Com Sada Cruzeiro e Praia Clube, o Mundial de Clubes terá um outro representante do Brasil. Seguindo os passos de Lucarelli no Lube Civitanova, o jovem Davi Tenório é um central talentoso que cresceu na Europa e vai atuar pela primeira vez em seu país.

Filho do ex-jogador Daniel Mininel, o jovem é natural de São Paulo. Porém, com oito anos, mudou-se para a Europa para acompanhar o pai, que se tornou treinador em Andorra, um pequeno país entre a fronteira de Espanha e França.

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Seguindo os passos de Lucarelli, Davi Tenório é uma promessa do vôlei

De fato, Tenório é um central, bem diferente do ponteiro Lucarelli. Porém, o jovem segue os passos do veterano no Civitanova, equipe em que o medalhista olímpico jogou na temporada de 2021/22.

Davi ganhou destaque em 2023, quando se tornou titular do Soria, equipe espanhola que defendeu por três anos. O jovem participou ativamente na equipe titular após a lesão de um companheiro. Dessa forma, o brasileiro chamou a atenção do Civitanova, um dos maiores clubes da Europa.

Ano passado, eu terminei jogando os play-offs, as semifinais e a final, porque o central do meu time machucou a panturrilha, e aí eu tive que jogar. Foi uma oportunidade bastante boa para mim, que eu consegui aproveitar. Estive o ano todo lá treinando para jogar, e no final surgiu a oportunidade, eu mandei bala.

Já tinha um contato com os caras do Lube, eles já tinham conversado com a gente. Depois disso, fomos conversando e deu tudo certo, e me deram a oportunidade de vir para cá”, afirmou o jovem brasileiro em entrevista ao GE.

Novo Lucarelli? Promessa brasileira de 2,13m brilha na Itália e está no Mundial de Clubes
Davi Tenório joga pelo Civitanova, equipe que já contou com o brasileiro Lucarelli [Reprodução]

A chegada na Itália

Jogando em uma das ligas mais fortes do mundo e tendo companheiros de elite como o francês bicampeão olímpico Barthélémy Chinenyeze, Davi Tenório destacou ao GE o poder da liga italiana e comentou sobre sua adaptação ao país que já contou com inúmeros brasileiros como Bruninho e Lucarelli.

Estou jogando com os melhores do mundo e contra os melhores do mundo, então é uma experiência muito boa, mas também é difícil. Eu achei que ia ser tudo muito legal, mas é complicado também. Isso aí você só vê quando está aqui mesmo, leva as boladas e já era.

O pessoal aqui ama brasileiro. Esses caras aqui que já levam um tempo jogando na liga italiana, jogaram com brasileiros, contra brasileiros, e eles sempre me falam bem. Por exemplo, aqui, no time, o Eric Loeppky, ponta canadense, jogou com o Cachopa no ano passado, e ele fica me contando as coisas que o Cachopa fazia no time, é bem legal.

Presença no Mundial de Clubes

Reserva da equipe, Davi ganhou uma chance para viajar até o Brasil como atleta profissional pela primeira vez para disputar o Mundial de Clubes. O jovem assistiu às duas primeiras partidas do Civitanova do banco de reservas.

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