A NBA, ao completar três quartos de século como uma das principais ligas esportivas do mundo, celebra não apenas sua longa história, mas também sua transformação em uma liga verdadeiramente internacional. Saiba mais a seguir.

Uma NBA verdadeiramente globalizada

O processo de globalização, que teve início lentamente e se intensificou na década de noventa, hoje é evidenciado pelo impressionante número de jogadores de dezenas de países diferentes que fazem parte da competição.

A temporada 2021/22 da NBA iniciou com mais de 100 jogadores estrangeiros, e alguns deles não estão apenas fazendo papéis secundários. Os últimos cinco prêmios de MVP foram conquistados por atletas que não nasceram nos Estados Unidos, destacando a crescente influência global na liga.

Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks, venceu em 2019 e 2020, seguido pelo sérvio Nikola Jokic em 2021 e 2022, além do camaronês Joel Embiid em 2023, formando a maior sequência de estrangeiros eleitos como os melhores jogadores da temporada regular.

Desde o primeiro prêmio MVP em 1956, a maioria dos vencedores era composta por jogadores nascidos nos Estados Unidos. Apenas alguns excepcionais estrangeiros, como o pivô nigeriano Hakeem Olajuwon, o canadense Steve Nash e o alemão Dirk Nowitzki, conseguiram conquistar esse prestigioso prêmio.

Desde a chegada dos primeiros jogadores europeus na NBA, o protagonismo dos estrangeiros tem sido intermitente, mas impactante. Nomes como Hakeem Olajuwon, Manu Ginóbili, Tony Parker e Dirk Nowitzki deixaram suas marcas na história da liga, demonstrando que o talento transcende fronteiras.

View this post on Instagram

A post shared by ESPN (@espn)

Você ama esportes? Confira alguns que o Esportelândia cobre:

Africanos ganham mais espaço na NBA

Com apenas 17 anos, Khaman Maluach é uma das principais promessas do basquete africano para a NBA

Khaman Maluach, aos 17 anos de idade, está pronto para escrever seu nome na história do basquete mundial. O jovem talento do Sudão do Sul está pronto para dar o próximo passo em sua jornada rumo ao topo do esporte.

Desde 2021, Maluach tem se aprimorado na NBA Academy Africa, no Senegal, onde foi reconhecido como MVP do acampamento da NBA Basketball Without Borders Africa em agosto. Além disso, ele conquistou um lugar na seleção nacional sênior do Sudão do Sul, tornando-se o terceiro jogador mais jovem na história da Copa do Mundo da FIBA.

Anteriormente programado para se formar no ensino médio em 2025, Maluach agora está sendo cortejado por universidades de renome, como Duke, Kentucky, UCLA, Kansas e Baylor. No entanto, ele também está considerando opções profissionais, como G League Ignite e o programa NBL Next Stars na Austrália.

Ele demonstrou sua versatilidade ao liderar a NBA Academy Africa nas eliminatórias da Basketball Africa League (BAL) com médias impressionantes de 21 pontos, 15,5 rebotes e 4,5 bloqueios, além de um notável aproveitamento de 40% nos arremessos de 3 pontos.

Ulrich Chomche é considerado a próxima joia do basquete camoronês

Enquanto Maluach continua sua ascensão meteórica, outro jovem talento africano está despertando o interesse dos olheiros da NBA. Ulrich Chomche, de 18 anos, está brilhando na Basketball Africa League (BAL) pelo Rwanda Energy Group (REG) e é considerado o próximo grande nome do basquete camaronês.

Joakim Noah, lenda do Chicago Bulls e investidor da NBA Africa, elogiou Chomche como a “força de luta e esperança” de seu país.

Com seu talento inegável e ética de trabalho excepcional, Chomche está destinado a seguir os passos dos grandes astros do basquete africano, como Joel Embiid e Pascal Siakam.

Enquanto a NBA continua a se expandir globalmente, jovens talentos como Khaman Maluach e Ulrich Chomche se preparam para seguir os passos dos grandes ícones do basquete internacional.

Com determinação, trabalho duro e um pouco de sorte, esses jovens atletas podem alcançar grandeza e inspirar uma nova geração de talentos em todo o continente africano.

Que tal se aprofundar no mundo esportivo e ir além? Confira aqui no Esportelândia:

O fim da dinastia americana? Africanos e europeus dominam a NBA

Jamis Gomes Jr.

Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.