A equipe do Sesi-SP encerrou sua campanha na Superliga após derrota para Itambé Minas por 3 x 0 na UniBH. O time mineiro manteve o controle da partida com Vissoto e William em momentos que Éder Carbonera e companhia apertaram para fechar o set.
Mesmo com a derrota, o central de 39 anos conversou com o Esportelândia sobre função como referência na equipe, além dos pontos-chave para a derrota na UniBH.
Éder Carbonera comenta detalhes sobre eliminação
Acho que faltou um pouco de experiência de jogar num momento decisivo. William e Vissotto comandaram o time muito bem em relação a isso e a gente acabou cometendo alguns erros no final que nesse nível não dá. — disse Éder Carbonera ao Esportelândia.
A partida contra o Itambé Minas em casa foi bem mais apertada. Sesi-SP perdeu a partida por 3 x 2 e deixou escapar a chance de abrir a série melhor de três. Os jogadores do Sesi sabiam que levar a decisão para UniBH seria uma missão difícil. Com a oportunidade de fechar as quartas de final em casa pelo segundo jogo, Minas foi empurrado pela torcida e não perdoou.
Um 3 x 0 enganoso. Apesar de vencer em menos sets, o jogo teve seus momentos de emoção e o tradicional time paulista quase fechou o segundo set. Ao todo foram parciais de 25 x 22, 25 x 23 e 25 x 22.
No entanto, com atuações de destaque de Honorato, Vissotto e William, entre outros, o Itambé Minas se uniu a torcida para fechar a série na primeira partida em casa e manter o sonho vivo.
Em última análise da partida, Éder sentiu a equipe “um pouquinho menos vibrante que na partida de São Paulo” e essa falta de vibração na reta final dos sets pesou.
Foram sets com dois, três pontos de diferença e é uma bolinha, é um ponto que acaba determinando uma vitória. Infelizmente não deu para gente.
Éder Carbonera sobre papel de referência no time
É a nossa função. O Murilo, eu… o tempo inteiro ali tentando ajudar e como capitão da equipe, a gente tenta passar isso para os jovens. Momentos que ainda não vivenciaram e damos dicas para evitar certos erros. — disse Éder, camisa 16 do Sesi-SP.
Carbonera disse que “quanto mais velho vai ficando, tem mais memórias, momentos que participou na carreira, tanto bons como ruins”.
Essa bagagem, como o próprio diz, ajuda na hora das instruções. O central lembra que inúmeras vezes precisou realizar movimentos ultra decisivos.
…Tudo isso te traz uma bagagem para nesse momento fora que, por exemplo, se eu sacar num 24 x 23… Já fiz isso centenas de vezes, não é a primeira ou segunda vez como um garoto aí da base.
Então, por já ter passado várias vezes por isso, te dá uma tranquilidade do que não fazer e não tentar ser o herói nessas horas, como já fiz no passado.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.