Bob Burnquist, ex-skatista e ex-presidente da Confederação Brasileira de Skateboarding, desempenhou um papel crucial no processo de inclusão do skate nas Olimpíadas, liderando a entidade quando ela foi escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro para representar a modalidade.

A estreia do skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foi um dos marcos dessa edição, trazendo a modalidade para o maior palco esportivo do mundo.

Bob Burnquist dispara contra briga política no esporte: "O COB precisa se movimentar contra"
IconSport

Lenda do skate brasileiro e mundial, Bob Burnquist construiu uma carreira respeitável no esporte, sendo responsável pelo crescimento do skate no Brasil.

Com anos de experiência, o brasileiro é o rei dos X Games, sendo o detentor do maior número de medalhas na competição, totalizando 30.

Bob Burnquist também é uma lenda na chamada Mega Rampa, tendo uma em seu quintal na Califórnia. Além disso, o brasileiro popularizou o esporte em solo brasileiro, até chegar ao comando da Confederação Brasileira de Skateboarding.

Você ama outros esportes além de skate? Aqui no Esportelândia também falamos sobre:

Bob Burnquist lamenta briga política no comando do Skate

Após um impasse entre a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP), a World Skate desfilou a CBSk e reconheceu a CBHP como única representante no Brasil.

Além disso, determinou que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) gerencie o skate até os Jogos Olímpicos de Paris para garantir a participação dos atletas brasileiros.

A mudança ocorreu devido à exigência da World Skate de ter uma única federação nacional por país para os esportes “sobre rodas”.

No Brasil, a CBSk foi inicialmente preferida pelos skatistas, mas a falta de acordo levou à escolha da CBHP. A CBHP deve criar uma entidade única para todos os esportes “sobre rodas” no Brasil, enquanto o COB garante a participação olímpica dos skatistas.

Bob Burnquist dispara contra briga política no esporte: "O COB precisa se movimentar contra"
IconSport

Por sua vez, Bob Burnquist lamentou todo o imbróglio e afirmou, que não achou legar o Comitê Olímpico Brasileiro não se posicionar quanto a isso. Veja a seguir:

O que eu não acho legal é um Comitê Olímpico Brasileiro não se posicionar, ou então trabalhar contra, tentar se intrometer em coisas que é da confederação. 

O brasileiro afirmou que não gosta disso e não quer envolvimento, no entanto, não deveria deixar passar:

Isso é o que eu não gosto, mas também que não pode deixar passar, tem que movimentar. Neste momento foi construído uma solução que, pelo menos até os Jogos Olímpicos (de Paris-2024)

Aproveite para se aprofundar ainda mais no esporte com nossos outros conteúdos: