A decisão do Comitê Organizador de LA28, que priorizou a escalada paralímpica em vez do parasurf, gerou decepção entre os praticantes do esporte, que veem na inclusão uma oportunidade crucial para a modalidade adaptada.
A International Surfing Association (ISA), responsável pelo Campeonato Mundial de Para Surfing desde 2015, já manifestou seu compromisso em continuar promovendo o parasurf globalmente.
Comitê Organizador de LA28 prioriza a escalada paralímpica
A exclusão do parasurf dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028 pegou de surpresa a comunidade esportiva e atletas como Liv Stone, tricampeã mundial, que esperava competir em nível paralímpico.
A modalidade, também conhecida como surfe adaptativo, é um esporte que nivela o campo de jogo para pessoas com deficiências físicas, permitindo que compitam em eventos projetados para suas necessidades específicas.
Embora a ISA tenha trabalhado arduamente para incluir a modalidade nos Jogos Paralímpicos, tanto as tentativas para Paris 2024 quanto para Los Angeles 2028 foram rejeitadas.
Com a modalidade excluída de LA 2028, a comunidade esportiva está redobrando seus esforços para que o esporte seja incluído em futuras edições dos Jogos Paralímpicos.
A decisão de LA28 foi justificada com base em fatores como popularidade global, custos e desafios logísticos, deixando muitos atletas frustrados, mas ainda determinados.
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Kelly Slater apoia petição online pela inclusão do parasurf na Paralimpíada
Uma petição online pedindo a reconsideração da decisão já reuniu mais de 19.000 assinaturas, contando com o apoio de grandes nomes do surfe, como Kelly Slater e Pauline Menczer.
No entanto, o Comitê Organizador de Los Angeles 2028 citou o custo e a complexidade de organizar a modalidade como fatores decisivos para sua exclusão.
Além disso, problemas de acessibilidade e logística no local proposto, Trestles, na Califórnia, foram apontados como obstáculos adicionais.
Outros defensores estão explorando soluções, como o uso de piscinas de ondas para reduzir os custos.
ISA acredita na inclusão do parasurfe
Apesar do revés, o presidente da ISA, Fernando Aguerre, enfatizou a resiliência dos atletas, comparando a situação à necessidade de remar para pegar uma nova onda após perder a anterior.
Aguerre garantiu que a organização continuará sua campanha para ver o parasurf integrado aos Jogos Paralímpicos, mirando agora os Jogos de Brisbane em 2032.
A campanha para a inclusão da modalidade tem ganhado força, com petições online e o apoio da ISA, que organiza o Campeonato Mundial desde 2015.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.