu se recuperar a tempo dos Jogos. Tem boas chances de medalhar, já que gosta desse tipo de onda.
William Lima – Judô
Mais um brasileiro cabeça de chave no judô, Willian Lima teve alguns bons resultados em 2024. Foi campeão do Grand Prix da Áustria e do Campeonato Pan-Americanos, mas ficou fora do pódio do Mundial desse ano. Também teve bronze em dois Grand Slams e faz com que João Gabriel Santos seja esparançoso com o novato:
Willian Lima é um dos principais nomes da nova geração do judô brasileiro na atualidade. É mais um judoca com reais chances de medalha.
Apesar do bom momento do jovem atleta, não vai ser fácil, pois existem pelo menos três competidores de altíssimo nível técnico na categoria até 66kg.
Guilherme Costa – Natação
A natação brasileira não tem tido muito sucesso nesse ciclo olímpico. Guilherme Costa aperece como um dos únicos no esporte que possuem alguma chance de pódio. O nadador chegou em 4º no Mundial de 2024 e pode brigar por medalha em Paris. Jamis Gomes Jr. mantém esperança no brasileiro:
Guilherme Costa é disparado o principal nome da natação brasileira desde o Pan 2023. Com 4 ouros na última edição dos Jogos Pan-Americanos, Guilherme terá o principal palco da carreira para brilhar. Os adversários são duros, mas o brasileiro conta com um ótimo ciclo olímpico para ao menos lutar por uma medalha.
Giovanni Vianna – Skate
O Brasil deve ter vários representantes no skate, nas duas modalidades. Giovanni Vianna é um dos principais nomes no street. Só que a competição costuma ser muito equilibrada, com vários skatistas com boas chances de pódio. Por isso, não há um claro favorito, com o brasileiro podendo brigar.
Arthur Nory – Ginástica artística
O ginasta foi convocado para assumir a segunda vaga para a disputa da Ginástica Artística. Na barra fixa, Arthur teve algumas conquistas importantes no Circuito da Copa do Mundo. Só que o brasileiro não é um dos favoritos na disputa por medalhas. Mas, com experiência, pode surpreender em Paris, como afirma Carlos Soares:
No lado masculino, as expectativas estão em cima de Arthur Nory, mas não será fácil voltar com uma medalha. Contudo, depois do bronze no Rio 2016, já sabemos que nunca podemos duvidar da sua força de vontade e dedicação.
Caroline Santos – Taekwondo
A brasileira disputa taekwondo na categoria até 67kg. Número 6 no ranking mundial, Caroline vem de boas vitórias. Fazendo bom ciclo, teve duas medalhas em torneios recentes, além de ter ficado com a prata no Mundial do ano passado, na categoria até 62kg.
Rafael Silva – Judô
Mais um judoca, Rafael Silva, o Baby, vai para a sua quarta Olimpíada. Sem resultados estáveis nesse ciclo, não aparece como um dos favoritos, mas já conquistou medalhas olímpicas no passado. É um nome que pode surpreender em Paris, afirma João Gabriel Santos:
Rafael Silva é ídolo no judô brasileiro, mas chega para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 sem grandes chances de medalha.
Apesar do currículo vitorioso, o atleta não vive um bom momento na carreira, sofrendo fisicamente e tecnicamente.
Contudo, é um nome que não se deve duvidar. Realmente pode surpreender.
Hugo Calderano – Tênis de mesa
Melhor nome brasileiro no tênis de mesa, Hugo é o 5º no ranking mundial. É mais um brasileiro que tem a capacidade de surpreender na Olimpíada e seria só a primeira medalha do país no esporte.
Vem de alguns bons resultados, sendo campeão do WTT do Rio de Janeiro. Para Rafael Singelo, nosso especialista em tênis de mesa, Hugo vive a melhor fase da carreira:
Hugo Calderano é atualmente o número 5 do ranking e vem de um último mês fantástico, tendo vencido as etapadas do WTT no Rio de Janeiro e também em Ljubljana, na Eslovênia. Nesse último, venceu o francês Félix Lebrun, número 4 do ranking, que deve disputar medalha com Hugo.
