Filha do boxeador bicampeão brasileiro Raimundo Oliveira Ferreira, Beatriz Ferreira teve um ano de 2023 para ficar na memória. A pugilista, que teve seu pai como primeiro treinador, vem de ótimos resultados até chegar ao patamar atual.

Em 2018, foi campeã dos Jogos Sul-Americanos Cochabamba. No ano seguinte, foi campeã dos Jogos Pan-Americanos, em Lima, no Peru, e campeã mundial na Rússia.

Já em 2020, disputou os Jogos Olímpicos em Tóquio, no Japão, e marcou seu nome na história do esporte ao se tornar a primeira brasileira a disputar uma final olímpica da modalidade. No entanto, ficou com a medalha de prata.

Beatriz Ferreira conquista o topo duas vezes

Neste ano, Beatriz Ferreira campeã em duas competições, no Campeonato Mundial e nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile. No Mundial, que ocorreu no Uzbequistão, a pugilista, número 1 no ranking do mundo, venceu a colombiana Angie Paola Valdez Pana na categoria 60 quilos.

Com isso, se tornou a primeira atleta do Brasil a disputar três finais seguidas da competição. Após conquistar o título em 2019, havia ficado com a prata ano passado. Mas voltou a ser campeã.

Nos Jogos Pan-Americanos, Beatriz Ferreira chegou a sua segunda medalha de ouro na competição. Inclusive, vencendo novamente a adversária colombiana Angie Valdez.

Pugilista segue fazendo história

Após as conquistas, Beatriz Ferreira segue em busca de mais vitórias. Assim, no início deste mês, chegou a sua quarta vitória no boxe profissional ao superar a americana Destiny Jones. Aliás, por nocaute, no oitavo assalto.

Assim, a pugilista baiana está invicta, com quatro vitórias. Duas dessas vitórias foram por nocautes, enquanto as outras duas foram por pontos.

No próximo ano, a atleta baiana tem como principal meta a medalha de ouro na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que será realizada em Paris, na França. E a vaga para Beatriz Ferreira já está garantida.