A Superliga Masculina de Vôlei 2022/23 terminou, mas alguns acontecimentos na grande decisão continuam rendendo. Após o término da  disputa do torneio a relação entre o Conselho de Ética do COB (CECOB) e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) estremeceu de vez.

Dessa maneira, o momento turbulento entre o Conselho e a Confederação continua. Nesta quinta-feira (11), o CECOB deu o prazo de um dia para a CBV voltar atrás de suas últimas decisões. Este acontecimento ocasionaria na amenização das punições impostas pelo Conselho de Ética.

Relembre o caso

Primeiramente, Wallace, oposto do Sada Cruzeiro e do Brasil, foi suspenso pelo Conselho de Ética do COB por 90 dias e o impediu de jogar pela seleção por um ano. Ou seja, o atleta ficaria impedido de atuar na Superliga Masculina vigente. Porém, a defesa do oposto conseguiu uma liminar junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que ele pudesse entrar em quadra e defender o Sada Cruzeiro. Desse modo, Wallace atuou na final do torneio.

Posteriormente, Comitê de Ética do COB anunciou o aumento da pena do jogador para 5 anos. E também puniu a CBV com a perda de repasse de verba por seis meses. Após esse ocorrido, várias críticas foram feitas e a Confederação buscou maneiras de se defender. Por fim, na terça-feira (9), a CBV, buscando reverter a punição sofrida, entrou na justiça comum contra o CECOB. 

O Prazo dado a CBV

Nesse ínterim, a Confederação Brasileira de Vôlei foi descredenciada do COB. Sendo assim, além de perder o repasse de verbas durante seis meses, o COB irá assumir a gestão do esporte. A saber, as documentações já estão prontas.

Por outro lado, o CECOB concedeu, até sexta-feira (12), a chance da CBV voltar atrás de suas ações. Desse modo, a organização solicita que a Confederação assuma que Wallace não poderia atuar na decisão da Superliga Masculina de Vôlei 2022/23. Além disso, anule a partida final da disputa. Sendo assim, se isso acontecer, uma reunião do Conselho poderia ser convocada e as decisões sejam alteradas.