O Brasil garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, que acontecem neste ano, em mais um esporte, a esgrima. A classificação veio com Nathalie Moellhausen, que disputa o Grand Prix de Esgrima de Budapeste.
A vaga foi conquistada nesta sexta-feira (8), e sem precisar entrar em pista. Isso porque suas adversárias tiveram desempenho ruim nos quadros preliminares do Grand Prix.
Para que a brasileira atingisse seu objetivo, bastava que as adversárias Ruien, Xiao, do Canadá, e Isabel Di Tella, não fizessem campanha melhor que a dela no GP da Hungria.
Com isso, Nathalie Moellhausen não pode mais ser alcançada no ranking olímpico. Já que é a melhor atleta das Américas, na quinta colocação geral, com 118 pontos.
Enquanto Xiao é a segunda no continente, com 75,5 pontos e Di Tella é a terceira, com 58 pontos.
Com Nathalie Moellhausen, apenas 10 brasileiras participaram dos Jogos Olímpicos
Esta será a terceira vez que Nathalie Moellhausen vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. As duas anteriores foram em 2016, no Rio, e em 2020, em Tóquio. Assim, buscará novamente a medalha inédita.
E a atleta faz parte de um seleto grupo de mulheres que tiveram a oportunidade de competir pelo país na esgrima. Já que, dos 44 atletas brasileiros que participaram, apenas 10 foram mulheres.
A primeira mulher a representar o Brasil na esgrima em Jogos Olímpicos foi Hilda Von Puttkammer, em 1936, em Berlim.
Mas apenas em 2004 que outras mulheres fizeram esse papel, Maria Júlia de Castro Herkoltz e Élora Ugo Pattaro, em Atenas.
Apenas em 2014 que o Brasil voltou a ter mulheres nas competições. Assim, Gabriela Cecchini representou o país nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanjing.
Já em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, o Brasil teve 15 atletas de esgrima e seis eram mulheres, incluindo Nathalie.
A lista tinha também Amanda Netto Simeão, Ana Beatriz Di Rienzo Bulcão, Marta Baeza Centurion, Rayssa Costa de Oliveira e Tais de Morais Rochel.
Por fim, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, apenas Nathalie Moelhausen representou o Brasil na esgrima feminina.
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Repórter no Esportelândia. Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia e PL Brasil. Está no Esportelândia desde 2021.
