Você sabe quais são os 10 maiores jogadores da história do Santos? Bom, certamente esse é um assunto difícil, ainda mais se tratando de um clube centenário.
Repleto de história, títulos e momentos marcantes, o Santos também é um clube com prato cheio quando falamos de grandes jogadores.
A lista que montamos com os 10 maiores ídolos do Santos Futebol Clube, certamente pode gerar discussão, até porque esse tipo de ranking vai muito do gosto particular de cada um.
As escolha dos jogadores do nosso ranking foram baseadas em alguns pontos importantes, como a relevância e idolatria de cada um perante a torcida, a importância do jogador para o clube, as conquistas, e claro, o talento individual dentro das quatro linhas.
Sem mais papo furado, vamos ao que interessa. Confira:
Maiores jogadores da história do Santos
- Pelé
- Pepe
- Zito
- Coutinho
- Robinho
- Neymar
- Carlos Alberto Torres
- Léo
- Clodoaldo
- Giovanni
Giovanni (10° lugar)
Começamos nossa lista com um jogador que difere um pouco dos nomes restantes. Giovanni Silva de Oliveira, ou apenas Giovanni, é o nome do nosso ranking com menos conquistas com a camisa do Santos.
A década de 90 para o clube santista foi um período marcado pela ausência de títulos importantes — apenas uma Copa Conmebol conquistada, em 1998, torneio de segunda importância para o futebol sul-americano.
Ao mesmo tempo, foi nessa década em que Giovanni mostrou todo seu talento. Meio-campista com estilo clássico, de grande domínio, passes precisos e cirúrgico nas finalizações, Giovanni foi o principal nome do clube durante esse período.
Mesmo ficando apenas dois anos em sua primeira passagem pelo Santos, em 1995-1996, Giovanni obteve números impressionantes, além de grandes atuações individuais, conduzindo o time para o vice no Brasileirão de 1995, e marcando, inclusive, um dos gols do Santos na final.
Também foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1996, indo às redes em 26 oportunidades. Terminou a passagem com 66 gols marcados em apenas 44 jogos.
Giovanni ainda voltou para o Santos em duas oportunidades, em 2005 e 2010. Na última passagem, participou da conquista do título da Copa do Brasil pela equipe praiana e se aposentou no mesmo ano.
No total, foram 80 partidas disputadas e 71 gols marcados. Apesar do pouco tempo atuando pelo Santos, o que fica na memória do torcedor é a saudade de um meia que se diferenciava dos demais, esbanjando categoria e elegância nos gramados da Vila Belmiro.
Clodoaldo (9° lugar)
Na nossa 9ª colocação, inauguramos também a lista dos jogadores que fizeram parte do período mais vencedor da história do Santos. Para começar, temos o ex-volante Clodoaldo, um dos melhores jogadores do Peixe em todos os tempos.
Cria da base santista, Clodoaldo iniciou sua trajetória na Vila Belmiro com apenas 13 anos. Suas primeiras partidas como jogador profissional foram disputadas em 1966, quando ele tinha 16 anos.
O seu grande talento com a bola rapidamente o credenciou para virar titular da equipe praiana. Apesar de muito jovem, Clodoaldo foi importantíssimo em grandes conquistas do Santos durante esse período.
Pelo alvinegro praiano, Clodoaldo conquistou 5 Campeonatos Paulistas (1967, 1968, 1969, 1973 e 1978) e o hexacampeonato do Campeonato Brasileiro, em 1968.
Clodoaldo permaneceu na Vila Belmiro durante 14 anos no time profissional, sempre como um dos grandes nomes da equipe santista. Ao todo foram 510 jogos disputados, 7° jogador que mais atuou com a camisa, e o 9° lugar da nossa lista.
Léo (8° lugar)
Na 8ª colocação, temos Leonardo Lourenço Bastos, mais conhecido como Léo.
Lateral-esquerdo mais vitorioso do Santos neste século, Leo é um dos grandes ídolos da história recente do clube e é um jogador que conquistou tudo na Vila Belmiro, em dois períodos diferentes.
Léo chegou ao Santos em 2000, já com 25 anos. Em 2002, com 27, era um dos mais cascudos da jovem equipe santista, no famoso time dos “meninos da vila”.
