Quem é o maior jogador da história do Golden State Warriors?
Dado o legado de grandes nomes como Wilt Chamberlain e a inovação nos arremessos de longa distância trazida por Stephen Curry, responder a essa pergunta não é uma tarefa simples.
Como apreciamos um bom debate esportivo, vamos nos atrever a apontar quem consideramos o maior jogador da história dos Warriors. E não paramos por aí. Também destacamos os 10 melhores jogadores da franquia.
Sem mais demora, descubra agora quem são os maiores atletas da história do Golden State Warriors, desde os tempos em que a equipe estava baseada na Filadélfia!
Maiores jogadores na história do Golden State Warriors
- Stephen Curry
- Wilt Chamberlain
- Klay Thompson
- Rick Barry
- Chris Mullin
- Paul Arizin
- Draymond Green
- Kevin Durant
- Neil Johnston
- Nate Thurmond
Nate Thurmond (10º lugar)
Nate Thurmond defendeu o Golden State Warriors entre 1963 e 1974 e teve sua camisa 42 aposentada pela franquia — o mesmo foi feito pelo Cleveland Cavaliers, time que ele defendeu no fim da carreira.
Considerado um dos melhores alas-pivôs da NBA nas décadas de 60 e 70, Thurmond foi introduzido no Hall da Fama do Basquetebol em 1985.
Mesmo mais de 40 anos depois de sua aposentadoria, Nate Thurmond ainda está no top 10 dos maiores reboteiros da história da NBA.
Neil Johnston (9º lugar)
Neil Johnston foi o maior cestinha da NBA em 1953, 1954 e 1955. Se não bastasse a alta pontuação, ele ainda foi o maior reboteiro da liga em 1955.
Desconsiderando a sua temporada de calouro, em que jogou poucos minutos, e a última, em que se lesionou, Johnston manteve média de 22,3 pontos e 12,7 rebotes.
Jogador dos Warriors entre 1951 e 1959 e campeão da NBA em 1956, o pivô encerrou sua carreira aos 30 anos, como consequência de uma grave lesão no joelho.
Kevin Durant (8º lugar)
O Golden State Warriors já era uma das principais potências dos últimos anos quando assinou com Kevin Durant. O MVP da temporada 2013/2014 preferiu seguir para a Califórnia e desfazer a dupla com Russell Westbrook no OKC.
Durant chegou aos Warriors em 2016 e permaneceu na franquia até 2019, antes de se transferir para o Brooklyn Nets. No período na Califórnia, conquistou dois anéis de campeão da NBA. Ele ainda mostrou seu poder de decisão ao ser o MVP das finais tanto em 2017 quanto em 2018.
Pelos Estados Unidos, além de um mundial, Kevin Durant tem duas medalhas de ouro em Jogos Olímpicos.
Uma curiosidade é que na temporada 2018/2019, a chegada do pivô DeMarcus Cousins fez o time alcançar algo que jamais sido feito na NBA: a reunião de 5 jogadores All-Star!
Isso acabou não sendo o suficiente e time acabou perdendo a final para o Toronto Raptors. E tanto Durant quanto Cousins acabaram saindo do Golden State Warriors ao final da temporada. Durant foi para os Nets e Cousins para os Lakers.
Paul Arizin (7º lugar)
Paul Arizin defendeu os Warriors por 10 temporadas e foi escolhido para o All-Star Game em todas elas. Maior cestinha da liga em 1952 e 1957, o ala foi campeão em 1956.
Foi na temporada de seu único título que o prêmio de MVP da NBA passou a ser concedido. No entanto, muitos analistas apontam que ele mereceria a premiação se ela já existisse em 1952, quando teve uma média de 25,4 pontos e 11,3 rebotes por jogo. Em nove temporadas, Arizin manteve média superior a 20 pontos por partida.
Draymond Green (6º lugar)
Draymond Green é um daqueles jogadores que qualquer franquia se orgulharia de ter escolhido. Selecionado como o 35º jogador no draft de 2012, ele se tornou um dos pilares da equipe californiana.
Conhecido por sua excepcional capacidade defensiva, Green foi nomeado o Melhor Defensor da NBA em 2017. Além disso, sua versatilidade permite que jogue em várias posições, e ele contribuiu para a conquista da medalha de ouro pela Seleção dos Estados Unidos no torneio de basquete dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
Desde que chegou na equipe, é uma peça fundamental no esquema tático de Steve Kerr, uma lenda do basquete que comandou Draymond não só nos Warriors, como também na seleção dos Estados Unidos.
Chris Mullin (5º lugar)
Em 1985, o Golden State Warriors draftou Chris Mullin na sétima escolha da primeira rodada. O antigo camisa 17 defendeu a franquia até 1997, quando foi para o Indiana Pacers.