Em um nível altíssimo, Calderano vem vencendo chineses e europeus nos torneios, sendo o segundo melhor não asiático do mundo atualmente.
O brasileiro entra na Olimpíada como quarto cabeça de chave e só enfrenta os chineses em uma eventual semifinal. Hugo Calderano é uma esperança de medalhas para o Brasil e vem jogando o melhor tênis de mesa de sua carreira.
Maria Clara Pacheco – Taekwondo
Com apenas 22 anos, Maria Clara é um dos destaques brasileiro no taekwondo. Seu primeiro ano na seleção adulta foi em 2023, já conquistando a medalha de bronze no Mundial. Em 2024, venceu o Aberto do Canadá, foi bronze no US Open e em Luxemburgo Open, podendo surpreender também em Paris.
Luiz Oliveira, o Bolinha – Boxe
Também chamado de Bolinha, Luiz Oliveira vem de três conquistas: Eindhoven Cup, World Boxing Cup e o Grand Prix Internacional. O brasileiro não tem o favoritismo ao pódio, mas é um dos candidatos a ficar entre os três primeiros na Olimpíada. Leandro Correia explica como está o brasileiro:
Bolinha tem o boxe na veia, é neto de Servílio de Oliveira, mas chega na Olimpíada com menos favoritismo a medalhas que os demais boxeadores do Time Brasil. Porém, também vem de medalha no Pan de 2023, tendo conquistado a medalha de bronze. Ainda é jovem, só 23 anos, mas tem um potencial gigante e pode surpreender.
Guilherme Schmidt – Judô
Com 23 anos, Guilherme Schmidt é um judoca que apareceu nesse ciclo olímpico. O brasileiro teve bons resultados, com alguns ouros sendo conquistados, sendo uma aposta para João Gabriel Santos:
Guilherme Schmidt merece destaque como um dos atletas mais promissores do judô brasileiro. Conquistando medalhas importantes no ciclo olímpico, pode surpreender na Olimpíada de Paris.
Schimidt segue entre os 5 melhores colocados do ranking em sua categoria, conquistando a medalha de bronze no Grand Slam da Turquia (março de 2024). Em 2023, Guilherme conquistou um ouro e uma prata em Grand Slam.
Bia Haddad – Tênis
Bia Haddad Maia é uma das grandes brasileiras no tênis, mas não vem fazendo um bom ano. Com uma grande queda de rendimento, tenta melhorar antes do início da Olimpíada.
Além da disputa no individual, vai para as duplas com Luisa Stefani e costumam atuar bem juntas. Para Jamis Gomes Jr., nosso especialista em tênis, a brasileira pode aparecer no pódio:
Bia Haddad tem sido amplamente a principal força do tênis brasileiro nos últimos anos e não será diferente no saibro francês.
A tão aguardada união de Bia com Luisa Stefani nas duplas também anima os torcedores.
Apesar da fase volátil, Bia Haddad é disparadamente a grande esperança de medalhas para o Brasil no tênis.
Laura Pigossi – Tênis
Bronze em Tóquio 2020, Laura Pigossi teve um 2023 muito bom, mas não está entre as melhores do mundo. Há uma grande esperança de medalha por conta de resultados positivos, como no Pan de Santiago, aponta Jamis Gomes Jr.:
Laura Pigossi vive uma ótima fase no recorte final de 2023 e na primeira metade de 2024. Dominou os Jogos Pan-Americanos, vencendo tanto no individual quanto nas duplas. Pigossi também tem boas chances de chegar longe.
Ginástica rítmica
O Brasil vem crescendo na ginástica rítmica, mas ainda procura a sua primeira medalha olímpica. Bárbara Domingos vai disputar no individual geral. Suas chances de subir ao pódio são muito baixas.
