Sob o comando de Bernardinho, a Seleção Brasileira de vôlei masculino teve um desempenho abaixo do esperado na Liga das Nações. Isso porque terminou a fase classificatória em sétimo lugar.

Além disso, caiu nas quartas de final, sendo derrotada pela Polônia. E o resultado ligou o alerta para a Olimpíada de Paris, que começará em breve.

Os desempenhos recentes da equipe de Bernardinho geraram descontentamento a Marcelo Negrão, ex-jogador de vôlei que fez parte do elenco campeão olímpico em Barcelona, em 1992.

Campeão olímpico faz duras críticas à forma de jogar da Seleção Brasileira

Em entrevista ao podcast Ataque Defesa, o campeão olímpico afirmou que o vôlei está andando para trás em relação ao ataque e com o Brasil não é diferente.

O vôlei deu uma andada para trás em relação ao ataque. E o Brasil está indo nessa mesma onda. Parou de ter essa criação. Quando nós deixamos um legado, de ter essa criação, de fazer com que os jogadores fizessem várias jogadas. O jogador brasileiro sempre foi um cara versátil.

Negrão também ressaltou que isso facilita para adversários fortes, como os Estados Unidos e a Itália. Vale lembrar que, nesta edição da Liga das Nações, o Brasil perdeu para as duas equipes, ambos por 3 sets a 2.

Quando a gente começa a jogar de igual para igual com um americano, italiano, russo, o jogo fica muito igual. E é bom para eles, porque a vida inteira fizeram isso. Se a gente faz a mesma coisa, nunca nos damos bem.

Marcelo Negrão sugere mudanças na equipe de Bernardinho

Ainda durante a entrevista, Marcelo Negrão citou Darlan. Para ele, o fato dele ser mais baixo, o torna mais habilidoso. Além de ter capacidade de atacar uma primeira bola.

Com isso, sugeriu o que o Brasil de Bernardinho precisa fazer para surpreender grandes potências do vôlei mundial.

A gente tem essa condição de mexer. A hora que começar a fazer isso, vai confundir mais os adversários. Enquanto estiver jogando de igual para igual, vai depender de como cada um vai acordar naquele dia.

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