O Cruzeiro Esporte Clube é, certamente, um dos maiores times do futebol brasileiro. Em 100 anos de história, o clube celeste colecionou títulos marcantes.
Maior campeão da Copa do Brasil, detentor de dois títulos da Libertadores da América, quatro títulos do Brasileirão e diversos títulos estaduais, o Cruzeiro contou com grandes times e muitos craques.
Pensando nisso, montamos uma lista com o top 10 dos maiores jogadores do Cruzeiro na história. Obviamente, foi bastante difícil selecionar apenas dez nomes que contemplassem uma história tão rica quanto a do clube mineiro.
Para essa escolha, utilizamos como critérios principais: período dentro do clube, títulos conquistados, importância para a época em que o jogador atuou, idolatria e, claro, a qualidade dentro das quatros linhas.
Portanto, não fique de fora dessa! Venha conferir a lista com os 10 maiores jogadores do Cruzeiro na história!
Maiores jogadores do Cruzeiro na história
- Tostão
- Dirceu Lopes
- Fábio
- Alex
- Zé Carlos
- Piazza
- Joãozinho
- Nelinho
- Marcelo Ramos
- Éverton Ribeiro
Éverton Ribeiro (10° lugar)
Diversos nomes históricos poderiam inaugurar nossa lista de maiores jogadores do Cruzeiro em todos os tempos. Mas, nossa primeira escolha é por um jogador que marcou época vestindo a camisa do clube recentemente.
Éverton Augusto de Barros Ribeiro, mais conhecido como Éverton Ribeiro, é um dos grandes nomes do futebol brasileiro, e muito disso se deu pela sua passagem pelo clube celeste.
Éverton Ribeiro chegou a Belo Horizonte em 2013 e permaneceu no Cruzeiro até 2015. Apesar do pouco tempo de casa, o meia conquistou muita coisa, sendo protagonista e, provavelmente, o principal jogador do clube durante esse período.
Logo em seu ano de estreia, em 2013, conquistou o Campeonato Brasileiro de forma incontestável. No ano seguinte, em 2014, repetiu a dose, conquistando novamente o Brasileirão. Além disso, também levou para casa o título do Campeonato Mineiro de 2014.
No total, foram 114 jogos disputados com a camisa do Cruzeiro. Como premiações individuais, conquistou os troféus do Prêmio Craque do Brasileirão, organizado pela CBF, tanto em 2013 quanto em 2014, além de uma Bola de Ouro da Revista Placar, em 2013.
Marcelo Ramos (9° lugar)
A conquista da Libertadores do Cruzeiro em 1997 está marcada na galeria de títulos do clube, mas, diferentemente do primeiro título sul-americano da Raposa, essa conquista é consagrada pela qualidade coletiva, já que individualmente não havia jogadores de tanto renome quanto na primeira.
Apesar disso, não poderíamos deixar de destacar, ao menos, um jogador daquela importante conquista. Dessa maneira, a escolha do nosso 9° lugar é o principal atacante da equipe, Marcelo Ramos.
Marcelo Ramos teve três passagens pelo Cruzeiro, 1995-1996, 1997-2000 e 2001-2003. As duas últimas, com certeza, foram as que tiveram maior destaque.
Centroavante de ofício, com ótimo faro de artilheiro, Marcelo Ramos foi fundamental na conquista da Libertadores de 1997. Além disso, teve participação importante em diversas conquistas: Campeonato Mineiro (1996, 1997, 1998 e 2003), Copa do Brasil (1996 e 2003), Campeonato Brasileiro (2003) e tantas outras.
No total, foram 365 jogos disputados pelo Cruzeiro e 162 gols marcados, sendo o 6° maior artilheiro da história do clube e merecedor do nosso 9° lugar.
Nelinho (8° lugar)
Um dos jogadores com mais destaque na história do futebol de Minas Gerais, Nelinho marcou época nos principais times do estado, Cruzeiro e Atlético Mineiro, mas foi no clube celeste em que ele viveu seu melhor momento.
Contratado pelo clube em 1973, quando tinha apenas 23 anos, Nelinho despontou rapidamente como um dos grandes laterais-direitos do futebol brasileiro.
Marcado pelos seus chutes potentes, Nelinho permaneceu de 1973 até 1980 no Cruzeiro, retornando em 1981 após rápida passagem pelo Grêmio.
