Roque Bravo é professor de Jiu-Jitsu e Muay Thai, porém, além disso, ele é experiente no assunto de rede social.
No seu Instagram, por exemplo, Bravo coleciona mais de 13 mil seguidores com mais de mil publicações realizadas. Além disso, ele possui um podcast onde conversa com atletas e especialistas dos esportes.
Diante de tal conhecimento, Roque Bravo concedeu entrevista exclusiva ao Esportelândia relatando a importâncias das redes sociais para os atletas de todas as modalidades.
Um atleta precisa ter rede social? Entenda a importância
Antes de mais nada, é importante dizer que Roque Bravo irá realizar uma série de lives no seu canal do Youtube sobre a importância das redes sociais nos dias 14, 15 e 16 de julho.
Assim, ele já comentou um pouco sobre o objetivo central das aulas que irá passar para os alunos que querem aprender mais sobre este assunto.
A ideia é conscientizar os treinadores e professores da importância de um atleta ter uma rede social profissional. E profissional em que sentido? Onde ele poste coisas referentes a modalidade, a arte marcial que ele pratica, a pessoa dele profissional.
Ainda sobre esse sentido, Bravo destacou que alguns atletas, por mais ativos que sejam nas redes sociais, acabam errando a entrega de conteúdo e fugindo do foco principal.
Sobre isso, o professor destacou que alguns pontos, como o âmbito familiar, não são necessários em uma rede social de atleta que busca patrocínio.
As pessoas colocam muitas coisas pessoais, como o âmbito familiar. São coisas que não tem nada a ver com o esporte e a sua opinião pessoal pode influenciar diretamente na decisão de uma marca em te apoiar ou não.
Claro que a insígnia sobre as redes sociais pode deixar muitas dúvidas, ainda mais para quem não está acostumado com isso. Porém, de fato, uma boa interação pode gerar ótimos frutos.
O atleta tem que enxergar que ele é a imagem de uma marca. E dependendo do que ele posta e fala, isso pode influenciar na decisão do CEO em contratá-lo ou fechar um patrocínio.
As lives do Roque Bravo – Como aprender a ter uma rede social forte?
Na questão das lives, que, repetindo, serão transmitidas nos dias 14, 15 e 16 de julho, Roque admitiu o real objetivo das mesmas visando criar um ambiente favorável para o competidor crescer fora do meio esportivo.
A ideia dessas lives é ensinar aos treinadores e atletas a formar uma rede social onde seja atrativo para o potencial patrocinador. O atleta tem que treinar, é importante ter uma equipe de mídia por trás onde essa equipe vai se preocupar em ter foto de qualidade, um post de qualidade, uma filmagem de qualidade e tratar assuntos pertinentes à modalidade.
No mesmo assunto, Bravo afirmou que não é necessário ter uma equipe por trás. Afinal, se o atleta contar com a ajuda do pai, mãe ou até mesmo da namorada, já o ajudará a crescer nas redes de um jeito profissional.
Tendo um perfil profissional, o atleta poderá ser bem-visto para uma marca. Ele estará postando somente coisas relacionadas a marca dele, o nome dele, as coisas da modalidade.
A relação entre patrocínio e rede social
Por mais que muitos fãs e esportistas ainda tenham certo preconceito com as redes sociais, Roque Bravo afirmou ser por meio delas onde se consegue viver do esporte.
Afinal, como ele mesmo encerrou a matéria, nenhuma empresa iria contratar um competidor apenas por seu resultado no esporte. Toda a negociação é baseada em entrega e negociações de produtos.
O importante é que o atleta entenda que para ele conseguir patrocínio, ele precisa ser bem-visto pela marca. Afinal, ninguém dá dinheiro para ninguém. A gente fecha acordos porque a marca quer retorno financeiro.
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Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.