Rebeca Andrade, reconhecida como a maior ginasta brasileira de todos os tempos, é uma das grandes esperanças do Brasil para conquistar medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris, que começarão no dia 26 de julho.
Assim, Rebeca compartilhou suas expectativas para mais uma Olimpíada e deixou claro suas ambições para o futuro, afirmando sua intenção de continuar competindo nos próximos anos.
Rebeca Andrade abre o jogo e faz revelação sobre o seu futuro
Em entrevista ao site Olympics.com, Rebeca Andrade citou muitos contextos de sua carreira vitoriosa na ginástica, tanto sobre seus feitos do passado, quanto referente a projeção para o futuro.
Entre os assuntos mais aprofundados na entrevista se destaca quando Rebeca fala sobre a importância da recuperação de suas lesões, com grande contribuição de seu treinador Francisco Porath (Chico).
Tenho total liberdade para conversar com o Chico e ele sabe que quando estou com dor, eu falo para ele: ‘Hoje está muito difícil. Tudo bem adiarmos esse treino, fazermos um mais leve?’, porque ele sabe que no dia seguinte vou chegar na academia e dar o meu melhor.
Isso é muito importante para mim. Essa troca que a gente tem, essa confiança que a gente tem um no outro – e também a parte física, o preparador físico, a parte multidisciplinar com fisioterapia, massoterapia, psicólogo [é importante].
Em seguida, a ginasta brasileira também compartilhou suas expectativas para mais uma grande competição, considerada a maior de todas, e demonstrou confiança devido à sua excelente condição física atual.
Acho que a combinação de todas essas coisas me faz sentir bem e preparada, mesmo depois de todas as cirurgias, mesmo depois de longos dias de competição, de chegar e falar ‘vai dar tudo certo, estou bem e posso fazer isso.
Mesmo estando extremamente cansada fisicamente ou, às vezes, mentalmente, sabe? Acho que a preparação que fazemos diariamente dentro do ginásio ajuda. Isso me prepara para estar aqui.
Rebeca Andrade fala sobre o seu futuro
Com uma medalha de prata e outra de bronze nos Jogos de Paris 2024, Rebeca Andrade pode se tornar a maior medalhista brasileira na história da competição.
Para isto acontecer, precisa estar no pódio nas próximas duas disputas (trave ou solo). Sendo assim, Rebeca falou sobre este tema, deixando no ar um tom de dúvida sobre o futuro.
Não sei. Vai depender do meu corpo.
Dias depois, ao conquistar a medalha de prata na disputa do solo, voltou a falar sobre o assunto. Dessa vez, garantiu que ainda vai competir, apenas que o individual geral “é muito pesado”.
São os quatro aparelhos e para mim é muito pesado fazer os quatro aparelhos. Então talvez eu faça o salto, uma paralela, sei lá, se precisarem de mim, talvez eu faça uma trava. Mas o solo, em específico, eu não vou mais fazer, porque exige muito.
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Marcelo Cartaxo é jornalista, redator e repórter no Esportelandia, um dos maiores sites olímpicos do Brasil. Com passagens por Futebol na Veia, Premier League Brasil, Minha Torcida, Quinto Quarto e ShaftScore, adquiriu experiências que hoje somam na equipe de redação do site.
