O Brasil na Olimpíada de Paris 2024 não tem aparecido como esperado, mas algumas projeções estão se tornando realidade e a história olímpica do país pode ser alterada logo mais.

Entre os individuais, na ginástica, a maior esperança de medalhas é Rebeca Andrade. Enquanto, na canoagem, Isaquias Queiroz deve ser o grande nome brasileiro.

E os dois podem superar dois ídolos do esporte brasileiro nestas Olimpíadas, Robert Scheidt e Torben Grael. Os atletas, ambos da vela e já aposentados, têm cinco medalhas cada.

Rebeca Andrade iguala o número de medalhas de Isaquias Queiroz em Olimpíadas

Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz podem atingir feito impressionante nas Olimpíadas e ultrapassar grandes ídolos brasileiros
Rebeca Andrade agora é uma das maiores medalhistas olímpicas do Brasil – (COB e IconSport)

O trabalho que Rebeca Andrade teve contra Simone Biles na Olimpíada de Paris até aqui é o momento para qual se preparou a vida inteira. Enfrentando uma das melhores ginastas de todos os tempos, a brasileira ficou com o bronze por equipes competindo ao lado de Jade Barbosa, Lorrane dos Santos, Flávia Saraiva e Júlia Soares.

Poucos dias depois, foi a vez de representar o Brasil mais uma vez, mas apenas com Flávia Saraiva ao seu lado e competindo com a companheira de equipe no individual geral.

Com a prata na disputa, Rebeca igualou a quantidade de medalhas de Isaquias (4) e com mais provas marcadas no calendário, pode se tornar a atleta brasileiras com mais medalhas na história.

Antes da Olimpíada, Isaquiaz analisou a “concorrência” de Rebeca Andrade

Conforme mencionado, Isaquias Queiroz e Rebeca Andrade têm a chance de marcar história nos Jogos Olímpicos de Paris. É importante lembrar que a ginasta possui duas medalhas e o canoísta tem quatro.

O próprio Isaquias faz questão de enaltecer Rebeca Andrade, reconhecendo que ela tem potencial para superá-lo nesta disputa por medalhas olímpicas.

Tem uma pessoa aí que pode me superar, que é a Rebeca. Ela vai ter cinco provas na Olimpíada e pode conseguir mais medalhas do que eu. Vou focar na execução do meu trabalho. E a consequência do resultado é o que eu treinei.

Em seguida, Isaquias Queiroz completou comparando a canoagem, seu esporte, com o basquete:

A canoagem não é basquete. Você pode estar perdendo de dois pontos ali. Faltando um décimo, arremessa uma bola de três e ganha o jogo. Na canoagem, o que você faz no treino você vai fazer na competição. Não tem milagre.

Isaquias tem como treinador Lauro de Souza Júnior, ex-assistente de seu técnico anterior Jesus Morlán, que faleceu em 2018, mas deixou ensinamentos para o canoísta.

O Jesus Morlan está todo ali junto com a gente. O planejamento do trabalho é feito em cima do que ele inventou. E o Lauro, sem dúvida nenhuma, aprendeu muito com o Jesus” encerrou.

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