No entanto, a brasileira vem mostrando que está pronta para a Olimpíada e conquistou um bronze na última etapa da Copa do Mundo. Apesar da prova não ser olímpica, que só conta com o individual geral, já deixa Babi entre aquelas que podem surpreender.
Brasileiros com poucas chances de medalha na Olimpíada de Paris
O Brasil terá vários outros representantes nos mais diversos esportes dos Jogos Olímpicos. Abaixo, reunimos todos os atletas que não são os favoritos e possuem poucas chances de subir ao pódio ou de surpreender.
No entanto, é comum que atletas que não estão no radar consigam bons resultados nas Olimpíadas. Acompanhe abaixo como o Brasil está em cada esporte:
Atletismo
O atletismo tem várias vagas para a Olimpíada, mas muitos atletas com poucas chances. Além dos atletas já mencionados, estão nessa lista:
- Almir Júnior: salto triplo;
- Ana Carolina Azevedo: 200m rasos;
- Ana Caroline Silva: arremesso de peso;
- Andresa de Morais: lançamento de disco;
- Chayenne da Silva: 400m com barreiras;
- Douglas Hernandes Mendes: revezamento 4x400m;
- Eduardo de Deus: 11m com barreiras;
- Eliane Martins: salto em distância;
- Érica Sena: marcha atlética;
- Erik Cardoso: 100m rasos;
- Felipe Bardi: 100m rasos;
- Fernando Ferreira: salto em altura;
- Flávia Maria de Lima: 800m rasos;
- Gabriela de Souza: marcha atlética 20km;
- Gabriele Santos: salto triplo;
- Hygor Gabriel Bezerra: revezamento 4x100m;
- Izabela Silva: lançamento de disco;
- Jadson Erick Lima: revezamento 4x400m;
- José Fernando Santana: decatlo;
- Jucilene de Lima: lançamento de dardo;
- Juliana Campos: salto com vara;
- Lucas Carvalho: 400m rasos;
- Lucas Marcelino: salto em distância;
- Lucas Vilar: revezamento 4x400m;
- Luiz Maurício: lançamento de dardo;
- Matheus Corrêa: marcha atlética 20km;
- Matheus Lima: 400m rasos e 400m com barreiras;
- Max Batista: marcha atlética 20km;
- Paulo André Camilo: 100m rasos;
- Pedro Henrique Nunes: lançamento de dardo;
- Rafael Pereira: 110m com barreiras;
- Renan Gallina: 200m rasos;
- Rodrigo do Nascimento: revezamento 4x100m;
- Tatieane Raquel da Silva: 3000m com obstáculos;
- Valdileia Martins: salto em altura;
- Vitória Rosa: 100m rasos;
- Viviane Lyra: marcha atlética;
- Wellington Morais: arremesso de peso.
Nenhum brasileiro dessa lista é visto como um favorito pela disputa por um lugar no pódio. Muitos precisariam de uma rápida evolução para chegar nas fases finais de suas disputas.
Badminton
O Brasil não tem tradição no badminton. Sem nunca ganhar nem uma medalha, tenta subir ao pódio pela primeira vez em Paris 2024.
São dois atletas classificados, Ygor Coelho e Juliana Vieira. Ambos irão disputar as provas individuais, sem grandes expectativas de chegarem em posições para brigar por na projeção de medalhas do Brasil.
Basquete
Após muita luta, a Seleção Brasileira garantiu a sua ida para a Olimpíada de Paris. Em um pré-Olímpico muito bom, venceu a Letônia na final. Só que não vem como um favorito e as chances de brigar por medalha são poucas.
Boxe
No boxe, a situação é diferente. Há vários nomes confirmados e muitos possuem boas chances de disputar pelo pódio. Fora os brasileiros favoritos, que já mencionamos acima, ainda há atletas que possuem algumas chances.
