Existe um salto proibido na patinação que ninguém executa há mais de duas décadas e, da última vez que foi executado, gerou uma enorme repercussão.

A atleta Surya Bonaly, da França, foi penalizada por realizar essa manobra, proibida em competições oficiais, nas Olimpíadas de 1998, confira o vídeo completo do salto proibido na patinação a seguir.

[VÍDEO] Esse é o salto proibido na patinação que ninguém realiza há 20 anos

O salto proibido na patinação

O salto banido dos Jogos Olímpicos desde 1976 é o mortal para trás. Alega-se que sua execução é perigosa, podendo resultar em lesões sérias na coluna.

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Fazer o movimento pode acarretar desclassificação ou perda significativa de pontos. Além de uma visão negativa sobre o atleta que o realizar.

[VÍDEO] Esse é o salto proibido na patinação que ninguém realiza há 20 anos

No entanto, há exatos 20 anos, em Nagano, no Japão, a francesa Surya Bonaly desafiou a regra estabelecida.

Bonaly, que foi três vezes ganhadora da prata nos campeonatos mundiais e cinco vezes campeã europeia, chegou ao Japão em 1998 ciente de que essa seria sua terceira e última olimpíada.

Consciente de já ter perdido a oportunidade de uma medalha, devido a alegações de boicote por conta da sua etnia, a atleta francesa decidiu deixar sua marca ao realizar o salto que se tornaria sua assinatura: um salto mortal para trás, com uma saída única, aterrissando em apenas um dos patins.

“Ilegal, mas impressionante”

“Ilegal – mas impressionante”, descreveu na época o jornal Boston Globe.

Bonaly recebeu penalidades pela manobra proibida e terminou em décimo lugar, mas em entrevistas, ela admitiu que realizou o movimento apenas para agrade o público.

Aposentada há duas décadas, a francesa atualmente atua como treinadora nos Estados Unidos e ainda é relembrada com astúcia quando o assunto é patinação.

O salto proibido na patinação é tão desafiador e arriscado que agora leva o nome de Salto Bonaly, homenageando a atleta que desafiou as convenções e deixou sua marca na história da natação.

Assista ao vídeo que retrata esse feito ousado e proibido, que permanece como um ponto de referência na história do esporte aquático.

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