Em uma conversa franca sobre sua trajetória após os anos de glória nas quadras, Adriana Samuel revela seu amor pela gestão esportiva e seu compromisso com projetos sociais. A ex-jogadora, medalhista olímpica em 1996 e 2000, compartilhou seus planos e convicções em uma entrevista exclusiva.
Adriana Samuel: a influência da medalhista olímpica no esporte
Ao ser questionada sobre a possibilidade de ingressar na área de desenvolvimento das bases no vôlei, Adriana foi direta: “Nunca tive interesse pela parte técnica. Sempre amei a área de gestão.” Sua paixão pela concepção e implementação de projetos se destaca como o motor de sua atual empreitada.
Gosto de idealizar projetos e tirá-los do chão… – disse a medalhista olímpica, destacando seu apreço pela criação e execução de iniciativas que transcendem as linhas da quadra.
Essa visão empreendedora é evidente em sua atuação no Time Petrobras, onde desempenha um papel vital na gestão e desenvolvimento de atletas.
Desde então, a medalhista olímpica transformou suas ideias e desejos em realidade, dedicando-se a projetos sociais que refletem sua paixão por fazer a diferença na comunidade.
Sua atuação nos projetos não é apenas uma gestão esportiva eficiente, mas também um compromisso com o desenvolvimento humano e social.
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“Eu já tinha o desejo de trabalhar com projetos sociais e fazer exatamente tudo que faço hoje”, explica Adriana Samuel
Questionada sobre a vocação necessária para atuar na área técnica, Adriana enfatiza: “É um dom ser treinador, é uma missão. E é muito difícil.” Reconhecendo a complexidade do papel, ela ressalta a importância da vocação no treinamento esportivo. No entanto, sua paixão por gestão a levou a trilhar um caminho distinto.
A medalhista olímpica compartilha uma lembrança marcante: a pergunta sobre seu futuro durante a coletiva de imprensa após conquistar a medalha de bronze em Sydney 2000. “Essa é sempre a primeira pergunta que se faz para um atleta que vai se aposentar: Você vai ser técnica? Vai ser treinadora?” Adriana, com convicção, respondeu: “Não. Essa é a única certeza que tenho.”
Hoje, Adriana Samuel olha para trás com satisfação, pois vive sua missão além das quadras.
… naquela época, eu já tinha a ideia e o desejo de trabalhar com projetos sociais e fazer exatamente tudo que faço hoje. – declarou a medalhista olímpica.
Seu legado não se limita aos feitos esportivos, mas se estende à construção de um impacto positivo duradouro, demonstrando que, para alguns, o verdadeiro jogo começa quando as luzes da quadra se apagam.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.