Jogando ao lado dos garotos que vinham subindo da categoria de base, Léo era titular e um dos grandes nomes do time que tirou o alvinegro praiano da fila de conquistas de campeonatos nacionais que durava 34 anos, desde 1968.
A conquista do Campeonato Brasileiro de 2002 foi ainda mais marcante na época, já que naquele período os títulos nacionais dos anos 60 ainda não eram considerados oficialmente Campeonatos Brasileiros. Portanto, o peso para a torcida santista era ainda maior.
Dois anos depois, com a mesma base do elenco de 2002, Léo seguiu como titular na conquista de mais um título Brasileiro, em 2004.
Após deixar o Santos, em 2005, e ficar um período atuando pelo Benfica, de Portugal, Léo retornou para o Peixe em 2009, para fazer parte de mais uma geração vitoriosa.
Jogando novamente ao lado de garotos que vinham surgindo e se destacando, Léo era um dos mais experientes do time campeão da Copa do Brasil de 2010, única na história do clube.
Em 2011, Léo também foi fundamental na conquista da Libertadores, primeira do Santos desde 1963, quase 50 anos depois.
Com a camisa santista, Léo conquistou duas vezes o Campeonato Brasileiro (2002 e 2004), a Copa do Brasil (2010), a Libertadores (2011), Recopa Sul-Americana (2012) e o Tri no Campeonatos Paulista (2010, 2011 e 2012).
Léo é também o único jogador dos anos 2000 a estar no Top 10 dos jogadores que mais atuaram pelo Santos. Foram 456 jogos disputados, 9° lugar na classificação dos atletas com mais atuações pelo Peixe, e 8° na lista de maiores jogadores história do Santos.
Carlos Alberto Torres (7° lugar)
Seguindo a nossa lista, temos mais um lateral, só que dessa vez um que atuava pelo lado direito. E como atuava!
Carlos Alberto Torres, o capitão do tricampeonato mundial com a Seleção Brasileira, em 1970, é certamente um dos melhores laterais-direitos de todos os tempos, e com certeza um dos melhores jogadores da história do Santos.
Muito lembrado por erguer a taça da Copa do Mundo de 1970, o “Capita” só chegou a esse patamar pelo que fez nos clubes em que atuou, principalmente com a camisa do Santos.
Após um grande início de carreira com a camisa do Fluminense, Carlos Alberto chegou ao Peixe em 1965, abrilhantando ainda mais o time santista que dominava o cenário nacional e sul-americano do futebol.
Durante o período em que esteve na Vila Belmiro, entre 1965 e 1971, Carlos Alberto disputou 445 jogos, e conquistou grandes títulos, como o Campeonato Paulista (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), o Campeonato Brasileiro (1965 e 1968) e o Torneio Rio-São Paulo (1966).
Neymar (6° lugar)
Na sexta colocação, temos o ídolo mais recente da história santista. Neymar da Silva Santos Júnior, ou apenas Neymar, é desde 2010 o principal nome do futebol brasileiro e foi o grande craque das grandes conquistas do Santos na última década.
Cria da base santista, Neymar estreou no profissional em 2009, quando tinha apenas 17 anos, e rapidamente conseguiu o posto de um dos melhores jogadores do Santos em toda a história.
Apontado como uma das maiores promessas do Brasil já na base do Peixe, Neymar não demorou muito tempo no futebol profissional para confirmar as expectativas em cima dele.
Já em 2010, no seu segundo ano como profissional, conduziu o Santos para a conquista do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, sendo eleito craque dos dois campeonatos, e artilheiro da Copa do Brasil.
Em 2011, mais maduro e encorpado, Neymar já teve seu maior desafio da carreira: a Copa Libertadores. Comandado pelo técnico Muricy Ramalho, um dos técnicos mais vencedores dos últimos anos, o Santos era o favorito para a conquista do título, muito por conta do talento do atacante santista.
O craque mais uma vez não decepcionou e conduziu o Santos para a conquista do título mais importante da história, desde a década de 60. Neymar foi o artilheiro da equipe na competição e também foi eleito o melhor jogador do campeonato.
Entretanto, o Peixe terminou perdendo de 4 x 0 para o Barcelona na decisão do Mundial de Clubes da FIFA.
