Representantes da CBK (Confederação Brasileira de Karatê) estiveram presentes no COB Expo e conversaram com o Esportelândia.

Luiz Carlos Cardoso, diretor de finanças da Confederação Brasileira de Karatê (CBK) e presidente da Federação Cearense de Karatê (FCK), respondeu a perguntas sobre o atual momento da modalidade no Brasil, a influência de obras como Karate Kid e como o aspecto psicológico influencia no esporte. Confira.

CBK aponta evolução da modalidade no Brasil

 

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Em relação ao apoio, existe uma variação muito grande de estado para estado. Alguns estados têm oferecido um bom suporte para as federações, enquanto outros não contribuem em nada, e isso faz uma grande diferença.

Em relação ao desempenho dos atletas, hoje temos uma seleção brasileira composta por mais de 18 estados. Isso significa que temos atletas de 18 estados ou mais representando a seleção brasileira. Isso prova que o potencial do Karatê está distribuído por todo o Brasil.

Voltando ao assunto anterior, às vezes um estado não consegue crescer mais devido à falta de apoio do próprio estado. No entanto, isso não é motivo para desistir; pelo contrário, é um motivo para trabalhar ainda mais…

Segundo o diretor, a Confederação tem trabalhado em parceria com as federações para desenvolver cada estado, independentemente do apoio governamental ou da falta dele.

Legado de obras como Karate Kid na modalidade esportiva

Divulgação/Netflix
Divulgação/Netflix

A série da Netflix chamada Cobra Kai, derivada dos filmes de Karate Kid, despertou o interesse de muitas pessoas em praticar Karatê.

Essa série se tornou muito popular entre o público jovem nos últimos anos. Enquanto a série produzia suas temporadas em sequência, era outra prova de que o sucesso era significativo.

O diretor de finanças da CBK destacou em conversa com o Esportelândia esse aumento nas federações de Karatê após o surgimento da série.

Sim, com certeza. Porque a televisão é o grande veículo de comunicação, e o que ela coloca na mídia se torna uma moda.

As pessoas seguem as tendências, mas o grande público do karatê não é aquele que segue a moda, mas sim aquele que valoriza sua eficiência e o que ele oferece aos jovens, crianças, adolescentes, adultos e até mesmo aos idosos.

O alto rendimento no karatê tem trazido resultados muito positivos para o Brasil e torna nossa vitrine, que é o alto desempenho, ainda mais brilhante.

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CBK opina sobre aspecto psicológico no esporte

Divulgação/@karate_do_brasil
Divulgação/@karate_do_brasil

Após a pandemia, o aspecto psicológico de muitos atletas e, de forma geral, de muitas pessoas, acabou sendo abalado.

Os esportes de artes marciais geralmente têm uma forte ênfase no aspecto psicológico, e Luiz Carlos opinou quando perguntado sobre a influência dessa área no contexto do karatê.

Isso é uma realidade… O trauma após a pandemia realmente é algo bem significativo, e o esporte como um todo ele trabalha exatamente a quebra desse mal que a pandemia deixou, e o karatê não é diferente.

Até porque, durante uma aula de karatê, como a gente está podendo ver ali, a parte concentração, a parte determinação e vários outros fatores são muito trabalhados e, em função desse trabalho, com certeza, consegue debelar o que ficou da pandemia. – finalizou Luiz Carlos Cardoso, diretor de finanças da Confederação Brasileira de Karatê (CBK) e presidente da Federação Cearense de Karatê (FCK).

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