Red Bull lidera o campeonato de construtores e está perto de ser campeão neste ano da Fórmula 1.
A temporada de 2022 tem sido de encher os olhos para os taurinos, até o momento foram 16 corridas, com 12 vitórias, 20 pódios e 6 poles da equipe.
A influência de Max Verstappen na atual temporada
Max Verstappen tem vivido em alto desempenho e até o GP de Monza (16ª etapa) foram 11 vitórias dele, e apenas uma no GP de Mônaco de seu companheiro Sergio Pérez. O piloto holandês caminha para seu bicampeonato levando junto o forte e veloz carro da equipe austríaca.
A equipe se encontra em 1º lugar no Mundial de Construtores, com 545 pontos, 139 pontos a frente da sua principal rival da temporada a Ferrari, e tem tudo para levar seu 5º troféu, este que não conquista desde 2013.
O avassalador touro com rodas da Red Bull
Contudo, o grande desempenho da equipe não se dá apenas ao fato de sua joia estar brilhando, mas também ao seu carro, o RB18.
Apesar do início do ano começar com três abandonos entre as três primeiras corridas, a equipe deu a volta por cima e colocou o carro no lugar.
Em Silverstone no GP da Inglaterra, houve um pacote de atualizações que trouxe ao carro melhora no fluxo de ar para a asa traseira e um eficiente uso do efeito solo (diminuindo o arrasto em retas e em altas velocidades), fatores que melhoraram ainda mais o desempenho do carro, há também uma nova atualização do chassi a caminho, para o GP de Singapura, que fará com que pese 4kg a menos, trazendo ainda mais performance.
RB18 rockin' it 💙 #GivesYouWings pic.twitter.com/EPPs9JgM51
— Oracle Red Bull Racing (@redbullracing) September 24, 2022
Outro fator que contou bastante para o ótimo desempenho do carro foi não ter sofrido com o efeito Porpoising (fenômeno que aparece geralmente em trechos de alta velocidade, qual fazem o carros trepidarem, ou seja, ficarem quicando no chão) desde o início da temporada, enquanto suas rivais sim, principalmente a Mercedes que sofreu muito, até tendo que levantar o assoalho do carro em alguns centímetros perdendo, assim, desempenho.
Nem tudo são flores
Em contrapartida, o mexicano Sergio Pérez não tem vivido boa fase nas últimas corridas, apesar de sua atual posição de terceiro lugar no campeonato de pilotos, Checo apareceu no pódio apenas duas vezes nas últimas seis corridas, alternando principalmente entre as 4ª, 5ª e 6ª posições.
Pés no chão dentro da equipe
O chefe da equipe austríaca Christian Horner falou sobre as corridas restantes e a possibilidade de vencer as 6 corridas restantes:
“Isso seria pedir muito. Há uma enorme variedade de circuitos. Singapura, comparando com Monza, tem o maior número de curvas no calendário. É uma pista de rua, irregular. Então, o desafio é muito diferente.”
Christian ainda completou:
“Estamos em uma grande posição no campeonato. Mas vamos ser agressivos em cada corrida e fazer o melhor que pudermos para que os pontos venham por conta própria. Fomos rápidos em Spa, Zandvoort, Monza e até mesmo em Budapeste. Então, em traçados variados o carro tem performado bem.”
Congelamento de Motores da Fórmula 1 e uma possível hegemonia
A soberania da Red Bull pode durar mais que apenas essa temporada, com a mudança de regulamento para 2026, a FIA decidiu “congelar os motores”, ou seja as especificações de motor dessa temporada durarão por quatro temporadas completas, até o fim de 2025.
Medida foi tomada para que as fabricantes possam focar no desenvolvimento das unidades de potência para o regulamento de 2026.
Desta forma, a Red Bull continuará usando seus motores com a Marca Red Bull Powertrains (RBPT), originalmente motores Honda, apenas renomeados após a saída dos japoneses como fornecedores oficiais.
E, mantendo Max Verstappen com um bom carro, melhor ou até competitivo com as outras, a equipe tem tudo para se manter no topo nos próximos anos.
Com uma mão na taça
Para quem acompanha desde o início da temporada, o crescimento da Red Bull e sua constância são claras, a equipe só não esteve no pódio em uma oportunidade no GP de Bahrain (1ª corrida da temporada), de lá para cá estiveram no pódio em todas as oportunidades, sendo em cinco delas com os dois pilotos na premiação.
Levando em consideração que ainda haverá melhorias no chassi como dito acima, e provável melhora no desempenho, a Red Bull caminha a passos largos para ser campeão mundial de Fórmula 1, colocando seu principal piloto como bicampeão mundial.
Foto destaque: Divulgação / Twitter Oracle Red Bull Racing
Sou Igor, tenho 25 anos, atualmente morando em Curitiba, sou administrador de uma empresa de assessoria de financiamento imobiliário e sou amante de esportes, especialmente futebol e fórmula 1.