A pugilista Bia Ferreira é bicampeã mundial no boxe olímpico. Seu primeiro título veio em 2019 e, após umas tentativas frustradas, a pugilista conquistou o segundo mundial em 2023, em Nova Déli, na Índia.
Na época, inclusive, atingiu algumas marcas inéditas, como, por exemplo, ser a primeira brasileira bicampeã mundial.
Bia Ferreira se prepara para primeiro mundial no profissional
Em mais um passo importante de sua carreira no boxe, Bia Ferreira, que está na expectativa de disputar os Jogos Olímpicos de Paris, neste ano, deve disputar o cinturão da categoria 135 lbs (61,235kg) da International Boxing Federation (IBF).
A atleta segue uma carreira híbrida, dividindo seu foco entre o boxe olímpico e o profissional. E vem se destacando nos dois.
Ver essa foto no Instagram
E, na tentativa de conquistar este cinturão no profissional, Bia desafiou a inglesa Caroline Dubois, que é a líder do ranking na categoria.
No entanto, por conta de outros compromissos, a atleta recusou o convite. Assim como fez Rhiannon Dixon, que também é inglesa.
Com isso, a expectativa é que o duelo seja contra a atleta sérvia Jelena Janicijevic, que ainda não respondeu ao convite de Bia Ferreira.
Caso haja uma nova recusa, o “plano D” será atleta argentina Yanina del Carmen Lescano, de acordo com o ranking da IBF.
Bia Ferreira relembra bicampeonato mundial
Em entrevista exclusiva ao Esportelândia, Bia Ferreira relembrou a conquista do bicampeonato mundial. A pugilista também ressaltou a importância da conquista para sua carreira no boxe.
Foi um campeonato especial, pois meu primeiro mundial foi na Índia, e não consegui sair com a medalha. Voltar lá e conseguir sair com a medalha, é incrível. Foi muito importante para minha carreira. Com certeza, reacendeu toda essa vontade de querer estar na competição e trazer essa medalha dourada.
Em seguida, Bia Ferreira revelou qual a relação entre os dois títulos mundiais:
A gente volta com a responsabilidade imensa depois de ser campeã. Você leva um alvo nas costas. Mas, me mantive bem. É muito bom estar na briga esse tempo todo. O difícil não é chegar e, sim, manter entre as melhores.
Repórter no Esportelândia. Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia e PL Brasil. Está no Esportelândia desde 2021.