Você sabe quem foi o primeiro brasileiro a disputar uma final de boxe nos Jogos Olímpicos?

Esse feito pertence a Esquiva Falcão. Ele foi medalhista de prata na Olimpíada de Londres, em 2012. Desde então, partiu para a carreira profissional, acumulando uma impressionante sequência de vitórias.

Fique conosco para conhecer todos os detalhes da trajetória de Esquiva Falcão no boxe!

Quem é Esquiva Falcão?

Boxeador Esquiva Falcão
Esquiva Falcão foi medalhista olímpico e tem impressionante cartel como profissional

Esquiva Falcão é um lutador de boxe, nascido em 12 de dezembro de 1989, em Vitória, no Espírito Santo.

Ele foi o primeiro brasileiro a disputar uma final de boxe nas Olimpíadas. Nos Jogos de Londres, em 2012, conquistou a medalha de prata, naquele que foi o melhor resultado do país no esporte até então — na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, Robson Conceição levou o ouro.

Após ser vice-campeão olímpico, Esquiva Falcão iniciou a carreira de boxeador profissional. O capixaba encerrou o ano de 2019 com um histórico de invencibilidade em 25 lutas disputadas.

Com os resultados alcançados até aqui, há a expectativa de Esquiva se torne um candidato a ser campeão mundial de boxe nos próximos anos. 

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Como Esquiva Falcão começou no boxe?

Esquiva Falcão, Yamaguchi Falcão, Touro Moreno e família
Esquiva (d) e o irmão Yamaguchi (e) foram treinados na infância pelo pai Touro Moreno

Esquiva Falcão iniciou sua trajetória no boxe influenciado por seu pai. O ex-pugilista Touro Moreno foi também lutador de vale tudo e o responsável por treinar tanto Esquiva quanto seu irmão mais velho Yamaguchi Falcão, que também competiu na Olimpíada de Londres e conquistou a medalha de bronze.

Quando Esquiva tinha 10 anos de idade, Touro Moreno montou um ringue improvisado no quintal de casa. No início, os filhos não tinham luvas nem saco de pancadas. Os treinamentos eram com as mãos limpas, batendo em folhas de bananeira.

Perto dos 14 anos, Esquiva Falcão deixou o Espírito Santo rumo a São Paulo, onde Yamaguchi já treinava boxe.

Em São Caetano do Sul, Esquiva Falcão passou a treinar sob orientação de Servílio de Oliveira, primeiro brasileiro a conquistar uma medalha no boxe em Jogos Olímpicos, em 1968.

Esquiva Falcão ganhou suas primeiras lutas em São Caetano, mas viu sua trajetória ser interrompida antes do esperado. Quando tinha 16 anos, ele foi desclassificado de uma competição destinada a boxeadores acima de 17 anos. 

Após aquela eliminação, Esquiva foi orientado por Servílio a voltar para Vitória e aguardar até que completasse 18 anos.

No retorno a Vitória, o boxeador deixou o esporte de lado e viveu um dos momentos mais críticos de sua vida. Nesse período, ele começou a vender drogas e chegou a andar armado.

O vínculo com o tráfico acabou quando Esquiva Falcão foi convidado por Raff Giglio a treinar boxe no Rio de Janeiro. 

Em 2007, ele disputou seu primeiro Campeonato Brasileiro e foi vice-campeão. A medalha de prata o levou a ser convocado para a Seleção Brasileira.

Para treinar com a seleção, Esquiva precisou voltar a São Paulo. Daquela vez, para treinar em Santo André.

No Mundial de 2011, o pugilista capixaba conquistou uma medalha e a vaga para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres. 

Esquiva Falcão medalhista de prata na Olimpíada de Londres

Esquiva Falcão medalhista de prata na Olimpíada de Londres em 2012
Esquiva Falcão foi o primeiro brasileiro a conquistar medalha de prata no boxe olímpico

Na Olimpíada de Londres, em 2012, Esquiva Falcão se tornou o primeiro brasileiro a disputar uma final olímpica no boxe.

Na categoria peso médio (até 76 kg), o capixaba estreou com vitória sobre Soltan Migitinov, do Azerbaijão. Nas quartas de final, ele passou pelo húngaro Zoltán Harcsa, o que garantiu a conquista de uma medalha olímpica.

Desde 1968, quando Servílio de Oliveira conquistou uma medalha de bronze, nenhum boxeador brasileiro fazia campanha tão positiva nos Jogos Olímpicos.

Nas semifinais, Esquiva Falcão venceu o britânico Anthony Ogogo.

Já na final, o duelo contra o japonês Ryota Murata foi perdido apenas por um ponto. A desvantagem foi consequência de uma punição que tirou dois pontos de Esquiva.