Durante o período em que vestiu a camisa azul do clube, Nelinho disputou 411 partidas e marcou 105 gols, sendo o lateral com mais gols marcados na história do Cruzeiro.
Além dos gols, Nelinho foi determinante na conquista da Libertadores de 1976 e dos títulos estaduais de 1973, 1974, 1975 e 1977.
Joãozinho (7° lugar)
Apesar de não ser um nome tão consagrado como o de outros ídolos da década de 1970, João Soares de Almeida Filho, mais conhecido como Joãozinho, é um jogador que marcou época no Cruzeiro.
Formado nas categorias de base do clube, Joãozinho teve uma carreira bastante vitoriosa. Notável pela sua habilidade, dribles e arrancadas, o atacante também ficou marcado pelos gols decisivos.
Foi dos pés dele que saiu o gol que definiu o título da Libertadores da América em 1976, primeiro da história do clube. Além disso, o atacante teve participação importante nas conquistas de cinco edições do Campeonato Mineiro (1973, 1974, 1975, 1977 e 1984).
No total, foram 485 jogos disputados com a camisa celeste, número que o torna o 9° jogador com mais partidas pelo Cruzeiro. Além disso, o atacante marcou 118 gols, também sendo o 9° maior artilheiro na história do clube.
Piazza (6° lugar)
Na nossa 6ª colocação, temos mais um nome consagrado na história do futebol. Wilson da Silva Piazza, mais conhecido como Piazza, foi um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e, por ter atuado grande parte da carreira no Cruzeiro, é, com certeza, um dos melhores do clube de todos os tempos.
Volante de origem, Piazza ficou muito marcado por formar a dupla de zaga com Brito, na Seleção Brasileira que conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo de 1970.
Além disso, também alcançou a consagração jogando pelo Cruzeiro: foram 566 jogos disputados, sendo o 4° jogador que mais atuou no clube. Conquistou 10 títulos do Campeonatos Mineiro, a Libertadores de 1976 e o Brasileiro de 1966.
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Zé Carlos (5° Lugar)
Mais um ídolo consagrado das décadas de 1960 e 1970, Zé Carlos era, até recentemente, o jogador com mais partidas vestindo a camisa do Cruzeiro, tendo entrado em campo em 633 oportunidades.
Volante de origem, Zé Carlos tinha todos os predicados de um meia de qualidade: bom passe, raça, categoria e visão de jogo. O jogador histórico chegou ao Cruzeiro em 1965 e permaneceu por lá até 1977.
Durante os 12 anos de serviços prestados ao clube mineiro, Zé Carlos colecionou os seguintes títulos: Campeonato Mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977), Campeonato Brasileiro (1966) e Taça Libertadores da América (1976).
Sua grande trajetória na Raposa, atrelada ao tempo de permanência em Belo Horizonte, fez com que Zé Carlos entrasse no “Hall da Fama” do clube e, consequentemente, na nossa lista dos maiores ídolos da história do Cruzeiro.
Alex (4° lugar)
O nosso 4° lugar se dá pela genialidade do jogador. Alexsandro de Souza, mais conhecido como Alex, é, provavelmente, o jogador mais talentoso que vestiu a camisa do Cruzeiro no século XXI.
Depois de grandes passagens por Coritiba e Palmeiras, clubes em que também é ídolo, e temporadas frustrantes no Parma e no Flamengo, Alex chegou ao Cruzeiro em definitivo em 2002 (já havia sido emprestado para o clube) e permaneceu até 2004. Foi durante esse período que o meia viveu a melhor temporada de toda a sua carreira.
Apesar do pouco tempo de clube, Alex foi o principal nome do time cruzeirense e conquistou um feito que poucos conseguiram: a tríplice coroa nacional (Campeonato Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) em 2003.
Na conquista do Campeonato Brasileiro de 2003, por exemplo, Alex teve destaque impressionante. Foi o maior assistente da competição e, além disso, foi eleito o craque do brasileirão pela Revista Placar, levando para casa a Bola de Ouro da competição.
Mesmo atuando em apenas três temporadas, Alex demonstrou, em campo, tudo do que era capaz. Colecionou golaços, passes geniais, dribles desconcertantes e atuações decisivas que determinaram o domínio do Cruzeiro em 2003, garantindo a ele a 4ª posição no ranking de maiores jogadores da história do Cruzeiro.
