Indiscutivelmente, Kelly Slater é o maior surfista de todos os tempos. São onze títulos mundiais para o norte-americano, que virou referência e lenda no esporte.
Apesar das dificuldades nas últimas temporadas, Kelly mostrou uma longa resiliência para seguir competindo com mais de 50 anos e ainda vencer um evento em 2022, na lendária onda de Pipeline.
Kelly Slater deve se aposentar após a etapa de Margaret River

É difícil imaginar o circuito mundial da WSL sem Kelly Slater. No entanto, o corte é inevitável e o norte-americano já caiu em 2023, recebendo convite para competir em 2024.
Dessa vez, é improvável que o onze vezes campeão mundial consiga outro convite para o restante da temporada. Outro fator que pesa para Slater descansar é a espera de seu segundo filho, anunciado em março.
Após sua eliminação na etapa de Bells Beach, Kelly deixou claro que aquele evento seria o seu último no pico caso não ganhe em Margaret River:
Este é provavelmente meu último evento em Bells Beach. Se eu não ganhar em Margaret, será o meu último. Estou apenas tentando aproveitar e me divertir.
Descer até Bells é sempre mágico. Venho há várias décadas. Foi meu primeiro evento como competidor em tempo integral no Tour Mundial”, declarou Kelly.

Olhando para o ranking do circuito mundial, Slater ocupa a última posição. Para superar o corte, é necessário vencer em Margaret River, uma das poucas etapas que o norte-americano nunca conquistou.
Dessa forma, Kelly sabe a dificuldade que vai ter em uma possível vitória inédita nesse pico e que provavelmente isso não vai acontecer. Logo, a declaração já é quase um anúncio de sua aposentadoria.
Nunca podemos duvidar do GOAT, mas um triunfo épico em Margaret River parece uma missão impossível. Será essa a última etapa de Kelly Slater? Ou o onze vezes campeão mundial vai tirar mais um coelho da cartola?
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Veja o ranking do circuito mundial da WSL
- Griffin Colapinto (Estados Unidos): 24.440;
- Ethan Ewing (Austrália): 20.610;
- John John Florence (Havaí): 17.195;
- Jake Marshall (Estados Unidos): 16.130;
- Jack Robinson (Austrália): 15.980;
- Barron Mamiya (Havaí): 15.980;
- Kanoa Igarashi (Japão): 15.770;
- Cole Houshmand (Estados Unidos): 14.915;
- Crosby Colapinto (Estados Unidos): 14.055;
- Jordy Smith (África do Sul): 13.490;
- Rio Waida (Indonésia): 12.990;
- Liam O’Brien (Austrália): 12.715;
- Leonardo Fioravanti (Itália): 12.150;
- Matthew McGillivray (África do Sul): 12.065;
- Connor O’Leary (Japão): 12.065;
- Yago Dora (Brasil): 11.290;
- Ryan Callinan (Austrália): 11.000;
- Italo Ferreira (Brasil): 10.725;
- Imaikalani de Vault (Havaí): 10.725;
- Gabriel Medina (Brasil): 10.075;
- Ramzi Boukhiam (Marrocos): 9.660;
- Ian Gentil (Havaí): 9.010;
LINHA DO CORTE ———— - Kade Matson (Estados Unidos): 8.735;
- Seth Moniz (Havaí): 7.670;
- Samuel Pupo (Brasil): 7.310;
- Miguel Pupo (Brasil): 7.310;
- Jacob Willcox (Austrália): 7.310;
- Frederico Morais (Portugal): 7.310;
- Caio Ibelli (Brasil): 6.245;
- Callum Robson (Austrália): 5.180;
- Eli Hanneman (Havaí): 4.255;
- Deivid Silva (Brasil): 4.255;
- Kelly Slater (Estados Unidos): 3.990.
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