O empresário de Felipe Drugovich, Amir Nasr, concedeu uma entrevista sincera ao jornal Estadão e revelou que o problema para o piloto brasileiro entrar na Fórmula 1 não é a falta de dinheiro ou patrocinadores.

Segundo Nasr, a verdadeira questão que atrapalha Drugovich é o número de vagas na categoria. Na opinião do empresário, a Fórmula 1 deveria ter 24 carros e 12 equipes.

Empresário de Felipe Drugovich revela negociações e probabilidades do brasileiro na Fórmula 1 em 2025

Em entrevista ao Estadão, Amir Nasr comentou sobre as chances de Felipe Drugovich conseguir uma vaga na Fórmula 1 para a temporada de 2025:

Esse trabalho é feito ao longo do ano, o tempo inteiro. Então, estou em contato com todas as equipes, mas não começou agora.

Isso nós vamos trabalhando o ano inteiro. É difícil falar, mas hoje eu diria que seria 50% de chance. De 0 a 10, cinco.

A fala do empresário revela um contato com todas as equipes com assentos ainda livres. Isso coloca a Mercedes, que ainda não definiu o substituto de Lewis Hamilton, no radar do piloto brasileiro.

Felipe Drugovich
Felipe Drugovich é piloto da Aston Martin desde 2023 [Icon Sport]
Drugovich também comentou ao Estadão sobre suas chances na Fórmula 1 em 2025 e mostrou otimismo:

Existe chance, sim. Não sei dizer quão grande essa chance é, mas estamos conversando com todas as equipes.

Temos que continuar conversando, sondando as outras equipes para, se tiver uma oportunidade para mim, conseguir abraçar.

Talvez essa chance exista para mim e outros 10 pilotos.

Sobre as dificuldades e a demora para chegar na Fórmula 1, o empresário revelou que patrocinadores nunca foram um problema para Drugovich. A grande questão é a falta de vagas:

Patrocinador não é problema. Temos até mais do que o suficiente. Temos parceiros leais, sólidos, que vão com a gente para onde for.

O problema mesmo é a escassez de vagas. Na minha opinião, tinha que ter pelo menos 24 carros, com 12 equipes na F1.

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