Durante décadas, o Brasil marcou presença no circuito mundial de surf com nomes talentosos, porém eram vistos como azarões perante os já considerados favoritos americanos, australianos e havaianos.
No entanto, na última década, as coisas se alteraram. A Brazilian Storm emergiu como potência mundial, com Gabriel Medina, Adriano de Souza, Italo Ferreira, Filipe Toledo e outros nomes.
Brazilian Storm domina o circuito mundial em títulos no século 21
Desde que Gabriel Medina furou a bolha em 2014 a tempestade virou um pesadelo para todos os estrangeiros, a Brazilian Storm emplacou Adriano de Souza, Italo Ferreira e Filipe Toledo como campeões mundiais nas temporadas seguintes.
Gabriel quebrou a barreira em 2014 e logo em seguida Adriano também ergueu seu troféu. Em 2016 e 2017, as coisas pareciam voltar ao normal com John John Florence exercendo novamente destaque para os havaianos.
No entanto, a partir disso, o que se viu foi um amplo império brasileiro no circuito mundial da WSL. Gabriel repetiu a dose em 2018, Italo derrotou o próprio Medina para vencer em 2019.
Gabriel retornou em 2021 e logo depois Filipe Toledo emplacou simplesmente dois títulos consecutivo, o primeiro da Brazilian Storm a conseguir esse feito.
Com a última conquista de Filipe Toledo, o Brasil se tornou o país com mais títulos mundiais (sete) no surf no século 21. A disputa estava empatada entre a Brazilian Storm com os americanos e havaianos ambos com seis taças.
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Entre os americanos, são cinco títulos da lenda Kelly Slater é um de C.J Hobgood, entre os havaianos, são três conquistas de Andy Irons, duas de John John Florence e uma para Sunny Garcia.
A Austrália aparece com quatro títulos, três de Mick Fanning é um de Joel Parkinson.
Com uma geração tão forte, é provável que o Brasil ainda aumente sua vantagem sobre os outros países.
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Jornalista e aficionado por esportes, entre eles minhas maiores paixões são: futebol, surf e basquete, principalmente a NBA.