A jogadora da seleção brasileira de basquete, Clarissa dos Santos, utilizou as redes sociais no último domingo (11) para fazer um alerta a respeito dos dirigentes do basquete feminino. Segundo a pivô, em sua passagem por diferentes equipes, se depara com o uso abusivo das pessoas que regem o esporte.
A atleta salientou que existe por parte de alguns dirigentes e de comissão técnica, em sua maioria masculina, uma tentativa de controle da vida das atletas fora da quadra e questiona se existe o mesmo tratamento no basquete masculino.
Era pra ser apenas um vídeo de dancinha e tchau, buuuuut. Nos últimos dias tenho me deparado com alguns questionamentos sobre como funciona o relacionamento de alguns dirigentes do basquete feminino conosco, atletas. Durante todos esses anos em diferentes clubes, me deparo com o uso abusivo do poder da hierarquia.
Alguns desses dirigentes, juntamente com a comissão técnica, que é majoritariamente masculina, se acham no direito de controlar a vida das atletas no extra quadra. Será que no basquete masculino acontece a mesma coisa?!
Os atletas são questionados e proibidos de encontrar com seus amigos e familiares num pós jogo perdido, ou num jogo ganho, mas que jogaram mal?!
Será que rolam chantagens emocionais com os atletas do masculino?!
Será que rola essa necessidade de controlar e mostrar poder?! Tem muitos “serás” e a resposta pra todos eles é : NÃO , NÃO É IGUAL.
Muito difícil encontrar uma comissão que de fato consegue separar profissional do pessoal dentro desse espaço. O jogo sempre evolui mas, as pessoas seguem iguais.
Enquanto as coisas não mudam por aqui, continuo com a esperança que mulheres e homens tenham o mesmo tratamento e as mesmas condições no esporte.
Vida longa ao Basquete Feminino !
Nascido em São Luís do Maranhão, com formação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Amante dos esportes e da escrita.