A história do vôlei brasileiro está marcada por grandes técnicos que também tiveram suas passagens como jogadores, entre eles Zé Roberto Guimarães e Bernardinho.

Ambos se consagraram nas quadras e, mais tarde, nas áreas técnicas, conquistando títulos e respeito. Mas a pergunta que muitos fãs do esporte fazem é: quem foi melhor como jogador?

A análise de Domingos Maracanã sobre Zé Roberto Guimarães e Bernardinho

Domingos Maracanã foi um dos grandes nomes da Geração de Prata, a Seleção Brasileira de vôlei masculino da década de 80, que conquistou a primeira medalha olímpica no esporte, a prata em Los Angeles 84.

O ex-atleta trouxe uma perspectiva interessante sobre essa questão durante sua participação no podcast Ataque Defesa, comandado por Alê Oliveira. Ele destacou que, na época, Bernardinho já era uma referência, especialmente por sua inteligência em quadra.

Para mim, ele é uma das referências como técnico, juntamente com o Zé Roberto Guimarães. Vai falar que ele era craque? Não, não era. Ele não tinha a saúde que o William tinha. Mas era muito inteligente para jogar, assim como técnico.

Essa inteligência, segundo Domingos, foi um dos maiores trunfos de Bernardinho, tanto como jogador quanto como técnico. No entanto, quando a questão é quem tinha maior habilidade como levantador, Domingos não hesitou: 

Se você me perguntar entre o Zé e o Bernardinho, o Zé era melhor, de mão. O Zé atacava muito bem.

Embora Bernardinho não fosse considerado o mais habilidoso dos dois em termos técnicos, sua inteligência e capacidade de leitura de jogo eram incomparáveis.

Como jogador, ele foi descrito como alguém que compensava a falta de habilidade física com uma estratégia impecável. “Ele não era craque, mas era muito inteligente para jogar”, reforçou Domingos.

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