Compreender as regras, as posições e os termos é importante, sem dúvida. No entanto, dominar os fundamentos do beisebol é crucial para a prática e o desenvolvimento correto do jogo.
Como em qualquer esporte, os movimentos básicos do beisebol podem parecer numerosos e complicados inicialmente, mas se tornam simples à medida que nos familiarizamos com eles.
Portanto, no texto a seguir, reunimos todos os fundamentos do beisebol, desde as bases até as bolas, para que você se acostume com as ações e os nomes.
Também incluímos alguns vídeos e gifs para facilitar a visualização e, quem sabe, ajudar na sua prática.
A importância dos fundamentos do beisebol
O beisebol é um jogo complexo. Repleto de números, estatísticas e equipamentos, o esporte apresenta uma mudança de ritmo impressionante, passando de uma tensão lenta para uma explosão repentina, com várias ações ocorrendo simultaneamente.
Neste cenário, a execução correta dos fundamentos do beisebol é essencial. Uma única jogada malfeita pode resultar em adversários cruzando a última base livremente ou em seus próprios corredores eliminados em sequência ainda na primeira base.
Portanto, a importância dos fundamentos do beisebol é enorme. E essa importância aumenta ainda mais quando consideramos a quantidade de equipamentos envolvidos no esporte. Entre os mais básicos estão um taco de madeira maciça, uma luva de couro estofada e uma bola de couro com lã e rolha.
Cada equipamento exige um manejo específico e uma técnica adequada para ser melhor utilizado. A postura, a posição das mãos e o movimento correto do corpo são cruciais quando a bola é lançada, e esses detalhes podem fazer toda a diferença ao final das nove entradas.
Quais são os fundamentos do beisebol?
- Arremesso
- Rebatida
- Recepção
- Fielding
- Basear
Arremesso
Um dos fundamentos mais importantes do beisebol é o arremesso. Isso porque ele não ocorre apenas entre o pitcher e o rebatedor, mas também entre os jogadores de defesa após a rebatida.
Por esse motivo, o arremesso requer a maior precisão. E é a ação que conta com mais especificidades, especialmente quando realizado pelo pitcher, que emprega diversas técnicas para tornar a bola mais difícil de ser rebatida.
No entanto, de modo geral, existem três pontos principais aos quais se deve atentar no arremesso:
- Posição da mão: existem várias maneiras de se segurar a bola, mas todas contam com dois aspectos em comum, a utilização do polegar como apoio inferior e o espaço necessário entre a palma da mão e a bola;
- Movimento do braço: a história é a mesma, com diversas nuances existentes para o pitcher, mas alguns pontos básicos, como a bola saindo da altura da orelha e o arremesso feito só após o pé de apoio encostar no chão;
- Soltura: a soltura, por sua vez, é mais básica. Deve ser feita a partir da “quebra” do pulso e o último toque feito pelos dedos superiores.
Rebatida
Entre os fundamentos do beisebol, a rebatida é a mais temida. Afinal, envolve uma bola que pode viajar a mais de 100 km/h e um equipamento de madeira maciça que poderia facilmente ser usado como uma arma.
Mas não há razão para (muita) preocupação, especialmente se você estiver usando o capacete adequadamente. Além da segurança, o segredo está em seguir uma “checklist” prévia à rebatida:
- Posição das mãos: a mão não-dominante fica no limite da base do taco e a dominante fica logo acima, com um certo espaço entre as mãos e o início da parte mais larga da madeira ou metal;
- Posição do taco: este deve estar na horizontal, inicialmente atrás da cabeça;
- Posição do corpo: o tronco deve estar ereto, quase paralelo ao taco, com os pés entreabertos;
- Giro do taco: o “swing” começa, na verdade, com a cintura. Depois, o taco acompanha;
- Ponto de impacto: a ideia é mirar o movimento para atingir a bola no topo do taco, onde ele mais resistente.
Essa combinação de aspectos garante que, ao menos, você acerte a bola na maioria das vezes — após bastante treino, é claro.
Recepção
Assim como o arremesso, a recepção também é praticada por mais de um jogador de defesa. Tem, portanto, algumas especificidades dependendo da situação em que a bola é recebida, como a ação do catcher, por exemplo.
A técnica básica é simples: manter a luva ereta assim que a direção da bola ficar clara e posicioná-la na sua trajetória. Pode parecer bobo, mas para o catcher é essencial, até para a proteção do seu rosto.
Fielding
O fielding é um dos fundamentos do beisebol que poucas pessoas sequer sabem que possui uma técnica específica.
A “varrida” é essencial para a prática do jogo em alto nível, permitindo que a defesa responda o mais rápido possível a uma rebatida bem-sucedida. O nome, inclusive, ajuda a entender o fundamento.
Com a bola no chão, é necessário alinhar a palma da mão que usa a luva com a bola e usar os dedos para alavancar a bola para cima com o movimento da mão, que vai para frente e para o alto.
Essa ação, aliás, é contínua: após varrer a bola, a luva continua subindo até se encontrar com a mão do arremesso. A partir daí, é só aplicar as técnicas de arremesso mencionadas anteriormente.
Basear
O movimento de corrida entre as bases é outro fundamento do beisebol que pouca gente percebe necessário fazer corretamente.
Para “basear”, é necessário correr traçando um círculo imaginário entre as bases. Na hora de chegar em uma delas, é necessário fazer a leitura de parar ou de seguir:
- Para parar, o ideal é começar a deslizar um pouco antes, para que seus pés sejam os primeiros a tocar a base;
- Para seguir, o corredor deve seguir traçando o círculo e pisar com o pé esquerdo no canto interior da base, durante o movimento de corrida.
Arremessos no beisebol
Os arremessos do pitcher são um dos fundamentos do beisebol à parte. Eles envolvem inúmeras combinações de posições de mão, de posturas, de movimentos de braço e de quebra de pulso.
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Marcelo Cartaxo é jornalista, redator e repórter no Esportelandia, um dos maiores sites olímpicos do Brasil. Com passagens por Futebol na Veia, Premier League Brasil, Minha Torcida, Quinto Quarto e ShaftScore, adquiriu experiências que hoje somam na equipe de redação do site.
