Em recente entrevista ao podcast Inteligência LTDA., apresentado por Rodrigo Villela, os especialistas em fisiculturismo, Coach Rubens Gomes e Rodrigo Góes, apresentaram suas versões sobre um futuro altamente esperançoso dentro do cenário nacional do bodybuiliding.
Ambos os convidados expressaram falas positivas visando o cenário do fisiculturismo nacional dentro de alguns anos e mostram otimismo quando o assunto é a genética brasileira dentro do mundo dos esportes.
Vale dizer, antes de mais nada, que Coach Rubens e Rodrigo Góes possuem grande local de fala sobre o assunto. Enquanto Rubens é um dos maiores árbitros de fisiculturismo dentro do Brasil e um experiente treinador, Góes tem experiência como ex-atleta e agora vive o fisiculturismo como coach.
Como o Brasil pode dominar o fisiculturismo dentro de alguns anos?
O Brasil, de acordo com os especialistas, tem todos os motivos necessários para conseguir, sem grandes esforços, ser o país número um do fisiculturismo dentro das grandes competições.
De acordo com Rodrigo Góes, nosso país se destaca, principalmente, pelo fato de trazer uma mistura de raças histórica.
Eu acho que o Brasil vai dominar o esporte! O Brasil é uma mistura de raças, nossa genética é fenomenal. Onde tem investimento, o Brasil se destaca.
Ou seja, enquanto países asiáticos, por exemplo, trazem uma genética muito bem estabelecida, o Brasil tem uma flora cultural que revela grandes promessas do fisiculturismo em larga escala, o que, quando se trata de hipertrofia muscular, é altamente benéfico.
A nossa genética é fantástica! Eu acho que o futuro do Brasil é brilhante no bodybuilding, tanto no natural quanto no hormonizado, porque está crescendo muito.
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O outro lado da moeda
Porém, Rubens levantou que existe um outro lado da moeda que pode trazer uma consequência negativa para o desempenho do país em grandes competições do fisiculturismo, como o Mr. Olympia.
Talvez, a gente nunca seja o líder por conta da questão monetária da coisa.
E então, Góes completou com outra questão que pode ser um real impeditivo.
Monetária e política. Porque eu acho que eles não vão querer um Mr. Olympia só com brasileiros.
Mesmo diante de tais “problemas”, é fato que o Brasil, por conta do crescimento evidente do fisiculturismo no aspecto nacional nos últimos anos, seja, muito em breve, a potência mundial do bodybuilding e lidere as principais competições do esporte.
Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.