Desde que estreou nos Jogos Olímpicos em 1980, a seleção brasileira de vôlei feminino contou com grandes levantadoras. Algumas delas se tornaram estrelas do esporte mundial e ajudaram a transformar o Brasil em uma das principais potências do voleibol.
Hoje é dia de relembrar as melhores levantadoras da história do vôlei brasileiro. Destacamos cinco nomes de atletas que defenderam a seleção nas últimas quatro décadas.
Quer saber quem é a melhor levantadora do Brasil em todos os tempos? Continue com a gente!
O que você vai conferir neste post:
Melhores levantadoras do Brasil em todos os tempos
- Fernanda Venturini
- Fofão
- Jackie Silva
- Dani Lins
- Ana Richa
Ana Richa (5º lugar)

Em 1984, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu sua primeira partida em Jogos Olímpicos e ficou em sétimo lugar. Naquela equipe, uma das levantadoras era Ana Richa, então com apenas 17 anos.
Ana foi também levantadora da seleção brasileira na Olimpíada de Seul, em 1988, e disputou dois mundiais, em 1986 e 1990.
Ao todo, foram 10 anos como atleta da seleção e quatro como a capitã da equipe.
Já por clubes, Ana Richa foi bicampeã brasileira, com os títulos de 1984/1985 pelo Bradesco e 1987/1988 pelo Lufkin.
Depois de deixar as quadras, ela seguiu para o vôlei de praia. E na areia, conquistou uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2003, em Santo Domingo, jogando ao lado de Larissa França.
Dani Lins (4º lugar)

Na Olimpíada de Londres, em 2012, a seleção brasileira já não contava mais com Fofão e Fernanda Venturini, que haviam se revezado como levantadoras titulares da equipe nas cinco edições anteriores dos Jogos.
Numa disputa por posição que envolvia também Fabíola, o técnico José Roberto Guimarães decidiu levar Dani Lins e Fernandinha a Londres. E foi naquela Olimpíada que Dani escreveu seu nome de vez na história do vôlei brasileiro.
Fernandinha começou a campanha como titular, mas, depois de resultados negativos da equipe e apenas o quarto lugar em seu grupo na fase inicial, Zé Roberto optou por escalar Dani Lins como titular.
Com ela, o Brasil superou a Rússia, em jogo que salvou seis match-points, e Japão e Estados Unidos para conquistar sua segunda medalha de ouro no vôlei feminino.
Além de ser campeã olímpica, Dani Lins foi tetracampeã do Grand Prix, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e vice-campeã mundial em 2010.
Por clubes, a levantadora conquistou um título da Superliga por Osasco e outros quatro pelo Rio de Janeiro. Pelo Sesi-SP, foi campeã sul-americana em 2014.
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Jackie Silva (3º lugar)

Para muitos fãs de voleibol, Jacqueline é lembrada como uma das grandes atletas do vôlei de praia. Mas antes de fazer história na areia, ela demonstrava todo o seu talento no voleibol de quadra.
Jacqueline participou de duas Olimpíadas com a Seleção Brasileira. Na estreia em Moscou 1980, ela tinha apenas 18 anos. Já nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, foi eleita a melhor levantadora da competição.
Reconhecida por suas posturas firmes, Jackie chegou a ser suspensa da seleção brasileira. Ela se recusou a jogar sem receber qualquer valor do patrocinador que estampava sua marca na camisa da equipe nacional.
Depois de deixar as quadras, Jackie partiu para a areia e se tornou, ao lado de Sandra Pires, a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos.
Na estreia do vôlei de praia em Olimpíadas, em Atlanta 1996, Jacqueline e Sandra fizeram uma final brasileira contra Adriana Samuel e Mônica Rodrigues e venceram por 2 a 0.
Desde 2006, Jackie Silva integra o Hall da Fama do Vôlei. Sua companheira no título olímpico, Sandra Pires recebeu a mesma honraria em 2014.
Fofão (2º lugar)

