O Brasil se prepara para um dos maiores desafios de sua história no basquete olímpico. Nas quartas de final da Olimpíada de Paris 2024, a Seleção Brasileira enfrentará o temido Dream Team dos Estados Unidos, composto por estrelas como LeBron James e Stephen Curry.
Em meio a essa expectativa de Brasil x EUA na Olimpíada, conversamos com três figuras importantes do selecionado canarinho: Marcelinho Huertas e Mãozinha Pereira, jogadores, e Tiago Splitter, auxiliar técnico. O trio trouxe visões valiosas sobre o que esperar desse confronto épico.
Brasil x EUA na Olimpíada de Paris 2024: craques da Seleção Brasileira opinam
Primeiramente, é preciso ressaltar que o Brasil inteiro já trata o confronto como uma derrota da Seleção Brasileira pelo alto nível técnico dos Estados Unidos.
Marcelinho Huertas, Tiago Splitter e Mãozinha Pereira querem mostrar que o Brasil não tem “jogo fácil”, pelo contrário, é um time de raça, que visa chocar o mundo e fazer história em Paris 2024.
Para Tiago Splitter, o Dream Team é favorito no papel
Perguntado sobre a equipe dos Estados Unidos antes do duelo Brasil x EUA na Olimpíada, Tiago Splitter mencionou LeBron James, Kevin Durant e Anthony Edwards como os principais destaques. No entanto, enfatizou que o sucesso não vem apenas dos nomes renomados, mas da capacidade de atuar como um verdadeiro coletivo.
O time dos Estados Unidos é um time muito forte. No papel, tem diferença, é o time mais forte da Olimpíada. Mas o jogo é jogado e só tem uma bola.
Eles têm jogadores de muito destaque individual, Kevin Durant, Lebron James, Anthony Edwards, que vem jogando muito bem no último ano.
Os times vão ter que se preparar muito bem para conseguir ganhar desse time fortíssimo que é o time dos Estados Unidos.
Humildemente falando, vamos lá para fazer o nosso melhor. Sempre tem uma ambição e isso faz parte do esporte. Sempre temos que pensar no mais alto possível.
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Mãozinha Pereira quer mostrar o valor da Seleção Brasileira
Mãozinha Pereira destacou a importância de LeBron James no esquema dos Estados Unidos. Embora reconheça a experiência e o impacto de LeBron, Mãozinha também aponta que, apesar da idade avançada do astro, ele continua sendo um elemento fundamental. Entretanto, o camisa 45 quer mostrar que o Brasil não é fácil como todo mundo está dizendo.
O LeBron tem muita experiência olímpica. Mesmo o basquete FIBA sendo diferente, ele com certeza já tem experiência e já foi campeão. É o cara que está comandando, lendo a defesa, vendo as coisas. Vai ser bem legal [enfrentar eles].
Espero que a gente jogue contra eles de verdade, só para mostrar como é o nosso jogo e que não é fácil assim: ‘É Brasil, vamos ganhar e já era, sabe?’. Então, acho que vai ser bem legal, espero por eles.
Marcelinho Huertas: preparação, determinação e surpresa
Por sua vez, Marcelinho Huertas abordou o favoritismo americano em Brasil x EUA na Olimpíada de Paris 2024 com uma perspectiva de humildade e determinação. Para Huertas, o time brasileiro pode surpreender:
O favoritismo é deles, como tem que ser, sempre. A gente vai se preparar da melhor maneira que a gente puder para fazer um bom jogo e tentar levar uma surpresa. É para isso que a gente joga. Para isso que a gente treina.
Huertas ressalta a importância de acreditar e aproveitar a oportunidade de enfrentar um desafio do tamanho de Brasil x EUA na Olimpíada para tentar fazer história:
Independente da dificuldade que seja o desafio, a gente tem que acreditar e jogar. Já vimos muita coisa incrível acontecer no esporte e é uma oportunidade. Então, tentaremos fazer valer essa oportunidade e quem sabe fazer história.
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Histórico de confrontos Brasil x EUA pode ser fator motivacional
O confronto entre Brasil x EUA promete ser um dos momentos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos de Paris. Com o Dream Team de LeBron James e a garra brasileira, o jogo será uma verdadeira batalha em quadra. Pelo menos é o que promete o Brasil após jogos intensos contra França, Alemanha e Japão.
A determinação de Huertas e a análise cuidadosa de Mãozinha Pereira mostram que, apesar das dificuldades, a Seleção Brasileira está pronta para enfrentar qualquer desafio e provar seu valor na arena olímpica.
Já Tiago Splitter os apoia com sua experiência de campeão da NBA. Nos últimos dois jogos entre Brasil e Estados Unidos, a Seleção venceu, apesar de não ser o Dream Team do outro lado.
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Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.