Abner Teixeira foi campeão no Eindhoven Cup, no World Boxing Cup e no Grand Prix, sendo um nome que pode aparecer entre os melhores de Paris. Caroline Almeida e Michael Douglas também venceram na Holanda e em Brasília, e surgem com possibilidade na Olimpíada.
Bárbara Santos, Tatiana Chagas e Wanderlei Pereira aparecem mais abaixo nas chances de pódio. Mesmo assim, são atletas que estão com algumas chances de surpreender.
Canoagem
O Brasil terá representantes na canoagem de velocidade e slolam. Além de Isaquias e Ana Sátila, Pepê Gonçalves e Matheus Nunes também aparecem com pequenas chances, no slolam.
Na canoagem de velocidade, Valdenice Conceição, Vagner Souta e Ana Paula Pergutz são atletas confirmados, mas não aparecem com boas chances de subir ao pódio em Paris 2024.
Ciclismo
Sem bons resultados no passado, o Brasil nunca conquistou uma medalha nas modalidades do ciclismo. Para Paris 2024, haverá brasileiros nas três modalidades, mas não em todas as provas.
No ciclismo BMX, Paola Reis conquistou a vaga para o país, mas pode não ser a escolhida para a disputa. Já Gustavo “Bala Loka” conquistou a vaga recentemente. Porém, não aparece com grandes chances na projeção de medalhas do Brasil. Contudo, para Gilvan Alves, há esperanças de medalha:
Gustavo Bala Loka é o representante do Brasil no BMX Free Style, podendo ser uma das surpresas nesta Olímpiada. Além da vaga inédita nos Jogos Olímpicos, Bala Loka é campeão brasileiro e atual medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos.
Gustavo ‘Bala Loka' pode fazer uma boa apresentação na Olimpíada de Paris 2024 e conquistar uma medalha, ressaltando que é o atual 10º melhor ciclista de BMX do mundo.
Quanto ao ciclismo de estrada, Tota Magalhães e Vinicius Rangel representam o Brasil na Olimpíada. Já no ciclismo mountain bike, Ulan Galinski e Raiza Goulão também estão garantidos. Contudo, não há muita expectativa que briguem por algo na projeção de medalhas do Brasil.
Esgrima
Na esgrima, além de Nathalie, Guilherme Toldo e Mariana Pistoia estão classificados. Ambos disputam no florete, com poucas chances de chegarem ao pódio.
Futebol feminino
O Brasil ficou no Grupo C, com Espanha, a atual campeã do mundo, Japão e Nigéria. A Seleção Brasileira já estava passando por alguns problemas e teve a mudança de técnico. Os Estados Unidos são os favoritos, com 30%, Espanha tem 27% e a França 14%, segundo a Betfair.
No entanto, vivendo temporadas complicadas e sem muito sucesso, as chances na Olimpíada são baixas. Para Jéssica Albuquerque, há outras seleções a frente do Brasil como favoritas, mas o Brasil sob o comando de Arthur Elias gera esperança:
O Brasil foi eliminado de forma precoce na Copa do Mundo feminina, ainda na fase de grupos. Na sequência, o técnico Arthur Elias assumiu, gerando esperanças na busca pelo inédito ouro olímpico.
A equipe teve bons resultados nos últimos testes, tanto na Copa Ouro e quanto na SheBelieves Cup, competições em que chegou às fases finais.
Claramente, Estados Unidos, maior campeão das Olimpíadas, com quatro títulos, é o favorito, juntamente com Canadá, atual campeão olímpico, e a Espanha, atual campeã mundial.
Ginástica artística
Apenas dois atletas masculinos estarão na disputa da ginástica artística. Enquanto Arthur Nory, como explicamos, é visto como um ginasta que pode surpreender, as chances de Diogo Soares são consideradas menores. Para Carlos Soares, o brasileiro ainda pode surpreender:
Diogo Soares foi finalista do individual geral no último mundial, em 2023, mas corre por fora na briga por medalhas, podendo surpreender por seu talento e versatilidade.