O atacante deixou o Santos em 2013 para jogar na equipe catalã, tornando-se a venda mais cara da história do futebol brasileiro, com o valor de 88,4 milhões de euros.
No total, Neymar disputou 230 jogos com a camisa do Peixe e marcou 138 gols. Na bagagem, 3 títulos do Campeonato Paulista (2010, 2011 e 2012), Copa do Brasil (2010), Libertadores da América (2011) e Recopa Sul-Americana (2012).
Em 2023, o jogador esteve presente na Vila depois de 10 anos para ver o Santos jogar contra o Audax Italiano do Chile pela Copa Sul-Americana.
Ontem foi difícil expressar meu sentimento… Hoje quando acordei eu sorria sozinho, de felicidade e lembrar que voltei a VILA BELMIRO após 10 anos. O frio na barriga que senti ontem, foi igualzinho ao que senti na minha estreia pelo Peixe… que sensação gostosa! Ontem, eu queria morar ali, naquele sentimento … frio na barriga, torcida gritando meu nome, camisa 11, moicano… quanta historia hein … OBRIGADO SANTOS, EU TE AMO 🖤🤍 #euvoumaseuvolto – escreveu Neymar em suas redes sociais.
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Robinho (5° lugar)
Iniciando o nosso Top 5, temos mais um ídolo recente. Robson de Souza, o Robinho, é um jogador que marcou os anos 2000 para a torcida santista.
Mais um “prata da casa”, Robinho é o grande nome da geração dos “meninos da vila”, que encantaram o Brasil no início da década de 2000.
Em 2002, quando tinha apenas 18 anos, Robinho foi o principal jogador do Santos na conquista do título do Campeonato Brasileiro, repetindo a dose dois anos depois, em 2004.
Nos dois anos em que conduziu o Santos para a conquista dos títulos nacionais, Robinho fez parte da seleção da Bola de Prata da Revista Placar, importante premiação do Campeonato Brasileiro. Em 2004, foi eleito Bola de Ouro da competição, recebendo o prêmio dado ao melhor jogador do campeonato.
Depois de deixar o clube em 2005 para jogar no Real Madrid, Robinho retornou para a Vila em mais duas oportunidades.
Em 2010, foi emprestado ao Santos pela primeira vez e permaneceu na equipe praiana por cerca de 8 meses. Nesse período, formou dupla de ataque com o jovem Neymar, parceria que rendeu o título Paulista daquele ano e a conquista inédita da Copa do Brasil.
No total, Robinho entrou em campo pelo Santos em 245 jogos, anotando 109 gols. As conquistas e as atuações individuais do “rei da pedalada”, certamente marcaram o clube, e o 5° lugar no nosso ranking.
O jogador foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de estupro na Itália. Na época, Robinho defendia as cores do Milan. Atualmente, o ex-atacante aguarda decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o pedido de homologação da pena no Brasil.
Coutinho (4° lugar)
O quarto lugar traz de volta a geração mais vitoriosa da história do Santos, e nossa lista permanecerá naquele período até o final.
Para começar, temos o “gênio da pequena área”, Antônio Wilson Honório, mais conhecido como Coutinho, um dos maiores ídolos do Santos em todos os tempos.
Cria da base, Coutinho começou sua trajetória no Santos em 1958, com apenas 14 anos, sendo o jogador mais jovem a entrar em campo com a camisa santista. O craque permaneceu por lá até 1968 e, posteriormente, retornou ao clube em 1970, após um ano ausente da Vila Belmiro.
Nesse período em que esteve no alvinegro praiano, Coutinho fez parte de um dos maiores clubes da história do futebol mundial e formou um dos trios de ataque mais marcantes de todos os tempos.
Ao lado de grandes ídolos, alguns que já entraram em nossa lista, e outros que ainda entrarão, Coutinho participou da conquista dos seguintes títulos: Campeonato Brasileiro (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), Libertadores (1962 e 1963), Mundial de Clubes (1962 e 1963), Campeonato Paulista (1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967) e Torneio Rio-São Paulo (1959, 1963, 1964 e 1966).
Com a camisa do Santos, foram 450 jogos disputados e 370 gols marcados. Esses números o tornam o 10° jogador com mais atuações pelo Peixe e 3° maior artilheiro da história do clube.
