A Seleção Brasileira masculina de vôlei, sinônimo de excelência e tradição, enfrenta o principal jogo dos seus últimos três anos. Classificado para as quartas de final de Paris 2024, o time de Bernardinho entra em quadra para enfrentar os Estados Unidos, de olho na vaga para a semifinal.

Em entrevista exclusiva ao Esportelândia, o ex-jogador de vôlei Paulão falou sobre o atual momento da equipe e revelou qual deve ser o principal ponto de atenção do Brasil. Confira agora tudo o que disse o campeão olímpico de Barcelona 1992.

Paulão opina sobre cenário atual da Seleção Brasileira de Bernardinho

Apesar das dificuldades e da crescente competitividade do vôlei, Paulão mantém-se convicto de que o Brasil continua sendo uma referência mundial. De acordo com o ex-jogador, esse talento também se estende para a praia.

O voleibol brasileiro é hoje um padrão, e todos os times querem vencer a gente, tanto no masculino, quanto no feminino, e também na praia.

A altura e a qualidade técnica dos jogadores brasileiros frequentemente surpreendem os adversários.

No entanto, o multicampeão criticou a mudança na formação das equipes, sugerindo que a busca por jovens atletas mais altos pode ter prejudicado a qualidade técnica tradicionalmente associada ao voleibol brasileiro nas últimas competições.

O cenário atual, com Zé Roberto Guimarães e Bernardinho à frente das Seleções, mostra uma tentativa de reconciliação entre técnica e potência.

Hoje, a Seleção Brasileira feminina parece mais ajustada, especialmente com Zé Roberto.

Paulão define ponto de cuidado à Seleção de Bernardinho

Bernardinho no período que treinou a Seleção Francesa de vôlei masculina (Divulgação/Federation Française de Volley)
Bernardinho no período que treinou a Seleção Francesa de vôlei masculina (Divulgação/Federation Française de Volley)

Segundo Paulão, o estado emocional da Seleção de Bernardinho é um ponto de atenção. O campeão olímpico alerta que, sob a estratégia do técnico, a equipe pode oscilar entre posições de destaque e resultados mais modestos.

Paulão reforça a pressão das Olimpíadas, um evento de alta visibilidade, podendo afetar drasticamente o desempenho dos atletas dentro de quadra.

Podemos terminar em 1º ou em 5º, 6º lugar, infelizmente. Isso não é algo que combina com nosso voleibol. A Olimpíada é um momento muito específico. É aquele dia e aquela semana.

Se não classificar bem ou não entrar em forma, o emocional pode desabar com a pressão de um país inteiro assistindo. É uma situação muito delicada.

A mensagem é clara: o fator psicológico será crucial para o sucesso da Seleção de Bernardinho em suas próximas disputas.

A habilidade de lidar com a pressão e manter a compostura será decisiva para a equipe enfrentar adversários de peso como os Estados Unidos e alcançar o desempenho esperado.

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