Como uma estrela dos Warriors, Mullin não conseguiu levar o time a títulos da NBA, mas conquistou marcas importantes. Por cinco temporadas consecutivas, de 1988 até 1993, marcou em média 25 ou mais pontos e 5 rebotes.
Em 1992, ele fez parte do Dream Team, que levou os Estados Unidos à conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona.
Rick Barry (4º)
Selecionado oito vezes para o All-star Game e cinco vezes para o time ideal da temporada da NBA, Rick Barry foi campeão com o Golden State Warriors na temporada 1974/75 e ainda teve sua camisa número 24 aposentada pela franquia.
Em 1975, Rick Barry foi o MVP das finais e, em 1987, foi incluído no Naismith Memorial Basketball Hall of Fame.O ala encerrou sua carreira no grupo de atletas que atingiram pelo menos 18 mil pontos, 5 mil rebotes e 4 mil assistências. E essas estatísticas poderiam ser ainda melhores se ele não tivesse jogado cinco temporadas na ABA.
Klay Thompson (3º lugar)
Quando Klay Thompson foi selecionado na 11ª escolha no Draft de 2011, o Golden State Warriors ganhou outro exímio arremessador de 3 para jogar ao lado de Curry. Logo, eles foram apelidados de “Splash Brothers”.
O camisa 11 se tornou uma das referências dos Warriors, passou a ser lembrado frequentemente para o All-Star Game, vencendo quatro títulos com GSW. O mais recente, em 2021, aconteceu de forma histórica.
Klay teve duas das piores lesões do esporte, um rompimento do tendão de aquiles e do ligamento do joelho direito. Voltando após mais de 900 dias sem jogar basquete na NBA, rapidamente ganhou ritmo e se juntou à Stephen Curry, Draymond Green e Jordan Poole na corrida pelo título.
Deixando o Golden State Warrios como agente livre na off-season da temporada 2024-25, Klay está guardado na mente do torcedor pelos seus feitos vestindo um dos uniformes mais tradicionais do basquete norte-americano. Agora, defende o Dallas Mavericks ao lado de Kyrie Irving e Luka Doncic.
Wilt Chamberlain (2º lugar)
Em 1959, o então Philadelphia Warriors draftou Wilt Chamberlain, que não demorou para demonstrar que seria um dos maiores jogadores da história da NBA. Em 2 de março de 1962, em um jogo disputado em Hershey, na Pensilvânia, Chamberlain marcou 100 pontos contra o New York Knicks.
Porém, Wilt Chamberlain não chegou a ser campão da NBA pelos Warriors. Na temporada 1964-1965, a franquia o trocou com o Philadelphia 76ers por Connie Dierking, Lee Shaffer, Paul Neumann e US$ 150.000. Naquela edição, os Warriors venceram apenas 17 jogos.
Nos 76ers e, posteriormente, no Los Angeles Lakers, Wilt Chamberlain continuou fazendo história. Com 31.419 pontos, ele é o sétimo maior pontuador da história da NBA. Além disso, alcançou a marca de 50,4 pontos por jogo em uma única temporada (1961-62) e é o jogador que mais pegou rebotes em um jogo: 55. Por quatro vezes, foi eleito o MVP da NBA.
A camisa 13 usada por Wilt Chamberlain é um dos números aposentados pelo Golden State Warriors e que jamais serão usados por outros jogadores.
Stephen Curry (1º lugar)
Stephen Curry foi o primeiro dos grandes jogadores da dinastia construída pelo Golden State Warriors a se juntar à franquia. Ele foi escolhido como a sétima escolha geral do draft de 2009 da NBA.
Depois de sofrer com muitas lesões em suas primeiras temporadas na NBA, o camisa 30 se consolidou como uma das principais estrelas da liga, principalmente pela sua capacidade de acertar bolas de 3 de praticamente qualquer lugar da quadra. Steph é o jogador com mais bolas de três pontos convertidas em temporada regular e playoffs.
Em 2016, Stephen Curry foi o primeiro MVP unânime da história da NBA. Seu rendimento de arremessos de longa distância era tão absurdo que alguns membros da liga chegaram a cogitar mudanças nas regras do basquete, colocando a linha de 3 pontos mais afastada ou criando uma “cesta de 4 pontos”.
Campeão olímpico com os Estados Unidos em 2024, Stephen Curry venceu tudo o que tinha que ser vencido no mais alto nível do basquete profissional. Considerado um dos maiores da história acima de grandes figuras como Magic Johnson e o próprio Wilt Chamberlain, a atuação memorável na Olimpíada pode ter colocado um fim na discussão.
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Marcelo Cartaxo é jornalista, redator e repórter no Esportelandia, um dos maiores sites olímpicos do Brasil. Com passagens por Futebol na Veia, Premier League Brasil, Minha Torcida, Quinto Quarto e ShaftScore, adquiriu experiências que hoje somam na equipe de redação do site.