O técnico Zé Roberto Guimarães vem conseguindo uma ótima campanha com a Seleção Brasileira na Liga das Nações. A equipe venceu todas as partidas que disputou no torneio.

Além disso, o campeonato também serve como um preparatório para definir o time titular e também as convocadas da Seleção feminina para os Jogos Olímpicos de Paris.

Zé Roberto prevê dificuldades para renovação na Seleção Brasileira

Zé Roberto Guimarães Carolana choro
Divulgação/Maurício Val/FV Imagens/CBV

Sempre existe uma cobrança por renovação e novos nomes na Seleção Brasileira. No entanto, o técnico prevê dificuldades para o futuro do Brasil no vôlei feminino.

Em entrevista ao GE, o treinador revelou que a posição mais carente no Brasil para o futuro é a de levantadora:

Quando Macris e Roberta pararem, vai ser um problema. Levantadora é o maior problema que a gente tem hoje, e não vejo solução a curto prazo.

Fofão teve cinco ciclos olímpicos (1992 a 2008). A sorte que Fofão foi longeva. E quando a Fofão parou e logo depois a Carol Albuquerque, tínhamos a Dani (Lins), Fabíola, Claudinha, Ana Tiemi estava chegando. (Agora,) as dos clubes são muito jovens. Ninguém chegando, Kenya não tem jogado”, afirma Zé Roberto.

O comandante da Seleção lamentou que o Brasil não tenha uma lei para incentivar os clubes a trabalharem mais a base no vôlei e declarou que o país está bem servido nas posições de central e líbero:

Há algumas gerações, como Cuba e Itália no masculino e Cuba no feminino. O nosso trabalho de base poderia ser mais bem executado.

Por isso há uma carência em determinadas posições, a gente não tem a quantidade de peças que os Estados Unidos têm, a Turquia, a própria Itália.

Aqui no Brasil não existe uma lei em que as equipes precisam trabalhar a base. Levantadoras, opostas e ponteiras são o maior problema. De meios e líberos a gente está com uma boa safra”, declarou Zé Roberto Guimarães.

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