Em um esporte onde a habilidade, a determinação e a resiliência se sobrepõem às adversidades, Iranildo Espíndola surge como uma figura icônica e inspiradora. Com uma carreira repleta de conquistas e superações, o atleta brasileiro de 54 anos continua desafiando os limites do possível no tênis de mesa paralímpico.
Iranildo Espíndola: a lenda viva do tênis de mesa paralímpico
Numa entrevista exclusiva, Iranildo Espíndola compartilhou sua perspectiva sobre o presente e o futuro de sua trajetória no esporte.
Iranildo refletiu sobre o impacto das derrotas em sua jornada, destacando que foram nesses momentos de adversidade que encontrou inspiração para se aprimorar ainda mais.
Embora tenha uma medalha paralímpica por duplas, ele permanece na busca incansável por uma conquista individual que o eluda até então.
O ponto que mais dor valor são as minhas derrotas. Acredito que todo atleta deveria pensar assim, porque foram nas derrotas que tive a paciência de olhar e entender o que precisava melhorar e treinar mais para obter grandes resultados.
Dentre as minhas conquistas, realmente tenho a medalha paralímpica por duplas, mas sigo na luta de uma na categoria individual.
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Iranildo Espíndola reflete sobre aposentadoria
Com um currículo que inclui medalhas em mundiais e uma medalha paralímpica por duplas nos Jogos do Rio 2016, Iranildo Espíndola poderia facilmente reivindicar que já fez o suficiente para garantir seu lugar na história do esporte. No entanto, sua paixão e determinação continuam inabaláveis, impulsionando-o a novos desafios e conquistas.
Tenho todas as medalhas de todos os níveis e teria todos os motivos possíveis para falar olha já fiz tudo, já não tenho muito o que provar, 54 anos de idade… pensa em parar?
Não, eu em nenhum momento da minha carreira pensei em parar. Pelo contrário, sempre pensei do tipo nossa, até onde consigo ir? Até quando meu corpo vai aguentar?
Iranildo Espíndola enfatiza que sua mentalidade é de constante superação e progresso. Apesar de reconhecer que, aos 54 anos, não possui o mesmo vigor físico de décadas passadas, ele está determinado a continuar competindo até onde seu corpo permitir.
Ao longo dos anos até vejo que evolui invés de declinar de nível. Acredito que consegui aumentar ainda mais o nível.
Claro que se eu tivesse caído de nível eu poderia estar pensando em uma aposentadoria, mas isso ainda não passa pela minha cabeça.
É claro que 54 não é o mesmo de 30 ou 20 anos, mas ainda não penso nisso. Quero seguir até onde o corpo permitir.
Iranildo Espíndola personifica a essência do espírito esportivo: determinação inabalável, resiliência frente às adversidades e a busca incessante pela excelência. Sua história inspiradora continua a motivar não apenas aqueles dentro do mundo do tênis de mesa, mas também todos os que encontram força na perseverança e na paixão pelo que fazem.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.