Entre coques, collants e movimentos precisos, existe uma lista seleta em que ginastas se tornam protagonistas e números elegem os melhores do mundo. A seleção dos nomes, deve seguir critérios pré-determinados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), como medalhas conquistadas, recordes batidos, entre outros.
Entretanto, o Esportelândia usará como base a pontuação fornecida pelo site americano especializado na modalidade, a fim de chegar a cinco nomes de atletas que merecem um lugar entre as melhores ginastas da atualidade.
As melhores ginastas
A ginástica é um dos esportes que a pessoa mesmo sem entender das regras, ela vai acompanhar às provas com admiração, muitas vezes, até escolher um atleta para torcer. Pensando nisso, estudamos um pouco sobre os principais nomes da modalidade esportiva na atualidade.
Contudo, é preciso salientar que o nosso coração brasileiro discorda totalmente desse ranking e dessa pontuação. Ainda mais levando em consideração os últimos resultados de Rebeca Andrade no Mundial e no Pan-Americano. Sem dúvidas, a brasileira merece no mínimo o segundo lugar desse top 5 das melhores ginastas da atualidade, assim como Flavinha Saraiva que não estava tão bem colocada nesse site.
Simone Biles – 59.300
Não tem como pensar nas melhores ginastas da atualidade e não lembrar da norte-americana, Simone Biles, de 26 anos. A atleta é a mais condecorada dos Estados Unidos, conquistou mais de 30 medalhas e é a única a registrar seis títulos mundiais na história (2013, 2014, 2015, 2018, 2019 e 2023). Com uma personalidade admirável, Biles abriu mão das competições em 2016 para cuidar da saúde mental e abriu uma porta para outras atletas focarem no psicológico.
A atleta é reconhecida mundialmente pelo domínio na execução dos exercícios mais complexos, em um misto perfeito de delicadeza e força. Tanto que sua pontuação é de 59.300.
Victoria Listunova – 58.532
A promissora atleta russa com apenas 18 anos, participou das Olimpíadas de Tóquio que aconteceram em 2021. Ela era uma das integrantes do comitê que representou o país no torneio e ganhou a medalha de ouro na prova por equipes. Sua pontuação é impressionante e ocupa a vice-liderança no ranking das melhores.
Shilese Jones – 57.800
Outra ginasta americana que tem grande potencial e a cada dia prova que veio para ficar. Fez parte das equipes que conquistaram o ouro nos mundiais de Liverpool, em 2022 e Antuérpia, em 2023.
Em relação aos prêmios individuais, Jones é medalha de prata no geral e barras irregulares, em 2022, e medalha de bronze do mundo geral e barras irregulares, em 2023.
Alice D’Amato – 57.200
Alice D'Amato, uma ginasta artística italiana, de 20 anos, e que tem uma notável carreira. Ela representou a Itália nos jogos Olímpicos de 2020, ganhou a medalha de bronze no Mundial de 2019 e o ouro no Europeu de 2022 integrando a equipe italiana.
Individualmente, Alice é a campeã europeia de 2023, conquistou a medalha de prata em 2022 e a medalha de bronze em 2019, além de ter se destacado nas barras assimétricas. Ela também obteve o terceiro lugar no geral europeu em 2023.
Depois foi a vez de Rebeca Andrade com seu espetacular novo Solo! Pela quarta vez nesse Campeonato (sem contar Treino de Pódio e afins), Rebeca crava sua prova e consegue a incrível nota de 14.500 (D: 6.1 E: 8.400) que a deixou com a prata 🥈atrás de Simone Biles por 0.133! pic.twitter.com/bjNErr8Q5s
— deu vontade de mudar (@LivingLogfire) October 27, 2023
Rebeca Andrade – 57.099
A brasileira vem ganhando destaque no mundo esportivo, após escrever seu nome na história do esporte brasileiro com suas conquistas. Assim como Simone Biles, Rebeca Andrade, 24 anos, também tem uma história de superação que permeia seus feitos.
Paulistana da cidade de Guarulhos, nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, ela conquistou a medalha de ouro inédita no salto e a de prata no solo para o Brasil. Fora que vem arrasando no Pan-Americano 2023 e venceu a americana no Campeonato Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia (Bélgica), prova do sucesso é a sua pontuação de 57.099.
Na realidade, não fui eu quem optou pelo jornalismo, mas sim foi o jornalismo que me escolheu. Sem sombra de dúvidas, essa profissão é como um vasto oceano a ser explorado em suas profundezas; somente assim é possível compreender e apreciar toda a sua magnitude.
