No próximo final de semana, a Fórmula 1 vem até o Brasil para o Grande Prêmio de São Paulo. Uma das paixões do país, o automobilismo carrega a bandeira verde-amarela através de Rubens Barrichello, um dos principais pilotos da história nacional.

Aos 51 anos, Rubinho continua correndo nas pistas pela Stock Car, tendo ingressado na categoria em 2013 após uma passagem de uma temporada pela Fórmula Indy, no ano anterior. O piloto é bicampeão da Stock.

Em meio a esse cenário, a F1 prepara uma homenagem para Barrichello no GP de Interlagos.

A homenagem da Fórmula 1 para Rubens Barrichello

Segundo o UOL Esportes, a homenagem da Fórmula 1 para Rubinho Barrichello se dá pelos 30 anos da estreia do piloto na categoria. Em 1993, o brasileiro, então com 20 anos, fez sua primeiro corrida pela Jordan no GP da África do Sul, na abertura daquela temporada.

De forma surpreendente, Barrichello classificou na 14ª posição do grid de Kyalami. Vale lembrar que, à época, a F1 contava com 26 pilotos. Contudo, devido a um problema no câmbio, o brasileiro acabou abandonando a prova na 32ª volta.

Poucas semanas depois, o piloto correu em casa pela primeira vez. Em entrevista à revista oficial do GP São Paulo, Rubens relembrou como foi sua experiência inédita com Interlagos correndo na Fórmula 1:

“Naquela época, as equipes menores tinham mais dificuldade com a confiabilidade do carro no início do campeonato. Interlagos era uma das primeiras provas do calendário e a gente chegava de mãos atadas. Tanto que eu tive um problema hidráulico no Brasil. Mas a alegria de participar de um evento em casa foi demais”.

Ao todo, o piloto brasileiro disputou 332 provas na categoria, sendo 19 no Brasil. Além da Jordan, Rubinho teve passagens por Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams. A longeva trajetória na F1 rendeu momentos marcantes em Interlagos.

Em 1999, Barrichello liderou o GP São Paulo por 23 voltas com a Stewart, levando os fãs à loucura nas arquibancadas. Contudo, o carro sofreu uma quebra no motor e o piloto brasileiro e não venceu a corrida.

Já na Ferrari, em 2003, Rubens Barrichello conseguiu a pole position no classificatório. Sò que a vitória na corrida não veio por conta de um erro da equipe, que errou no cálculo do combustível e deixou o piloto sem gasolina a oito voltas do fim, quando ele liderava o GP.

O brasileiro ainda largou em 1º em outras duas oportunidades: 2004, pela Ferrair e 2009, pela Brawn. Entretanto, Rubinho acabou ficando em 3º e em 9º, respectivamente, nas provas.

Querido no paddock, a homenagem da Fórmula 1 ao piloto brasileiro é mais do que justa, e a tendência é que ex-colegas, ex-mecânicos e a torcida faça a festa por ele.