Anderson Varejão, Leandrinho e Tiago Splitter já foram promessas do basquete brasileiro e todos conseguiram entrar no draft da NBA. Escolhidos para a melhor liga do mundo, esses atletas construíram uma bela carreira e alguns chegaram até ao título.
Porém, o Brasil vive uma escassez de atletas na NBA. Somente Gui Santos faz parte de forma recorrente de uma equipe na liga. Mesmo que seja como reserva do Golden State Warriors. Santos também foi o último atleta do país a ser escolhido no draft.
Dessa forma, o Esportelândia preparou um conteúdo completo com sete novas promessas do basquete brasileiro que podem representar o país em um futuro próximo na NBA. Confira!
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Sete promessas do basquete brasileiro para ficar de olho no futuro
- Reynan dos Santos – ala-armador;
- Samis Calderon – ala;
- Eduardo Klafke – ala-armador;
- Lucas Prolla – armador;
- Enrico Borio – ala-pivô;
- Gustavo Alves Guimarães – pivô;
- Gabriel Ferreira – ala-pivô.
Reynan dos Santos
Nascido em 13 de fevereiro de 2004, em Araraquara-SP, Reynan dos Santos é um dos nomes mais conhecidos da nossa lista de promessas do basquete brasileiro. O ala-armador se destacou no início da carreira no Franca com seus 1,95m.
Reynan ficou por três temporadas no Franca e jogou 56 partidas. No entanto, sua saída da equipe foi polêmica, já que o jogador fazia parte do planejamento da equipe em 2023. O jovem trocou o Brasil pela Overtime Elite, uma liga para atletas de 16 até 20 anos nos Estados Unidos.
O paulista atuou por uma temporada no Cold Hearts e logo depois anunciou sua candidatura ao draft da NBA de 2024. Porém, o ala-armador optou por retirar sua inscrição e retornar ao Brasil para atuar pelo Pinheiros.
O movimento do jovem indica uma nova candidatura para o draft de 2025. Reynan é um jogador agressivo no ataque e pode ser comparado com Russell Westbrook em seu início de carreira.
Além disso, o paulista também tem um arremesso confiável do perímetro. Seu grande desafio é na defesa, parte que precisa de algumas melhorias. Pela Seleção Brasileira, atuou nas divisões de base e já fez sua estreia na equipe principal em 2024.
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Samis Calderon
Companheiro de Reynan no Cold Hearts, da Overtime Elite, Samis Calderon nasceu em 25 de novembro de 2004, no Espírito Santo, e é considerado um prospecto de quatro estrelas.
Com 2,03m de altura, o ala chamou muita atenção nos Estados Unidos e recebeu propostas de cinco universidades conceituadas do país. Calderon optou por fechar com Kansas City, considerada uma das melhores faculdades para a temporada de 2025/26.
Figurinha carimbada nas seleções de base, Samis é uma das principais promessas do basquete brasileiro para o futuro. Sua velocidade para cobrir a quadra é um dos seus pontos fortes, assim como um arremesso promissor do perímetro.
O capixaba também se destaca pelo seu físico durante rápidas transições. No caminho da NCAA, o objetivo de Samis Calderon é seguir evoluindo e assim se candidatar ao draft da NBA em breve.
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Eduardo Klafke
Nascido no dia 11 de novembro de 2005, em São Paulo, Eduardo Klafke já é um nome conhecido de quem acompanha as divisões de base. O jovem já atuou pela Seleção Juvenil e é considerado uma das grandes promessas do basquete brasileiro.
Edu é filho do ex-jogador Rogério Klafke e bateu o recorde de jogador mais jovem a atuar no Novo Basquete Brasil [NBB] quando atuava pelo Franca, em 2020. Com 1,95m, o ala-armador é um atleta versátil e que já atua pela NCAA, pelo Ola Miss.
De fato, Klafke é listado como um dos principais nomes para ficar de olho no basquete brasileiro. Seu arremesso do perímetro é um ponto vital de seu jogo, principalmente no catch and shoot.
Além disso, Eduardo também é um atleta com alto Q.I. e tem como destaque sua versatilidade. O ponto de evolução fica por conta de sua verticalidade e da defesa, que ainda precisa melhorar para conseguir espaço em uma liga como a NBA.
