O cabo de guerra entre a comunidade do surf em Teahupo'o e também ao redor do mundo contra a torre de alumínio que o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (COJO) pretende instalar chegou ao seu limite.
Depois de muitos protestos, parece que os manifestantes e surfistas ao redor do mundo foram derrotados pelo COJO, que vai seguir em frente com as obras no Taiti.
Entenda o problema em Teahupo'o
O Taiti recebe todo ano um evento da World Surf League em que a estrutura usada para organizar a etapa é uma torre de madeira.
No entanto, os Jogos Olímpicos exigem uma estrutura maior e, assim, uma torre diferente, que seria de alumínio. O grande problema é que a instalação desse projeto.
Os corais correm um grande risco de serem destruídos com essa instalação da estrutura de alumínio, e isso pode interferir nos perfeitos tubos de Teahupo'o.
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Tudo isso causou uma grande comoção e onda de protestos pelo Taiti, que recebeu o apoio de inúmeros surfistas como Kelly Slater, Filipe Toledo e Gabriel Medina.
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos passa por cima dos protestos em Teahupo'o
Após toda a polêmica, a Associação Internacional do Surf (ISA) decidiu reprovar as ações do COJO e ofereceu alternativas para impedir a nova torre de alumínio de ser uma realidade em Teahupo'o.
A entidade sugeriu o uso de drones e imagens feitas da terra e água para o evento.
No entanto, o chefe do COJO, Tony Estanguet, negou todas as alternativas e afirmou que o projeto da torre de alumínio segue em frente:
Respeitamos a decisão quase unânime tomada localmente de continuar com o lançamento das obras”, afirmou Estanguet.
Além disso, uma previsão de que as obras estejam concluídas até maio já é certa. A estrutura dos Jogos Olímpicos deve ser testada no evento do Taiti da WSL em 2024 e vai ficar como “legado”, para o local.
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Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.