No feminino, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares vão para Paris 2024. As chances delas na projeção de medalhas do Brasil são baixas.
Ginástica de trampolim
Os brasileiros também buscam subir no pódio pela primeira vez. Alice Gomes e Rayan Dutra serão os representantes no feminino e no masculino, respectivamente. Sem resultados excelentes, tem poucas chances de chegarem na final.
Handebol
A equipe brasileira já esteve entre as melhores do mundo, com nomes de destaque no passado. Mesmo assim, em uma competição tão complicada como os Jogos Olímpicos, não tem nenhuma medalha.
É uma equipe que está em evolução, só que ainda com poucas chances de subir ao pódio. No entanto, para Raphael Almeida, nosso especialista em handebol, a Seleção Brasileira pode avançar para a fase final e surpreender na projeção de medalhas do Brasil:
A equipe tem grandes chances de estar entre as melhores, embora não seja garantido que alcancem o pódio. Acredito que a seleção tem boas chances de chegar, no mínimo, às semifinais, pois o handebol feminino do nosso país está evoluindo cada vez mais.
Hipismo
Serão seis competições diferentes, sendo três indivuais e três por equipes. Além dos saltos, a equipe brasileira está garantida também na modalidade CCE e no adestramento.
Nas indivuais, haverá representantes nas três modalidades, mas as únicas chances reais de medalha é nos saltos, como falamos acima.
Além dos atletas para os saltos, os convocados foram:
- Carlos Parro: hipismo CCE;
- João Victor Marcari Oliva: hipismo adestramento;
- Márcio Carvalho Jorge: hipismo CCE;
- Rafael Losano: hipismo CCE;
- Ruy Fonseca: hipismo CCE.
Judô
Já falamos de nomes brasileiros que podem sair com medalhas da Olimpíada, mas há ainda seis judocas do Brasil que irão para Paris 2024 sonhando em subir no pódio e “burlar” a projeção de medalhas do Brasil:
- Ketleyn Quadros
- Larissa Pimenta
- Leonardo Gonçalves
- Michel Augusto
- Natasha Ferreira
- Rafael Macedo
Além disso, o Brasil também vai disputar na modalidade em equipe. Em nenhum desses os brasileiros aparecem como favoritos.
Levantamento de peso
Há duas atletas brasileiras confirmadas: Laura Amaro, na categoria até 81 kg, e Amanda Schott, na categoria até 71 kg.
Laura Amaro
Entre as duas, segundo nosso especialista em esportes de força, Gustavo Gama, Laura possui maior chance de ganhar uma medalha, chegando a ficar no top 10 do ranking olímpico:
Laura Amaro tem só 23 anos, ou seja, é promissora. Será uma das atletas mais jovens a competir no levantamento de peso olímpico na categoria até 81 kg. Em 2023, Laura conseguiu um top 5 no mundial de sua nova categoria, evidenciando seu potencial no LPO.
Ela levantou 241 kg, o que é um indicativo positivo do que podemos esperar da atleta. Comparativamente, a australiana Eileen Cikamatana conquistou a medalha de bronze com 256 kg neste campeonato. Portanto, Laura está na briga direta pela medalha de bronze em Paris.
A diferença de 15 kg entre os levantamentos de Laura e Eileen é grande, mas não impossível, especialmente considerando a idade e o potencial da brasileira.
Amanda Schott
Enquanto Laura é a mais jovem, Amanda já tem um pouco mais de experiência, apesar de apenas 27 anos. Para Gustavo Gama, a recordista brasileira também vai em busca do bronze, mas com suas chances sendo mais complicadas:
Amanda Schott, de 27 anos, é uma veterana na categoria até 71 kg e detentora do recorde brasileiro. Ela tem um histórico que inclui uma medalha de bronze no Mundial de halterofilismo em 2021.