Com o melhor resultado do boxe brasileiro em Olimpíadas até então, o filho de Touro Moreno foi convidado a ser o porta-bandeira da delegação brasileira na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres.

Depois da medalha em 2012, Esquiva não recebeu uma esperada proposta do movimento olímpico e partiu para o boxe profissional. 

Desde então, ele estabeleceu uma impressionante trajetória de invencibilidade.

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Trajetória de Esquiva Falcão no boxe profissional

Esquiva Falcão no boxe profissional
Esquiva Falcão venceu todas as lutas desde que iniciou trajetória no boxe profissional

Esquiva Falcão se tornou boxeador profissional em 2014. Na sua estreia, ele venceu o norte-americano Joshua Robertson por nocaute técnico no quarto round, em evento realizado na Califórnia, nos Estados Unidos.

Nas suas 10 primeiras lutas como profissional, Esquiva enfrentou 9 lutadores dos Estados Unidos e um atleta da Coreia do Sul. A partir de seu 14º combate, ele passou a encarar boxeadores de outros países, sempre mantendo o histórico de vitórias.

Em maio de 2022, Esquiva Falcão conquistou seu 30º triunfo em 30 lutas no boxe profissional, sendo 21 vitórias por nocaute e 9 decisões por pontos.

No entanto, sua primeira derrota ocorreu em junho de 2023, quando foi superado por decisão unânime pelo alemão Vincenzo Gualtieri na disputa do mundial dos médios da Federação Internacional de Boxe (IBF).

Retrospecto de Esquiva Falcão no boxe profissional

  • 31 lutas
  • 30 vitórias
  • 1 derrota
  • 21 nocautes
  • 9 decisões por pontos

Todas as vitórias de Esquiva Falcão como boxeador profissional

  1. 15 de fevereiro de 2014: nocaute técnico contra o norte-americano Joshua Robertson
  2. 12 de abril de 2014: decisão unânime contra o norte-americano Publio Pena
  3. 31 de maio de 2014: decisão unânime contra o sul-coreano Eun-Chang Lee
  4. 9 de agosto de 2014: nocaute contra o norte-americano Malcolm Terry Jr.
  5. 4 de outubro de 2014: nocaute técnico contra o norte-americano Austin Marcum
  6. 6 de dezembro de 2014: nocaute técnico contra o norte-americano Lanny Dardar
  7. 28 de fevereiro de 2015: nocaute técnico contra o norte-americano Mike Tufariello
  8. 11 de abril de 2015: decisão unânime contra o norte-americano Omar Rojas
  9. 8 de maio de 2015: nocaute técnico contra o norte-americano Paul Harness
  10. 26 de junho de 2015: nocaute técnico contra o norte-americano Aaron Drake
  11. 26 de setembro de 2015: nocaute contra o húngaro Zoltan Papp
  12. 12 de dezembro de 2015: nocaute técnico contra o norte-americano Hector Muñoz
  13. 19 de março de 2016: nocaute técnico contra o norte-americano Joe McCreedy
  14. 14 de maio de 2016: nocaute técnico contra o mexicano Paul Valenzuela Jr.
  15. 28 de outubro de 2016: RTD contra o mexicano Josué Obando
  16. 2 de dezembro de 2016: decisão unânime contra o cubano Luis Henandez
  17. 17 de fevereiro de 2017: decisão unânime contra o costarriquenho Jaime Barboza
  18. 5 de agosto de 2017: decisão unânime contra o mexicano Norberto González
  19. 3 de novembro de 2017: nocaute técnico contra o espanhol José Miguel Fandino
  20. 10 de março de 2018: nocaute contra o francês Salim Larbi
  21. 28 de julho de 2018: nocaute contra o mexicano Jonathan Tavira
  22. 20 de outubro de 2018: decisão unânime contra o argentino Guido Nicolas Pitto
  23. 31 de março de 2019: decisão unânime contra o argentino Jorge Daniel Miranda
  24. 19 de julho de 2019: nocaute técnico (TKO) contra o mexicano Jesus Antonio Gutiérrez
  25. 9 de novembro de 2019: nocaute contra o norte-americano Manny Woods
  26. 29 de fevereiro de 2020: nocaute técnico (RTD) contra o argentino Jorge Daniel Miranda
  27. 29 de agosto de 2020: nocaute técnico (TKO) contra o brasileiro Morrama de Araújo
  28. 20 de fevereiro de 2021: nocaute técnico (RTD) contra o russo Artur Akavov
  29. 20 de novembro de 2021: decisão técnica (TD) contra o canadense Patrice Volny
  30. 29 de maio de 2022: decisão unânime (UD) contra o argentino Cristian Fabian Ríos

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*Última atualização em 18 de junho de 2024