O ano era 2019 e a etapa de Jeffreys Bay recebeu uma de suas finais mais épicas, Gabriel Medina e Italo Ferreira duelaram pelo título nas longas direitas da África do Sul e deram início em uma arrancada que culminou na última bateria da temporada em Pipeline.

O título levou Gabriel Medina até o sétimo lugar do ranking da WSL naquela ocasião, enquanto o vice-campeonato colocou Italo Ferreira na quarta colocação.

Caminho de Medina e Italo até à final

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Reprodução/Instagram.

De fato, Gabriel Medina e Italo Ferreira deram um gostinho do que aconteceria alguns meses depois, com os dois decidindo o evento decisivo da temporada em Pipeline com uma bateria épica.

No entanto, vamos retornar para o evento de Jeffreys Bay na África do Sul. O caminho de Gabriel até à final foi consistente, sempre com médias altas Medina superou Griffin Colapinto, Ryan Callinan, Owen Wright e Kolohe Andino.

Do outro lado, Italo Ferreira fez seu melhor resultado na carreira em J-Bay e precisou bater grandes nomes como Jack Freestone, Kelly Slater, Kanoa Igarashi e Filipe Toledo, que era o atual bicampeão do evento.

Gabriel Medina x Italo Ferreira e a final épica em J-Bay

Na grande decisão, Medina e Italo duelaram pelo troféu de forma intensa pelo troféu.

Italo saiu na frente com uma onda poderosa que marcou 9.10 no critério dos juízes. Em seguida, Medina subiu o nível em uma junção poderosa para chegar perto da perfeição em um 9.73.

Italo voltou a abrir vantagem em outra ondas absurda, chegando na nota 7.67, somando 16.77. No entanto, com pouco mais de cinco minutos sobrando no relógio, Medina deu o golpe fatal em uma onda de 9.77.

Dessa forma, Gabriel Medina venceu com um somatório surreal de 19.50, beirando a perfeição no duelo diante de Italo Ferreira. De quebra, essa ainda foi a primeira vitória de um goofy em J-Bay desde a temporada de 1984.

Italo e Medina “fizeram” a WSL mudar o formato

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ISA/Ben Reed.

Depois de J-Bay, Gabriel Medina e Italo Ferreira conseguiram resultados expressivos e chegaram até o Havaí com boas chances de título mundial.

Os brasileiros seguiam avançando bateria após bateria até acabarem decidindo o título mundial em um confronto direto em um épico Pipeline, com Italo Ferreira levando a melhor e levando seu primeiro troféu pra casa.

Dessa forma, a grande audiência e emoção que gerou essa final em um confronto direto, fez com que a WSL mudasse o formato para algo mais emocionante, e assim surgiu as Finals.

Thiago Felipe Camargo Content Sub-Coordinator

Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.