Carol Gattaz é uma das principais atletas do país. A capitã do Minas continua conquistando títulos e vitórias para seu clube e contribuindo para a Seleção Brasileira de vôlei.

Gattaz não esconde sua vontade de participar de Paris 2024, mas afirma que os comentários sobre sua idade avançada, especialmente na Seleção, não são algo que a camisa 2 do Gerdau Minas está imune.

Carol Gattaz relembra ataques sobre idade avançada

 

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Gattaz é uma grande líder, tanto no clube, quanto na seleção. Onde quer que vá, sua liderança se destaca, e todos reconhecem essa qualidade.

No entanto, a multicampeã confessou que às vezes sofre com alguns comentários. Para a medalhista olímpica, é difícil não absorver algumas críticas, e isso a afeta de vez em quando.

Comentários como “Ah, você é muito velha” ou “Ah, vovó, aposenta logo, por que ainda está na Seleção?”

Eu brinco, né? Falo, nossa, ao mesmo tempo que fico triste porque as pessoas têm memória curta.

Há apenas um ano, as pessoas estavam me parabenizando pelas conquistas que tivemos, inclusive nas Olimpíadas, que acho que foi o grande marco de tudo. Mas eu ainda estou performando.

Então fico triste por causa disso, mas ao mesmo tempo tenho tantas coisas positivas que deixo de lado esse negativismo.

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(Divulgação/Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press) Carol Gattaz passa por vários tópicos sobre esporte e vida no podcast No Ataque
(Divulgação/Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press) Carol Gattaz passa por vários tópicos sobre esporte e vida no podcast No Ataque

Por fim, não é apenas no esporte que a central está atenta. Carol reforçou a importância de ter funcionários experientes em vários segmentos, destacando que uma mistura de gerações é relevante.

Gattaz citou o jornalismo como um exemplo recente para enfatizar a importância de combater o etarismo para que as empresas possam manter bons resultados.

O que me incomoda um pouco é essa substituição forçada, querendo fazer a todo custo, porque se você forma um time só com jogadoras novas ou só com jogadoras experientes, não vai dar certo.

Acredito que essa mistura é muito importante, e falo isso em vários segmentos. Também vemos no jornalismo profissionais sendo dispensados por diversos motivos.

Querendo ou não, jogadoras ou jornalistas mais jovens são mais baratos, e isso me incomoda um pouco, porque você passa uma vida inteira lutando por um lugar ao sol e, no final, é substituído por alguém mais jovem” explicou Carol Gattaz.

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Jamis Gomes Jr.

Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.