Bia Haddad tem a oportunidade de estabelecer números expressivos nesta edição do Australian Open. Em caso de conquista do título de duplas femininas, Haddad Maia reforçará pontos importantes pelos quais o tênis brasileiro passa. Veja os cenários a seguir.
O impacto que Bia Haddad pode causar nas duplas do Australian Open 2024
A brasileira Maria Esther Bueno e a britânica Christine Truman Janes foram vitoriosas juntas nas duplas femininas do Australian Open em 1960, marcando um feito notável.
O retorno de um tenista brasileiro ao pódio do Australian Open só ocorreu em 2016, quando o brasileiro Bruno Soares e Jamie Murray conquistaram o título nas duplas masculinas. Naquele mesmo ano, Bruno alcançou uma “dobradinha australiana,” triunfando também nas duplas mistas ao lado da russa Elena Vesnina.
Em contraste com o longo hiato de 56 anos entre as vitórias de Maria Esther Bueno e Bruno Soares, a dupla 100% brasileira formada por Luisa Stefani e Rafael Matos recolocou a bandeira brasileira no topo do Grand Slam australiano, nas duplas mistas de 2023, sete anos após a façanha de Bruno Soares.
Bia Haddad Maia tem agora a oportunidade de manter o Brasil como campeão em alguma categoria do Australian Open pelo segundo ano consecutivo, seguindo o triunfo de Stefani e Matos em 2023 nas mistas.
O momento auspicioso do tênis brasileiro não se limita a Bia Haddad, pois tanto ela quanto a atual campeã das mistas, Luisa Stefani, têm reais chances de conquistar títulos em duplas femininas. Ambas destacam-se nessa categoria, solidificando a posição do Brasil como um forte competidor na fase final do torneio australiano.
Nesse contexto, Bia Haddad pode quebrar um jejum de 64 anos desde que uma brasileira venceu nas duplas femininas do Australian Open, feito alcançado apenas por Maria Esther Bueno até então. Bia teria a chance de se tornar a segunda brasileira na história a conquistar esse título.
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Brasil segue forte nas duplas femininas do Australian Open 2024
Uma vitória dessa magnitude certamente elevaria o perfil de Bia Haddad em 2024, um ano olímpico. Ao contrário de Stefani, a paulista alcançaria seu primeiro Grand Slam em qualquer categoria. O melhor desempenho de Bia foi um vice-campeonato nas duplas femininas do AO 2022 até o momento.
A possibilidade de conquistar o Grand Slam não apenas aumenta as expectativas para a temporada de Bia Haddad Maia em 2024, mas também reforça a evolução contínua não só da paulista, mas de todos os tenistas brasileiros.
Bia é mais uma importante representante, tornando-se cada vez mais uma líder inspiradora, ao lado de outros atletas de destaque como a já premiada Luisa Stefani, Laura Pigossi e o jovem em ascensão João Fonseca, que recentemente conquistou seu primeiro título profissional, o Challenger de Buenos Aires II nas duplas, na Argentina.
Este último destaca-se ainda mais por ter emergido como campeão mesmo entrando no torneio como alternate. De fato, um misto de gerações que trazem ao tênis brasileiro maiores possibilidades no presente momento e a longo prazo.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.