Fábio (3° lugar)
A escolha do nosso terceiro lugar é uma questão de longevidade e amor ao clube. Fábio Deivson Lopes Maciel, ou apenas Fábio, é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro com 973 jogos disputados pela raposa.
O goleiro, que já havia sido emprestado para o clube mineiro em 2000, mas atuou em poucas partidas, voltou a vestir a camisa do clube em 2005 e ficou até janeiro de 2022, quando a nova gestão da raposa decidiu por não dar continuidade no contrato de Fábio.
Foram mais de 15 anos como goleiro titular do Cruzeiro. Durante esse período, Fábio colecionou títulos. Foram 7 edições do Campeonatos Mineiro (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018, 2019), o bi do Brasileirão (2013 e 2014) e três edições da Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018).
Capitão do time em grande parte dessas conquistas, Fábio é um dos maiores goleiros do futebol brasileiro neste século. Suas grandes atuações pelo Cruzeiro o levam a ser lembrado como um dos jogadores mais injustiçados da Seleção Brasileira, já que poucas vezes foi convocado.
Apesar disso, sua idolatria perante a torcida celeste é enorme e, portanto, o 3° lugar na lista de maiores jogadores da história do Cruzeiro é totalmente justo de ser creditado a ele.
Dirceu Lopes (2° lugar)
Nos dois primeiros lugares, temos, com certeza, duas unanimidades da torcida cruzeirense. Para começar, no nosso 2° lugar, temos Dirceu Lopes, também conhecido como “Príncipe”.
O apelido que o acompanhou durante boa parte de sua carreira surgiu em comparação com o Rei Pelé. Bom, só de ser comparado com o maior jogador da história do futebol, podemos dizer que Dirceu Lopes tinha certo talento, não é mesmo?
Formado na base do Cruzeiro, o meia deu seus primeiros passos como jogador profissional em 1964. Por lá, permaneceu até 1977, quando se transferiu para o Fluminense.
Durante os 13 anos em que atuou no Cruzeiro, Dirceu Lopes acumulou títulos, grandes feitos e se consagrou como um dos maiores jogadores da história do Cruzeiro e do futebol brasileiro.
No total, Dirceu Lopes disputou 608 jogos pela Raposa, sendo o 3° jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro. Além disso, marcou 223 gols, sendo o 2° maior artilheiro da história do clube.
Além dos números individuais, Dirceu Lopes também teve participação fundamental em grandes conquistas do Cruzeiro. Venceu diversas vezes o Campeonato Mineiro (1965,1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975), conquistou o primeiro título do Campeonato Brasileiro (1966) e também a primeira Libertadores da América (1976).
Tostão (1° lugar)
O nosso 1° lugar não poderia ser diferente. Eduardo Gonçalves de Andrade, mais conhecido como Tostão, é, indiscutivelmente, o maior jogador da história do Cruzeiro.
Para chegar a essa conclusão, podemos levar diferentes aspectos em conta: grandeza, talento, importância, títulos, números e recordes. Tostão é o maior jogador do clube de todos os tempos em diversos desses quesitos.
O craque chegou ao Cruzeiro em 1964 e lá permaneceu até 1971. Durante esse período, conquistou o Campeonato Mineiro em 5 oportunidades (1965, 1966, 1967,1968 e 1969), sendo artilheiro nos quatro primeiros de forma consecutiva – o único jogador a alcançar esse feito em toda a história do futebol mineiro.
Tostão também era o principal nome do time cruzeirense que foi capaz de bater o Santos de Pelé, conquistando o Campeonato Brasileiro de 1966.
Além dos títulos, Tostão é detentor de diversos recordes, conquistados em boa parte com a camisa do Cruzeiro: maior média de gols no Mineirão, primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo (1966), bicampeão mineiro de forma invicta (1968/1969), entre outros.
Por fim, Tostão também é o maior artilheiro da história do Cruzeiro. No total, o atacante vestiu a camisa do clube em 378 oportunidades e marcou incríveis 249 gols, média de 0,68 gol por partida.
O grande talento de Tostão, brilhante na época de Cruzeiro, o credenciou para ser um dos grandes nomes do Brasil na Copa do Mundo de 1970, em que a Seleção se sagrou tricampeã. Além disso, esses quesitos são mais que suficientes para o jogador ocupar a nossa 1ª colocação.
E aí, concorda com a nossa lista? Alguém ficou de fora? Deixe sua opinião nos comentários!
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