A Seleção Brasileira feminina de vôlei garantiu a classificação em 1º lugar no grupo C, mas o prêmio não foi exatamente o esperado. Pelo contrário: o time caiu no lado mais difícil da chave do Mundial 2025 e terá um caminho duríssimo até a final.

Logo nas oitavas de final, o Brasil encara a República Dominicana. Se vencer, terá pela frente uma pedreira: China, bicampeã mundial, ou França, que já complicou a vida das brasileiras na VNL e na fase de grupos do torneio. E o cenário só piora conforme avança.

Seleção Brasileira cai do lado mais difícil do chaveamento do Mundial

O chaveamento definiu que o Brasil terá adversários fortíssimos em todas as fases do mata-mata. Após a República Dominicana nas oitavas, que terá pela frente um dos 5 técnicos brasileiros do torneio, Marcos Kwiek, avançando o duelo seguinte deve ser contra a China ou a França, ambas adversárias complicadas.

Primeiramente, as chinesas são bicampeãs mundiais. Se o jogo for contra a França, pode ser uma terceira batalha de cinco sets em menos de três meses, já que foi um 3 x 2 na VNL 2025 e outro 3 x 2 no último domingo.

Caso avance até a semifinal, a Seleção deve encarar Bélgica, Polônia, Alemanha ou Itália. O cenário mais provável é o reencontro com as italianas, que foram algozes do Brasil na final da VNL 2025 por 3 x 1 e também na fase de grupos do Mundial, por 3 x 0.

Semifinal promete ser eletrizante

Itália e Brasil têm feito confrontos cada vez mais intensos. Apesar das vitórias recentes, a equipe italiana conta com Paola Egonu, que pode decidir jogos sozinha.

Se não bastar, sua reserva, Antropova, seria titular da Seleção Brasileira, por exemplo. Uma semifinal contra a Azzurra teria todos os ingredientes de uma final antecipada.

Final pode ser contra Japão, Sérvia ou EUA

Na grande decisão, os possíveis rivais são Japão, Sérvia ou Estados Unidos. O Japão surge como o mais provável, já que vem crescendo a cada torneio e impondo muitas dificuldades ao Brasil.

Inclusive, várias jogadoras brasileiras, inclusive Gabi Guimarães, já afirmou que as adversárias mais difíceis são as japonesas, tricampeãs mundiais. Se vier a Sérvia, o alívio não é menor, já que são as atuais bicampeãs. EUA foi campeão em 2014.

Brasil precisará de regularidade máxima

O caminho é o mais complicado possível, mas o time de Zé Roberto tem mostrado evolução. Jogadoras como Gabi, Júlia Bergmann, Kisy e Rosamaria serão fundamentais para manter o alto nível e enfrentar uma maratona de jogos decisivos.

Quem será o primeiro adversário do Brasil no mata-mata?

O Brasil estreia no mata-mata contra a República Dominicana, pelas oitavas de final. O jogo será no domingo (31), às 10h30 (horário de Brasília).

Qual pode ser o caminho do Brasil até a final do Mundial?

O Brasil terá pela frente República Dominicana, depois China ou França nas quartas, Itália (mais provável) nas semifinais e, se avançar, Japão, Sérvia ou Estados Unidos na final. Veja os possíveis cenários:

  • Oitavas: República Dominicana
  • Quartas: China ou França*
  • Semifinais: Itália* x Alemanha ou Polônia* x Bélgica
  • Final: Holanda x Sérvia*; Japão* x Tailândia; EUA* x Canadá; Turquia* x Eslovênia

Por que o chaveamento do Brasil é considerado o mais difícil?

Porque todas as 4 potências do torneio ficaram do mesmo lado da chave: Itália (1º), Brasil (2º), Polônia (3º) e China (4º). Já do outro lado estão seleções mais acessíveis, como Tailândia (18º), Canadá (12º) e Eslovênia (20º).

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Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.