Porém, sua qualificação para Paris veio após a desistência de atletas da China e França, o que a fez subir na classificação geral. Em 2023, Amanda alcançou a 10ª posição no ranking mundial ao levantar um total de 238 kg (108 kg no arranco e 130 kg no arremesso) no Mundial da Arábia Saudita.
Contudo, a diferença para as líderes da categoria é gigantesca. A campeã mundial Liao Guifang, da China, conquistou o ouro com um total de 273 kg, uma diferença de 35 kg em relação à Amanda.
No caso de Schott, a realidade é dura e mostra uma participação com poucas grandes chances de medalha. Porém, Amanda pode focar em melhorar e buscar uma posição melhor.
Não que valha de algo no Brasil, infelizemente, mas um top 8 seria uma realização digna de aplausos, tendo em vista como foi sua classificação.
Maratona aquática
Ana Marcela é um nome já conhecido entre os brasileiros. Mas Viviane Jungblut surpreendeu ao conquistar a medalha de prata em uma etapa da Copa do Mundo. Isso não a coloca entre as favoritas, mas entra no radar, mesmo que com poucas chances.
Jamis Gomes Jr. não coloca Viviane como favorita na projeção de medalhas do Brasil, mas aposta que os resultados recentes da atleta podem proporcionar uma grande Olimpíada, não necessariamente medalha:
Viviane Jungblut chega em mais um ciclo olímpico com vontade de fazer sua história. A caminhada é longa, mas a nadadora de longa distância realizou ótimos resultados neste ciclo, somando 3 medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos 2023. Mas acredito que ainda não brigue por medalhas.
Natação
Serão 18 nadadores brasileiros em Paris 2024, mas a projeção de medalhas do Brasil no esporte não é animadora. Diferente de alguns anos, não há nenhum claro favorito ao pódio. Guilherme Costa é quem tem as melhores chances, segundo Jamis Gomes Jr.:
Guilherme Costa é um dos principais nomes dos selecionados para representar o Brasil na natação em Paris 2024. A concorrência é alta, mas o Brasil (coletivamente) possui chances de conquistar medalhas, mesmo que o ouro seja algo mais distante.
- Ana Carolina Vieira
- Beatriz Dizotti
- Breno Correia
- Eduardo Moraes
- Fernando Scheffer
- Gabrielle Roncatto
- Gabriel Santos
- Giovana Reis
- Guilherme Basseto
- Guilherme Caribé
- Kayky Mota
- Marcelo Chierighini
- Maria Fernanda Costa
- Maria Paula Heitmann
- Murilo Sartori
- Nick Albiero
- Stephanie Balduccini
Haverá brasileiro em quase todas as modalidades, incluindo revezamento medley misto.
Pentatlo moderno
Sem tradição brasileira nas Olimpíadas, o pentatlo moderno brasileiro tem apenas Isabela Abreu como sua representante. Com a vaga conquistada nos Jogos Pan-Americanos, não tem muita chances de ficar entre as melhores.
Remo
Mais um esporte sem medalha olímpica brasileira, Beatriz Tavares e Lucas Verthein representam o Brasil no single skiff, no feminino e masculino. Gilvan Alves define o momento do remo brasileiro:
No remo, o Brasil vai ter dois representantes, Beatriz Tavares e Lucas Verthein, que conseguiram suas vagas no Pré-Olímpico das Américas.
Mas quem chega bem para a Olimpíada é Lucas Verthein, que recentemente conseguiu fazer uma boa participação na etapa da Polônia da Copa do Mundo de Remo, terminando em 6º lugar no Single Skiff.
Acredito que ele possa fazer uma boa competição na Olimpíada, podendo arrancar pelo menos uma medalha. Já Beatriz Tavares também pode ser uma grata surpresa.