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Lucas Prolla
Outra das promessas do basquete brasileiro, Lucas Prolla, também soma passagens pelas seleções juvenis do país. Nascido no dia 3 de novembro de 2004, em Porto Alegre, Prolla tem 1,88m no momento e é mais um atleta que já atua nos Estados Unidos.
Lucas Prolla chamou a atenção de uma das principais universidades do país, a Duquesne, de Pittsburgh, na Pensilvânia. A equipe é atual campeã da Atlantic Conference, uma das 32 conferências da NCAA.
Prolla é visto como um prospecto no mesmo nível dos nomes anteriores e tem como uma de suas características o arremesso do perímetro. O jovem demonstra muita confiança nesse aspecto. Além disso, o gaúcho também é capaz de infiltrar e pontuar das maneiras mais difíceis.
Outro ponto positivo de seu jogo é a raça. Prolla é um atleta que acredita em todas as bolas e força erros dos adversários. Apesar disso, seu físico ainda precisa evoluir, assim como sua defesa.
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Enrico Borio
O ala-pivô Enrico Borio nunca jogou profissionalmente no Brasil. Nascido no dia 17 de janeiro de 2006, o atleta é natural de Curitiba e se mudou com sua família para os Estados Unidos com 16 anos.
Uma das principais promessas do basquete brasileiro, o jovem já atuou pela Seleção e conseguiu se destacar na escola. Dessa forma, Enrico teve interesse de mais de 40 universidades. Sua escolha foi por Jacksonville, que tem um time consistente na NCAA.
Borio tem 2,02m e é um jogador com muito potencial. É capaz de pegar rebotes e marcar com intensidade atletas mais altos. O brasileiro também tem uma boa mobilidade e um arremesso confiável do perímetro que ainda pode evoluir com o tempo.
Atuando em Jacksonville, Enrico vem conquistando minutos interessantes para um novato e é considerado um dos principais prospectos do Brasil nascidos no ano de 2006.
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Gustavo Alves Guimarães
Gustavo Guimarães é o primeiro pivô de nossa lista de promessas do basquete brasileiro. O jovem nasceu em São Paulo, no dia 31 de março de 2006. No entanto, Gustavo mora em Miami desde 2021. Nos Estados Unidos, tem muito destaque em Riviera, sua escola do ensino médio.
Pela equipe, Gustavo já foi campeão estadual da Flórida, sendo eleito o MVP da final. Além disso, o paulista também teve embates com Cameron Boozer, o jogador cotado para ser a primeira escolha do draft da NBA em 2026. Seu sucesso no país vem impressionando a mídia. A ESPN americana colocou Guimarães entre os 25 pivôs para ficar de olho em 2025.
Com 2,15m, Gustavo é uma máquina de tocos. O brasileiro chegou a conseguir 13 em uma só partida do high school. Dessa forma, o grande destaque de seu jogo é na fase defensiva da quadra. Para chegar ao basquete da NBA, o pivô ainda precisa de um longo caminho e precisa melhorar ofensivamente para se tornar um atleta mais interessante no draft.
Membro das seleções de base do Brasil, Guimarães vem recebendo contato de universidades de nível médio nos Estados Unidos e se continuar evoluindo, pode aparecer no draft da NBA em breve.
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Gabriel Ferreira
Por fim, fechamos nossa lista de promessas do basquete brasileiro com Gabriel Ferreira. Natural de Recife, o jovem nasceu no dia 11 de fevereiro de 2006 e, no momento, atua no projeto da NBA Academy no México.
Gabriel é outro atleta que faz parte das categorias de base da Seleção Brasileira. O jovem conta com 2,10m e é um atleta versátil que consegue ajudar nos dois lados da quadra. Seu ponto forte é o jogo de transição, mas também consegue infiltrar e arremessar do perímetro.
Além disso, o brasileiro tem uma característica interessante de posicionamento e gosta de pegar rebotes ofensivos. Na defesa, Gabriel tem mãos ativas e costuma tentar cortar linhas de passes. Além disso, também consegue ajudar com tocos.
Porém, esse recorte é na NBA Academy, onde os jogos não chamam tanta atenção como no high school. Dessa forma, o ponto fraco de Gabriel é a falta de experiência em um nível mais alto de basquete. Uma mudança para os Estados Unidos é fundamental para sua evolução como jogador.
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Agora que você já descobriu algumas das principais promessas do basquete brasileiro, confira também mais conteúdos sobre a modalidade:
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Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.
