A Eurocopa está prestes a começar, e a edição de 2024 promete ser memorável. Disputada na Alemanha, a competição atrai fãs de todo o continente europeu, ansiosos para ver seus jogadores favoritos em ação.
A Eurocopa, agora em sua 17ª edição, tem uma rica história de momentos inesquecíveis e desempenhos impressionantes. Desde a sua criação, o torneio tem sido palco de grandes histórias e jogadores lendários que deixaram uma marca indelével no futebol europeu.
A Alemanha, país anfitrião deste ano, é uma potência histórica na Eurocopa. Com três títulos no currículo (1972, 1980 e 1996), a Alemanha busca quebrar um jejum de quase três décadas sem levantar o troféu. Assim como a Alemanha, a Espanha também possui três títulos da Eurocopa (1964, 2008 e 2012).
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Semifinal da Eurocopa decidida no sorteio
A semifinal da Eurocopa de 1968 entre Itália e União Soviética é uma das mais peculiares e notáveis na história do futebol, sendo a única vez em que uma partida tão avançada em um torneio importante foi decidida por sorteio.
A Eurocopa de 1968 foi realizada na Itália, e esta edição marcou a primeira vez que o torneio foi oficialmente chamado de “Campeonato Europeu de Futebol”.
O formato da competição consistia em um torneio final de quatro equipes, com semifinais, uma disputa pelo terceiro lugar e a grande final.
No dia 5 de junho de 1968, a Itália enfrentou a União Soviética na semifinal, realizada no Estádio San Paolo, em Nápoles. O jogo foi uma batalha árdua, com ambas as equipes exibindo defesas sólidas e poucas chances de gol.
Após 90 minutos regulamentar e 30 minutos de prorrogação, o placar permaneceu inalterado, 0 x 0.
Naquela época, as regras não previam disputas de pênaltis para decidir o vencedor em caso de empate. Portanto, a decisão teve que ser feita por um método que hoje parece quase inimaginável: o sorteio.
Decisão dos capitães
O destino das equipes foi decidido no vestiário, onde os capitães Giacinto Facchetti, da Itália, e Albert Shesternev, da União Soviética, se reuniram com o árbitro e os organizadores do torneio.
Um sorteio com uma moeda decidiu o vencedor. Giacinto Facchetti escolheu “cara” e a sorte sorriu para a Itália, que foi declarada vencedora.
Com a vitória por sorteio, a Itália avançou para a final, onde enfrentou a Iugoslávia. A final também teve sua peculiaridade: o primeiro jogo terminou empatado 1 x 1, e, como não havia regras para desempate com prorrogação ou pênaltis, uma partida de replay foi realizada dois dias depois. A Itália venceu por 2 x 0, conquistando seu primeiro título europeu.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.