Rugby sevens
Essa será a terceira Olimpíada seguida em que o time brasileiro consegue a classificação. Com a melhor posição sendo um 9º lugar no Rio 2016, segue com poucas chances de pódio.
Saltos ornamentais
Isaac Souza havia garantido vaga, só que sofreu uma lesão antes mesmo de chegar em Paris e não estará mais na disputa. Ingrid Oliveira será a única representante brasileira na modalidade. No Mundial de Esportes Aquáticos, havia chegado na final, no entanto, ainda está longe de ser considerada favorita.
Skate
No skate, vários brasileiros se classificaram. Só que muitos não possuem muitas chances de subir ao pódio. Além dos já mencionados, os brasileiros que vão para Paris são:
- Augusto Akio – park
Surpresa no ranking mundial, mas conhecido em solo brasileiro. Augusto é o rosto da nova geração da disciplina ‘park' na Olimpíada. Ele chega com boas expectativas, mas o pódio pode não acontecer ainda, devido à experiência dos norte-americanos e australianos.
- Dora Varella – park
- Felipe Gustavo – street
- Gabi Mazetto – street
- Isadora Pacheco – park
- Kelvin Hoefler – street
O medalhista de bronze que deu o que falar sobre a última participação na Olimpíada volta para tentar mais uma vez ficar entre os melhores. Hoefler vem de várias competições brigando no topo com Nyjah Huston e pode ser mdalhista novamente.
- Luigi Cini – park
- Raicca Ventura – park
Além de rostos já conhecidos, surge uma nova geração com Augusto Akio e Luigi Cini, duas promessas para o futuro, mas com poucas chances de conquistar uma medalha.
Quem tem mais experiência em disputas em nível olímpico leva vantagem. Os veteranos tiveram grandes atuações em competições valendo pontos no ranking mundial.
Surf
Já falamos um pouco de surf, com Medina, Filipe Toledo, Chumbinho e Tatiana estando mais a frente na projeção de medalhas do Brasil. Por outro lado, o país conseguiu classificar seis surfistas, sendo as outras duas: Luana Silva e Tainá Hickel. Nas palavras de Thiago Felipe Camargo, Luana e Tainá ainda precisam de mais experiência:
A Luana e a Tainá estão estreando nas Olimpíadas e ainda são jovens. Falta experiência nesse tipo de onda para elas. Não estão entre as favoritas, mas talento não falta para elas.
Taekwondo
Se as duas brasileiras, Caroline Santos e Maria Clara Pacheco, são vistas como atletas que podem surpreender, Edival e Henrique Marques estão com menores expectativas de pódio. Mesmo assim, tiveram alguns bons resultados no ciclo olímpico.
Tênis
Se as atletas femininas aparecem com chances, os homens estão um pouco mais atrás. Com uma grande disputa no tênis masculino, podendo ter nomes como Djokovic, Sinner e Alcaraz, as chances do Brasil diminuem.
Jamis Gomes Jr. explica um pouco da situação de Thiago Monteiro e Thiago Wild. Ambos vivem bons momentos na carreira, mas o alto nível que os tenistas de topo de ranking têm, eles ainda não alcançaram.
Thiago Monteiro é um forte competidor e é sempre muito difícil descartá-lo de qualquer partida. O momento é bom e Monteiro vive uma das melhores fases da carreira, tanto fisicamente quanto em resultados. Prova disso é estar no top 80 mundial (seu melhor registro é um 61º lugar).
No entanto, a prova é dura contra as demais estrelas do mundo, e as chances de Monteiro não são das melhores, mesmo para beliscar uma medalha de bronze. O prognóstico do atleta é complexo, dependendo muito dos adversários que enfrentar e do desenrolar do torneio.
Thiago Wild vive um ano mágico. O melhor registro da carreira no ranking (58º lugar) até o momento aconteceu em 2024, além de vitórias expressivas. Ele tem feito grandes exibições, mesmo em algumas derrotas.
