Um mês depois de toda a polêmica do Surf Ranch, a WSL segue lidando com os problemas e reclamações do evento, principalmente por parte dos brasileiros Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo.
Relembrando o caso, Gabriel Medina e Italo Ferreira perderam baterias extremamente questionáveis para Ethan Ewing e Griffin Colapinto.
Diretor da WSL comenta sobre os protestos
As reclamações do trio brasileiro, Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo segue gerando barulho dentro da WSL. As polêmicas derrotas de Medina para Ethan Ewing e Italo para Griffin Colapinto causaram grande revolta nos fãs e também em especialistas.
- Confira o texto de Gabriel Medina aqui
- Confira o texto de Italo Ferreira aqui
- Confira o texto de Filipe Toledo aqui
Agora, o diretor de competições da WSL, Renato Hickel criticou a forma de protesto dos campeões mundiais e afirmou que existem outros jeitos e protocolos:
A WSL relembra aos atletas que existem protocolos em prática no Circuito para eles poderem protestar ou reverem as baterias. A mídia social não é essa plataforma. Os atletas sabem que possuem plenas condições de pedirem revisão em qualquer bateria com o chefe dos juízes”.
Em seguida, Renato Hickel usou o surfista Ian Gentil de exemplo:
Ele (Ian Gentil) teve um protesto na prova de Bells e sentou com o head-judge durante 1h, fez a revisão da bateria inteira, revendo as ondas por vários ângulos para entender porque as notas foram dada daquela maneira para ele e para o oponente.
A partir daí você sai com uma ideia construtiva do julgamento para aplicar isso no repertório de competição dele. O que aconteceu com o Ian Gentil em El Salvador? Conseguiu uma semifinal, melhor resultado dele. Esse entendimento de como os juízes aplicam os critérios pode ajudar muito os atletas”.
Por fim, o diretor da WSL bateu novamente no assunto do Surf Ranch e seus critérios:
A etapa de Surf Ranch é bem única nesse sentido, e os critérios foram passados aos atletas numa fase de quatro dias de treinamentos. Então isso tudo foi passado para que eles afiassem com os seus técnicos para aplicarem isso ao entrarem nas baterias”.