Zito (3° lugar)
Fugindo um pouco das posições mais ofensivas do campo, é importante destacar também um grande nome que fazia parte do esquadrão imortal santista dos anos 60, mas que atuava na “meiuca”. José Ely de Miranda, o Zito, era o grande maestro da geração de ouro da equipe praiana.
Zito, também apelidado de “gerente”, era o principal líder dentro de campo do fantástico Santos dos anos 60. Está registrado no folclore do futebol, inclusive, que Zito era o único jogador da história do futebol que “peitava” Pelé, o Rei do futebol.
Contratado em 1952, Zito permaneceu na equipe santista até o final da sua carreira, terminada em 1967, 15 anos depois de sua chegada.
Nesse período conquistou tudo. Capitão do Santos nos títulos mais importantes da história do clube, Zito comandou o meio de campo nas conquistas de 9 títulos estaduais, no pentacampeonato Brasileiro (1961 a 1965), além do bicampeonato da Libertadores e do Mundial (1962 e 1963).
Ao todo, Zito disputou 727 jogos com a camisa do Santos, sendo o terceiro jogador com mais atuações no clube da Vila Belmiro.
Pepe (2° lugar)
Na hierarquia dos maiores da história do Santos, o segundo maior é, sem dúvidas, José Macia, o Pepe. Mais um nome da saudosa e brilhante geração dos anos 60 do clube, Pepe é um dos símbolos desse período histórico do alvinegro praiano.
Conhecido como “canhão da vila”, por conta da potência em seus chutes, Pepe era o grande parceiro de ataque de Pelé no Santos.
Atuando toda a sua carreira na Vila Belmiro, de 1954 até 1969, Pepe participou de 741 jogos pelo clube, segundo maior jogador em atuações da história do Santos, e marcou 403 gols, sendo também o segundo maior artilheiro da equipe santista.
Ponta habilidoso e com excelente finalização, Pepe foi fundamental para o domínio do Santos na década de 60, participando ativamente da conquista de 11 Campeonatos Paulistas, de Campeonatos Brasileiros (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968), além do bicampeonato da Libertadores e do Mundial (1962 e 1963).
Pelé (1° lugar)
Ninguém tinha dúvidas de quem seria o primeiro colocado da lista, não é mesmo? Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, é o maior jogador da história do futebol, e como fez praticamente sua carreira inteira no Santos, não tem como estar em outra posição.
Conhecido como o “Rei do Futebol”, Pelé é o maior símbolo do esporte, tanto para o Santos, como para o Brasil inteiro, já que com a camisa da Seleção Brasileira foi o craque da geração que conquistou o tricampeonato da Copa do Mundo (1958, 1962 e 1970).
Pelé dispensa comentários, dominava todos os fundamentos que um meia ou atacante deveria ter. Passe, domínio, finalização, cabeceio, drible. Tudo parecia muito simples para o Rei.
Pelo Santos, Pelé jogou de 1956 até 1974, praticamente 18 anos como jogador profissional do clube que o projetou para o futebol.
O eterno camisa 10 possui os maiores números da história do clube em diversos aspectos. É, por exemplo, o jogador com maior número de atuações, 1116 jogos, e também é o maior artilheiro da história do clube, com 1091 gols marcados.
Com a camisa Santista, Pelé conquistou tudo o que você possa imaginar: são 10 títulos estaduais, 6 títulos do Campeonato Brasileiro, 2 Copas Libertadores e 2 Campeonatos Mundiais.
Como “quem é Rei nunca perde a majestade”, dificilmente alguém alcançará o patamar que Pelé teve no futebol e, principalmente, é bastante improvável que um jogador atinja os números e a idolatria que Pelé teve no Santos.
Por isso é seguro dizer que, o top 1 da nossa lista de maiores jogadores do Santos, certamente não sairá dessa posição tão cedo.
Em 29 de dezembro de 2022, morreu o maior jogador de todos os tempos, o rei Pelé, aos 82 anos de idade. O ex-jogador estava internado no hospital Albert Einstein desde do dia 29 de novembro tratando de uma infecção respiratória depois de contrair Covid-19 e também para reavaliar seu tratamento de câncer de cólon.
Quem morreu foi o Edson; Pelé é eterno. – Juca Kfouri.
E aí, ficou faltando alguém na nossa lista? Comente!
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