Monteiro pode ter mais experiência, mas Thiago Wild vive seu auge e um atleta confiante é capaz de surpreender. A corrida é longa e cercada por competidores de alto nível, mas imagino que Wild possa chegar ainda mais longe que Monteiro, mesmo que uma medalha não seja algo tão claro.
Tênis de mesa
O Brasil classificou tanto a equipe feminina quanto a masculina para a Olimpíada. Assim, não é só Hugo Calderano que vai para Paris 2024. Para Rafael Singelo, o tênis de mesa pode surpreender na projeção de medalhas do Brasil:
Na disputa por equipes, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro se juntam à Hugo Calderano por um sonho de medalhas, mas será bem difícil se aproximar dessa conquista, já que há muitas equipes fortes e o nível dos brasileiros ainda não deve ser o suficiente. Calderano deve puxar o nível para cima, mas Ishiy e Teodoro vão precisar estar em seu melhor nível para continuar o sonho.
A dupla mista com Vitor Ishiy e Bruna Takahashi está bem rankeada, mas terá muitos adversários difíceis pelo caminho, principalmente as duplas asiáticas, que são muito fortes, como por exemplo, a chinesa e a coreana, além das duplas europeias.
No feminino, Bruna Takahashi está entre as 20 melhores jogadoras do ranking mundial e vem tendo bons resultados, não está entre as possíveis medalhas para o Brasil, mas pode fazer uma boa Olimpíada, chegando longe ou até ganhando de algum adversário forte. Na equipe feminina, Giulia Takahashi é irmã mais nova de Bruna e foi campeã sul-americana, conquistando feitos significativos.
A terceira integrante da equipe é Bruna Alexandre, que irá jogar tanto a Olimpíada como também a Paraolimpíada, sendo a primeira atleta da história do Brasil a conseguir esse feito. A equipe feminina do Brasil também não deve ter grandes chances de medalhas, mas não deve fazer feio.
Os brasileiros que vão, além de Hugo, são:
- Bruna Alexandre;
- Bruna Takahashi;
- Giulia Takahashi;
- Guilherme Teodoro;
- Vitor ishyi.
Tiro com arco
Além de Marcus, que é visto como um favorito ao pódio, Ana Clara Machado também irá para a disputa, mas tem menos chances de conquistar uma medalha olímpica.
Tiro esportivo
De novo sem grande tradição, o Brasil tem três atletas garantidos, só que com poucas chances de subirem ao pódio. Georgia Furquim, Geovana Meyer e Philipe Chateaubrian conquistaram a vaga olímpica. No caso de Philipe, a classificação foi do país, não do atleta.
Triatlo
Além de Miguel Hidalgo, o Brasil terá mais três atletas disputando o triatlo: Manoel Messias, Djenyfer Arnold e Vittoria Lopes. Brasileiros nunca medalharam nos Jogos Olímpicos nesta modalidade, o que faz diminuir as chances atuais.
Vela
Se Martine Grael e Kahena Kunze são favoritas ao pódio, o Brasil terá mais 10 atletas em Paris buscando surpreender:
- Bruno Lobo
- Mateus Isaac
- Bruno Fontes
- Henrique Haddad e Isabel Swan
- João Siemsen e Marina Arndt
- Gabriella Kidd
- Marco Grael e Gabriel Simões
Vôlei de praia
O Brasil terá duas duplas masculinas e duas femininas em Paris 2024. Arthur e Evandro são a dupla com menos chances de subir ao pódio, com todas as outras três aparecendo como favoritas ou podendo brigar na projeção de medalhas do Brasil.
Wrestling
Giullia Penalber é a única brasileira no wrestling. Campeã pan-americana, tem algumas chances de acabar surpreendendo na Olimpíada.
Agora que sabe os brasileiros favoritos em Paris 2024, conheça mais sobre as Olimpíadas:
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