Esportelândia
Olimpíadas

Tocha de Paris 2024 debaixo d’água? Chama olímpica entra no mar, mas não é a primeira vez

Tocha de Paris 2024 debaixo d’água? Chama olímpica entra no mar, mas não é a primeira vez
Divulgação/Olympics

Faltando menos de 40 dias para o início das Olimpíadas, a chama olímpica está cada vez mais perto de Paris. Nesta terça-feira (18), a Tocha de Paris 2024 esteve em um lugar inesperado. Como parte do conhecido revezamento da tocha olímpica, houve um mergulho no Mar Mediterrâneo.

Apesar de causar certa estranheza, a tocha não foi apagada em nenhum momento. E essa nem foi a primeira vez que a chama olímpica esteve embaixo d'água.

Tocha de Paris 2024 no Mar Mediterrâneo

Como parte da tradição dos Jogos Olímpicos, a chama olímpica é acesa nas ruínas do templo de Hera em Olímpica, na Grécia. Ela, então, irá percorrer do local das Olimpíadas Antigas até a pira olímpica, que fica na cidade-sede do torneio atual.

Nesse percurso acontece o revezamento olímpico, que passa por diversos países até chegar ao seu devido local. Em nenhum momento a tocha olímpica pode ser apagada. E, quando a pira olímpica for acesa, assim ficará durante todo o torneio.

A Tocha de Paris 2024 foi acesa em abril e se encaminha para a capital francesa desde então. No momento, ela está na etapa 34, dos Alpes Marítimos. E foi ali que entrou na água.

Alice Modolo, a primeira mulher francesa a mergulhar 100 metros, foi a responsável por essa parte do revezamento. Seu mergulho nessa terça-feira (18), foi bem menor, de apenas 20 metros. Após isso, o revezamento seguirá em terra.

Tocha olímpica na água

Apesar de chamar a atenção, isso não é algo inédito com a chama olímpica. A primeira vez foi há cerca de 24 anos, com a tocha de Sydney 2000. Na ocasião, o revezamento aconteceu na Grande Barreira de Coral, na Austrália.

E essas são apenas as Olimpíadas de Verão. Para os Jogos Olímpicos de Inverno, o mergulho vem acontecendo de foram mais frequente, nas últimas três edições dos Jogos: Sochi 2014, Pyeongchang 2018 e Pequim 2022.

A tocha olímpica de Sochi esteve no Lago Baikal, na Sibéria, levando a chama a 13 metros de profundidade. Para Pyeongchang, a visita na água foi em Jeju, a maior de uma das mais de 3 mil ilhas na costa sul da Coreia do Sul.

Em ambas, mergulhadores foram os responsáveis por carregar a tocha. Mas, para a tocha de Pequim 2022, o revezamento foi feito por dois robôs, feita no Shougang Park.

Tocha de Paris 2024 debaixo d'água? Chama olímpica entra no mar, mas não é a primeira vez
Tocha de Sydney 2000 dentro d'água. Divulgação/Olympics

Quer saber mais sobre as Olimpíadas? Confira nossos conteúdos sobre os Jogos Olímpicos:

Posts Relacionados