Kevin Edward McHale, nascido em 19 de dezembro de 1957, é uma figura icônica do basquete americano, destacando-se como jogador, treinador e analista profissional. Toda sua carreira profissional foi dedicada ao Boston Celtics, onde deixou sua marca indelével. Conhecido carinhosamente como “A Câmara de Tortura”, sua excelência no jogo o levou ao Hall da Fama do Basquete, sendo reverenciado como um dos maiores atacantes de todos os tempos.

High School e carreira universitária de Kevin McHale

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Nascido em Hibbing, Minnesota, Kevin McHale é filho de Paul Austin McHale e Josephine Patricia Starcevic. Desde jovem, ele mostrou seu talento para o basquete, sendo reconhecido como Minnesota Mr. Basketball em 1976, durante sua época na Hibbing High School. Sob sua liderança, seu time chegou à final do Minnesota State Championship.

Descendente de croatas por parte de mãe e irlandeses por parte de pai, McHale trilhou uma carreira universitária brilhante na Universidade de Minnesota. De 1976 a 1980, ele brilhou como atacante dos Golden Gophers, acumulando médias notáveis de 15,2 pontos e 8,5 rebotes por jogo.

Suas performances rendeu-lhe o reconhecimento All-Big Ten em 1979 e 1980, além de conquistar o segundo lugar na história da universidade em pontos (1.704) e rebotes (950). Em 1995, foi eleito o maior jogador da história do basquete masculino da Universidade de Minnesota.

Início de Kevin McHale na NBA

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O início da jornada de McHale na NBA foi marcado por uma negociação que mudou os rumos do Celtics. Selecionado na escolha geral número três do draft de 1980, McHale logo se destacou como uma força vital vindo do banco. Sua temporada de estreia foi repleta de sucesso, culminando com uma nomeação para o All-Rookie First Team. Sob sua influência, o Celtics conquistou o campeonato da NBA em 1981, inaugurando uma era de glória.

Ascensão ao estrelato (1985–1988)

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À medida que sua carreira avançava, McHale não apenas se estabeleceu como titular, mas também como um dos jogadores mais dominantes da liga. Sua habilidade única no poste baixo rendeu-lhe reconhecimento nacional e internacional. Na temporada 1985-1986, ele se juntou a lendas como Larry Bird e Robert Parish para formar uma linha de frente imbatível, conquistando o 16º título do Celtics. Seu desempenho excepcional ao longo desses anos o colocou entre os grandes do basquete.

Lesões e declínio (1988-1993)

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No entanto, como todas as grandes histórias, a de McHale também teve seus momentos difíceis. Lesões persistentes começaram a minar sua forma física, mas sua determinação permaneceu inabalável. Ele continuou a inspirar seus companheiros de equipe, liderando o Celtics em várias batalhas épicas nos playoffs. Mesmo em meio a desafios pessoais e físicos, McHale mostrou uma coragem inigualável e um amor inabalável pelo jogo.

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Carreira pós-aposentadoria

Kevin McHale, após deixar os tênis de atleta da NBA, encontrou uma nova paixão nos bastidores do Minnesota Timberwolves. Inicialmente como analista de televisão e “assistente especial”, McHale logo ascendeu a gerente geral assistente em 1994, promovido por Glen Taylor, o novo dono da equipe.

Sua influência cresceu rapidamente, sendo nomeado Vice-Presidente de Operações de Basquete (ou seja, Gerente Geral) no ano seguinte. Uma de suas primeiras decisões notáveis foi recrutar o ex-companheiro de equipe da Universidade de Minnesota, Flip Saunders, como técnico principal.

Momento decisivo: seleção de Kevin Garnett

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O ponto alto de sua gestão foi a seleção de Kevin Garnett no draft de 1995, um movimento que moldou o futuro da equipe. Embora Garnett tenha se destacado como um dos melhores jogadores da NBA, os Timberwolves tiveram dificuldades em traduzir seu talento em sucesso nos playoffs.

Porém, nem tudo foram flores. Durante sua gestão, os Timberwolves se viram envolvidos em um escândalo que os levou a serem punidos pela NBA. Um acordo secreto com Joe Smith para contornar o teto salarial da liga resultou em multas pesadas e até mesmo na suspensão de McHale.

A incursão como treinador

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McHale não se limitou apenas aos bastidores, assumindo o cargo de técnico interino em algumas ocasiões. Embora tenha tido sucesso temporário, sua paixão pela função não era evidente.

Transição para Houston Rockets

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Após seu período no Timberwolves, McHale encontrou um novo desafio como treinador principal do Houston Rockets, em 2011. Liderando a equipe até as finais da Conferência Oeste em 2015, sua jornada em Houston eventualmente chegou ao fim em 2015, com sua demissão após um início de temporada irregular.

Analista de TV reconhecido

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Além das quadras, McHale encontrou seu lugar como analista de televisão, contribuindo para a cobertura da NBA na TNT e NBA TV. Sua voz e experiência continuam a enriquecer a experiência dos fãs do basquete.

Vida pessoal

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Além de suas realizações profissionais, McHale é um homem de família, casado com Lynn desde 1982 e pai de cinco filhos. No entanto, a tragédia atingiu sua família em 2012, com a perda de sua filha Alexandra para o lúpus.

Destaques da carreira e prêmios

  • 3× Campeão da NBA (1981, 1984, 1986)
  • 7× All-Star da NBA (1984, 1986-1991)
  • Primeira Equipe da NBA (1987)
  • 3× Primeira Equipe Totalmente Defensiva da NBA (1986-1988)
  • 3× Segunda Equipe Totalmente Defensiva da NBA (1983, 1989, 1990)
  • 2× Sexto Homem do Ano da NBA (1984, 1985)
  • Primeira Equipe Novata da NBA (1981)
  • Equipe de Aniversário da NBA (50º, 75º)
  • Número 32 aposentado pelo Boston Celtics

Conquistas universitárias

  • Primeira Equipe All-Big Ten (1980)
  • Segunda Equipe All-Big Ten (1979)
  • Número 44 aposentado pelo Minnesota Golden Gophers
  • Minnesota Sr. Basquete (1976)

Estatísticas de carreira

  • Pontos: 17.335 (17,9 pontos por jogo)
  • Rebotes: 7.122 (7,3 rebotes por jogo)
  • Blocos: 1.690 (1,7 bloqueios por jogo)

Honras no Hall da Fama

  • Hall da Fama do Basquete como Jogador
  • Hall da Fama do Basquete Universitário (introduzido em 2006)

Medalhas representando os EUA

  • Jogos Pan-Americanos 1979 São João: Ouro
  • Universíada – Cidade do México 1979: Ouro

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