O clima na Seleção Brasileira do técnico Bernardinho é de despedida. Após a derrota e eliminação diante dos Estados Unidos, três jogadores anunciaram suas aposentadorias da equipe.

Primeiramente, o capitão Bruninho, em seguida o central Lucão. O ponteiro Leal foi outro que confirmou que não retorna para a Seleção Brasileira no próximo ciclo olímpico.

Bernardinho não confirma permanência e faz previsão para o Brasil

A derrota contra os Estados Unidos em Paris 2024 deve marcar o início de uma nova geração na Seleção Brasileira. No entanto, com a saída de tantos jogadores, o futuro do técnico Bernardinho ainda é uma incógnita.

O comandante comentou sobre as possibilidades para o futuro e não decretou se continua ou deixa a Seleção Brasileira:

Eu tenho que ver o que minhas filhas vão dizer. É a minha vida, mas pode ter certeza que, se não estiver como protagonista liderando, vou estar próximo.

Não vou me afastar e deixar de contribuir de maneira nenhuma com essa rapaziada e com o novo ciclo que se inicia. Precisamos realmente trabalhar muito bem.

Existe um equilíbrio, e a consistência que nos falta só pode ser alcançada de um jeito. É estando na arena nesse nível de jogo, nas competições internacionais, contra as principais equipes do mundo.

E esse time precisa disso, jogar, rodar. Os Adrianos da vida, os Darlans da vida, todos os meninos precisam viver isso aqui muito mais vezes.

Bernardinho é sincero e faz previsão para o futuro da Seleção: “Não sei se…”
Essa foi a primeira vez que Bernardinho ficou fora do pódio em uma Olimpíada [Volleyball World]
Para o futuro, Bernardinho fez uma previsão positiva e fez questão de afirmar que a Seleção Brasileira vai brigar entre as melhores do mundo:

Pode escrever o que digo aqui. O vôlei masculino vai brigar mais com esses principais times. Não tenho dúvida disso. Vamos ter que trabalhar muito, ralar muito, sentir um pouco mais as coisas.

O trabalho lá embaixo mesmo vai ter que começar. Eu nem sei se sou a pessoa ideal para estar. Posso contribuir? Claro que eu posso e vou. Tenho que refletir.

Será que sou a pessoa ideal para ser o treinador na próxima geração? Essa é uma questão muito importante. Agora, quero poder voltar para ajudar. Não quero sair do processo com um gosto amargo de ter ficado fora da semifinal das Olimpíadas.

Siga no mundo do vôlei e confira também mais conteúdos sobre a modalidade: