O grito e o choro após a vitória sobre a Itália no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, vão ficar para sempre na memória de Bruninho, levantador da seleção brasileira de vôlei. Com uma carreira vitoriosa, de títulos mundiais, sul-americanos e nacionais, o ouro olímpico era o que faltava para coroar de vez anos de dedicação ao esporte. Principalmente após duas medalhas de prata, nas Olimpíadas de Pequim e Londres.

O Brasil se despediu dos Jogos Olímpicos Rio 2016 com a medalha de ouro no vôlei masculino. A seleção venceu a Itália com facilidade surpreendente na final, por 3 sets a 0, e conquistou o terceiro título olímpico. O Brasil começou a Rio 2016 como coadjuvante. Tanto é que havia perdido na primeira fase, por 3 a 1, para os italianos, mas soube crescer durante a competição.

 

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Bruninho revelou que o começo do jogo foi muito nervoso, com erros no primeiro set. Mas o que determinou a conquista, conforme o levantador, foi a capacidade de absorver as derrotas e crescer com elas.

É o dia mais importante da minha vida. Ouro em casa, no meu país, ao lado dos meus familiares e dos meus amigos. Nunca vou esquecer. Ainda não caiu a ficha. Nem sei se vai cair, na verdade. Não somos mais o time do quase, de só bater na trave.

Bruninho - Foto de Hugo Pfeiffer/Icon Sport
Bruninho – Foto de Hugo Pfeiffer/Icon Sport

Sobre os momentos pós-ponto do título da competição, Bruninho afirma que “aquele momento é o maior turbilhão de emoções. Vem alívio, alegria, um misto de raiva. Quando o juiz disse que acabou, descarrega tudo. É um turbilhão de emoções mesmo”.

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