Bicampeã olímpica com a Seleção Brasileira, Fabi Alvim é um dos maiores nomes que já passaram pela história do vôlei nacional. Referência mundial, a ex-jogadora costuma se posicionar, inclusive, diante de pautas sociais.

Em participação no programa Charla Podcast, Fabi falou sobre os mais diversos assuntos a respeito do esporte e os seus bastidores. Debatendo algumas questões sociais que envolvem o vôlei, o assunto chegou na escalação de Tiffany Abreu na Superliga.

Assista à declaração de Fabi Alvim sobre a participação de Tiffany na Superliga

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Fabi fala sobre caso de Tiffany

Primeira atleta transsexual a disputar a Superliga na história, Tifanny Abreu sempre foi sinônimo de luta e persistência contra o preconceito no esporte. Engajada com as pautas sociais, Fabi Alvim comentou sobre o assunto e revelou que o seu primeiro sentimento em relação ao caso foi de acolhimento à jogadora.

A primeira coisa de quando surgiu o assunto da Tiffany, o meu sentimento foi de acolhimento. Isso foi o primeiro. Depois eu precisei de um tempo para poder construir meu raciocínio sobre o tema que é difícil.

Um tema que a gente precisa estar sempre em discussão, tema novo. E aí, quando você vai se aprofundando e pegando os números da Tiffany, cai por terra diversos argumentos e as pessoas se escondem.

Fabi Alvim Tiffany Abreu (1)
Tiffany Abreu é jogadora do Osasco na Superliga – Divulgação

Segundo revela Fabi, os números comprovam que toda a vantagem que Tiffany poderia ganhar diante das adversárias, como era apontado por algumas pessoas que eram contra a sua inclusão, simplesmente não existe.

A vantagem… ‘A suposta vantagem que ela tem'. As pessoas se escondem atrás disso para disseminar homofobia, transfobia, o seu ódio, a sua maneira de ver o outro.

Com a importância do assunto, Fabi Alvim salienta que todas as pautas sociais precisam ser mais debatidas, levadas ao público. A ex-jogadora concorda que é necessário estudar e buscar conhecimento sobre antes de fazer acusações.

Tem muita coisa para a gente avançar, para a gente debater e para a gente discutir. Mas precisamos correr atrás de conhecer, a gente precisa parar de falar besteira, correr atrás de estudar, de se instruir.

São temas espinhosos, difíceis, mas se a gente tiver aberto para aprender, vamos ter empatia, sensibilidade. Vamos chegar no acordo para um ambiente de inclusão e de acolhimento.

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