Fofão teve uma das carreiras mais longevas em alto nível já vistas na história do voleibol. A levantadora brasileira foi a primeira atleta do vôlei a participar de cinco edições dos Jogos Olímpicos.
A camisa 7 defendeu a seleção brasileira ininterruptamente da Olimpíada de Barcelona, em 1992, até os Jogos de Pequim, em 2008.
Nessa trajetória, Fofão foi a levantadora titular do Brasil na campanha do primeiro ouro olímpico do voleibol feminino. Além de subir no lugar mais alto do pódio, ainda recebeu o prêmio de melhor levantadora da Olimpíada de Pequim.
Antes do título olímpico, Fofão já havia conquistado duas medalhas de bronze, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1996, e Sydney, em 2000.
Em 340 jogos pela seleção brasileira, a levantadora conquistou também uma medalha de ouro e duas pratas em Jogos Pan-Americanos, foi duas vezes vice-campeã mundial, hexacampeã do Grand Prix e três vezes medalhista de prata em Copas do Mundo de Vôlei Feminino.
Por clubes, Fofão foi campeã da Superliga Feminina por São Caetano, Minas e Rio de Janeiro. No voleibol europeu, ajudou o Perugia a ser campeão continental e bicampeão da Challenge Cup. Foi ainda campeã mundial pelo Fenerbahçe.
Em 2015, Hélia Souza Pinto, a Fofão, se aposentou aos 45 anos e também passou a ser membro do Hall da Fama do Vôlei.
Fernanda Venturini (1º lugar)

A disputa pelo primeiro lugar gerou dúvidas, mas chegamos a uma conclusão e esse posto fica com Fernanda Venturini.
A brasileira é uma das melhores levantadoras de todos os tempos e foi uma das quatro finalistas do prêmio de melhor jogadora do século 20, concedido pela FIVB.
A ex-camisa 14 disputou quatro edições dos Jogos Olímpicos e conquistou a medalha de bronze em Atlanta, em 1996.
Curiosamente, na Olimpíada de Seul, em 1988, ela ainda jogava como ponteira passadora antes de mudar de posição e demonstrar uma impressionante habilidade no levantamento.
Depois de participar dos Jogos de Seul, Barcelona e Atlanta, Fernanda Venturini não esteve em Sydney 2000, pois havia se aposentado da seleção. No entanto, ela atendeu a um chamado de José Roberto Guimarães e foi à Olimpíada de Atenas 2004. Naquele torneio, o Brasil acabou eliminado pela Rússia nas semifinais e ficou em quarto lugar.
Uma nova aposentadoria da levantadora aconteceu em 2006, quando foi campeã da Superliga Feminina pelo Rexona-Ades, comandado pelo seu marido Bernardinho.
Ela ainda retornou às quadras em 2007, com uma proposta milionária para jogar pelo Grupo 2002 Murcia, da Espanha. No ano seguinte, não foi convocada por José Roberto Guimarães para a Olimpíada de Pequim. O treinador optou por Fofão e Carol Albuquerque.
Sua última passagem pelas quadras aconteceu em 2011, quando Bernardinho a convenceu, aos 40 anos, a disputar a Superliga com o Rio de Janeiro.
Pela seleção brasileira, além de uma medalha olímpica, Fernanda Venturini conquistou três títulos do Grand Prix (1994, 1996 e 2004) e foi bicampeã mundial sub-20.
Por clubes, a levantadora foi 12 vezes campeã brasileira, bicampeã mundial de clubes e campeã espanhola.
Depois de encerrada a trajetória de Fernanda Venturini e Fofão na seleção brasileira, coube a Dani Lins o papel de organizar os ataques da equipe rumo ao seu segundo ouro olímpico.
Atualmente, Macris também se destaca como uma das principais jogadoras do mundo. Ficamos na torcida para que ela e outras grandes levantadoras, como Fabíola e Roberta, possam figurar nesta lista em breve.
E aí, você concorda com a nossa relação das 5 melhores levantadoras da história do vôlei brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários!
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*Última atualização em 9 de julho de 2020
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