Após vitória tranquila na Olimpíada de Paris 2024, a Seleção Brasileira feminina de vôlei vai em busca de concretizar o primeiro lugar do Grupo B, diante da Polônia, no próximo domingo (4).
Atuando nas mídias do Time Brasil, Carol Gattaz falou sobre sua expectativa para o jogo entre Brasil x Japão. A central medalhista de prata em Tóquio 2020 deu uma de vidente e acertou o placar da partida de maneira antecipada.
“Acredito que vai ser 3 a 0 hoje”, diz Carol Gattaz
Inscrita na primeira lista de José Roberto Guimarães, a central foi impossibilitada de defender as cores da Seleção Brasileira devido uma lesão. No entanto, isso não significa que Carol Gattaz não esteja presente em Paris 2024.
Em solo parisiense, a central forneceu uma entrevista no pré-jogo realizado pela Cazé Tv e gabaritou o resultado final do jogo entre Brasil x Japão – partida que aconteceu na manhã desta quinta-feira (1). Além disso, ela citou as suas experiências dentro de quadra contra as japonesas.
É um jogo mais difícil da minha vida. Vários jogos, a gente já jogou contra o Japão e a maioria 3×2. É um jogo de paciência, um jogo mental, um jogo físico.
Olimpíadas são outros jogos, outra mentalidade. Eu acredito que a nossa seleção está muito bem preparada e realmente que você falou, estão mordidas com essa derrota. Com certeza vai querer entrar e dar o seu máximo ali dentro.
Hoje eu acredito, vamos lá no 3 x 0, vamos torcer no 3 x 0. Tem que ser positivo. E eu sou positiva, eu estou positiva com essa seleção. Acho que vai ser 3 x 0 hoje.
Carol Gattaz fala sobre a preparação e concentração da Seleção Brasileira
Com experiência olímpica no currículo, Carol Gattaz falou destacou a importância da preparação feita os jogos e como a presença do público pode impactar no rendimento da equipe.
Eu acho que depois de uma Olimpíada sem público que teve em Tóquio agora, todo esse público, toda essa magia, essa energia que tá vindo de fora também, elas precisam se fechar e se concentrar. Porque qualquer desconcentração pode se tornar uma coisa que não der certo dentro de quadro.
Então, eu acredito que elas estão muito focadas. É entrar em quadro e fazer o melhor delas. Não tem mistério, mas a gente sabe que é muito difícil. Mas eu tô sentindo coisas boas hoje.
Por fim, após marcar presença na arquibancada do duelo contra o Japão, a jogadora do Dentil/Praia Clube falou sobre como é ficar fora de quadra em jogos tão importantes.
Aos 43 anos, Carol Gattaz é uma das integrantes do time que está produzindo conteúdos para o Comitê Olímpico do Brasil, o COB, durante a Olimpíada.
É uma ansiedade, eu fico mais nervosa ainda. Porque, claro, eu não queria dar lá dentro, mas no mesmo tempo aqui fora você não pode fazer nada, mas caramba. Eu fico… é diferente. É pior, é com certeza.
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Repórter do Esportelândia desde 2024. Formada em arbitragem pela Federação Paulista de Voleibol. Fundadora e administradora da página Passe Na Mão, uma das maiores referência de voleibol feminino do país.